Homem e a Moda
A terceirização
Terceirizar virou moda hoje em dia, hoje em dia e com a ajuda do neoliberalismo. A terceirização pode ser caracterizada de diversas formas, mas é mais comum citar a terceirização nos serviços, e está cada vez mais inserido nos serviços públicos e nas esferas do poder.
Terceirizar significa contratação de terceiros, ou seja, de outros para a realização de serviços, racionalizar custos, economizar recursos, mas em outras palavras também pode significar a incompetência, ignorância, covardia, facilitação de desvios de verba, acordos indecorosos, imoral, antiético, enfim, são tantos que as pessoas não entendem e preferem se abster desse assunto.
Se eu falar pra Dona Genoveva que trabalha na cozinha da minha antiga escola que ela é terceirizada ela pode até me bater achando que estou xingando-a, outras senhoras como a Dona Genoveva até sabem que são terceirizadas e sentem orgulho de serem, é porque na verdade elas não sabem o que é terceirização.
A única coisa que não se terceiriza é o eleitor, o eleitor é único, é especial, não se pode racionalizar, não se pode economizar, nem deixar que outro tome conta dele. O eleitor é o “meu nobre”, é o “meu bom”, é o “meu camarada”, “meu parceiro”, “gente fina”, “meu peixe”, mas ele só tem essas qualidades em período eleitoral.
Quando jovens, adaptamos nossos cabelos aos penteados da moda; quando envelhecemos, adaptamos os penteados aos cabelos existentes.
SODADE DE OCÊ, MEU CAIPIRINHA
(Tânia Mara Camargo)
Tô cá preparanu um brodó
I iscutano a moda di Tunicu
E Tinocu.
Mai a minha vitrola é di
Pilia.
Tenhu um monti di elepê
Caipira.
Nóis num sabi qui qui é
200 voigts,
acá num teim Luiz, só
lampiaun.
As ropa é tudu passada
Nu ferru di brasa, dus
Carvaun qui sobra du fugaun.
Só tomo banhu di bacia, ´
É taum bão,
Tchecu, tchecu...
Cum água du poçu.
Sei das coisa bunita i di
Televisaun quandu a
Madinha Tânia mi leva
Lá na casa dela.
Tem tudinhu, ela é muderna.
Óia, ce vai tê qui mi insiná
A usá as máquina.
Vi o recrame das Casa Baia,
Lá só teim genti fina i cada
Treco isquisito,
Mai funciona.
Se ocê comprá essas coisa preu,
Vô virá madami.
Vai sobra tempu pra nóis vivê
Di chamegu.
Valei-me Santo Antonho,
Finarmente vô pô ocê di pé.
Tava cansadu de vivê di cabeça
Pra baixu né Santinhu!
E de repente os milhares de pares de sapatos,as inúmeras peças de roupa da moda,os infinitos elogios e o quarto feito sobe medida não se encaixava mais,não tinha mais graça caminhar entre os cômodos sentindo o cheiro de perfume importado.
Tudo o que ela tinha era pouco perto do que ela desejava.Nem ouro,nem aplausos.
...Um pouquinho de amor e nenhuma solidão.
Não preciso vestir roupas caras, usar cordão de ouro ou andar na moda para ter valor diante da vida. Me visto com minhas qualidades, uso meus valores, não abandono minha essência. Etiquetas são máscaras, a moda sempre passa, mas o valor da vida não tem dinheiro que pague.
Em qualquer estação você pode escolher as cores para cada uma delas, mas a do amor nunca cai de moda; esta sim tem estilo próprio e sempre brilha em todos os desfiles. Aliás, pode se permite usar em qualquer ocasião.
Não prego o Calvinismo, não sou Protestante, nem adepto de reformistas. Não sigo a moda religiosa nem nomes de Igrejas. Minha doutrina é a Bíblia, meu combustível é a fé, minha vida é a placa da Igreja!
E Pouco a Pouco a frieza se Apossou dos Corações Mortais, e o Bordão de não Amar Virou Moda nos Corpos Licenciosos
O que me torna um ser humano?
Vestir roupas que estão na moda?
Dançar músicas com tamanha vulgaridade?
Ser formada em medicina, arquitetura ou em direito?
O que me torna um ser humano perfeito?
Uma simples aula de etiqueta?
Vestir máscara de fulana boazinha?
Ou sair na rua, dizendo que creio em Deus?
O que me torna um ser humano? O que me faz ser eu?
Dizer mentiras, para ser bajulada?
Fingir que amo, para ser amada?
Não ser ninguém, apenas uma máscara!
Parece estar na moda as pessoas brincarem de ''ter um relacionamento sério'' e dispararem poesias de amor para todos os lados. A busca desenfreada e irracional por um ''amor perfeito'' (utopia) condiciona o indivíduo ao descontrole pessoal e, talvez por este motivo, haja tantas pessoas colocando-se em segundo plano nas próprias prioridades. Não há nada mais parvo.
O início é sempre uma fantasia: encontra o amor, diz que o(a) ama incondicionalmente e que será para sempre... Depois, lança para o alto e espera que caia novamente em suas mãos, como se fosse um objeto sob efeito de forças. Mas, se não cair, sem problemas, o coração melhora com a velocidade do som e outra pessoa surge com a velocidade da luz. Não se perde tempo. É tudo muito rápido! Bem contemporâneo.
Pra que respeitar o conceito de amor, de relacionamento, de ser humano, de tempo e de maturidade? Já se foi o tempo em que o amor era singular e o homem mais maduro. Para muitos é e continuará sendo o eterno e divertido jogo do ''Vamos arriscar... vamos curtir''.
Já vi pião fazer musica boa, musica que da muito dinheiro, encheu os borso, vi tião fazer uma moda tão boa que chorei nas primeiras notas, diferente da moda do pião a moda do tião eu lembrarei, até o dia que eu fô morrê.