Homem e a Moda
As ideologias mudam por conformidades e discordâncias da sociedade em seu tempo mas os conceitos históricos e filosóficos, não. Nem mesmo se queimarem todos os livros do mundo sobre os assuntos.
O que está faltando no Brasil de hoje é o respeito, a educação, responsabilidades e os limites no mundo real e no virtual desde a infância para todo mundo.
Ainda na cidade do Rio de Janeiro como em todas grandes cidades injustas culturais consumidoras e socialmente sufocadas pelo mundo, existe uma conexão cultural magica entre o que aparece na televisão, principalmente nas novelas e os novos hábitos de consumo espalhados nas favelas e periferias. A moda quando explode, pega, agrada e minimamente se transforma em semelhante de baixo custo mas conservando o impacto visual e a identidade, mesmo que por um período efêmero.
Quem faz da vida uma passarela, apenas desfila, esquecendo-se que é bem melhor ser "modelo" do que manequim.
Roupas foram feitas para vestir não para enfeitar o interior de um guarda-roupa ou ainda serem apenas um objeto de status que não usamos mas amamos dizer que possuímos.
Vestir-se deve ser uma coisa boa, permitir movimento, reconhecimento no que se vê no espelho, confiança e paz de espírito.
Se maltrata e lhe deixa infeliz ou insegura, você precisa rever se está a se vestir para si, para a sua vida e propósitos ou apenas para impressionar outras pessoas.
Muitas pessoas buscando uma aparência elegante... deveriam começar domando a língua e parando de falar mal da forma de se vestir do outro. A elegância começa onde termina a ignorância e o preconceito e reside onde há o respeito pelos demais e seus espaços. É sobre ser você mesma e se expressar, mas também é sobre se adaptar quando necessário.
A roupa feia da vitrine vende mais do que a bonita dentro da loja, e essa é uma ótima forma de se vender o que está fora de moda.
Quando eu era menino tinha tempo de tudo, todo ano tinha as temporadas. De repente começava o tempo de jogar bola de gude, tempo também de pião, de empinar papagaio, de criar peixe beta pra botar pra brigar, mas, eu não botava não, tinha pena dos bichinhos, e no final, que graça tinha, o peixe bonito, do rabão, super colorido, bem tratado, quando postos em luta, saindo "ratados", convalido, quase mortos, aquela coisa triste. Criava mais por gosto mesmo, exibição, em meia garrafa cortadas, artesanais aquários. Depois do mesmo modo que vinha, do nada, repentinamente, ia. E eu ficava sozinho no mundo com meu brinquedo. Ai batia uma angustia, um desassossego, uma enorme sensação de abandono, culpa, parava também. Era quando eu seguia moda, era igual aos outros. Hoje não ligo muito pra isso, não me incomoda se estou sozinho no mundo, se só eu sou assim ou assado, desse jeito ou não, der vontade, me sinta confortável, o que manda a consciência, o que me apraz.
Nenhuma Cultura é superior que outra entretanto antes do pente chegar à África, o cabelo dos africanos já andava arrumado à moda dos seus ancestrais
Talento nem sempre é o que vende. Passar por obstáculos que vão testar sua fé é o passo automático para o estrelato. É imprescindível evoluir.
Sapatos e acessórios são importantes para mim porque, com eles, todo mundo usa o manequim de uma modelo.
Não estou interessado no que já fiz. Estou interessado só no que estou fazendo, no que pode ser inspirado.