Hoje quero Ouvir eu te Amo

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Como é bom desligar-se do tempo
Ouvir os pássaros, sentir o vento
Dar espaço pra mente, olhar adentro
Ligar-se somente ao presente momento

►Diário De Uma Jovem

Faça-me um favor, vá embora
Você me magoou, não desejo ouvir mais histórias
Meus olhos, cegos, acreditavam que foste de verdade
Há aqueles que me alertaram, mas não tive a maldade
Te perdoo se confessar que me enganou
Meu coração a ti foi sincero, a ti se entregou
A estrela que me visitava todas as noites, hoje não brilha
Dói tanto que me encontro sem uma luz guia
Quero que vá e não volte jamais, acabou-se meu dia
Leve junto a ti as lembranças de nossa alegria
E assim a culpa justa para a minha família
Não quero que meu pai tenha repúdio de sua filha
Rasgarei este papel do diário e te darei,
Apenas para que saiba como acabaste com minha vida.

Acreditei em um camaleão,
Que se adaptou aos meus olhos, e alcançou meu coração
A inocência foi a fresta em minha armadura de obediência
Dei-lhe tudo que pediu, mas você me iludiu
No dia seguinte te procurei, mas você sumiu
Meus olhos ardentes por conta das mil lágrimas frequentes
Me sinto só, me vejo com uma corda em meu pescoço em forma de nó
Acabou-se meu mundo, sinto como se meu corpo estivesse sujo
Você destruiu o que eu pensava ser mágico, especial
Transformou o dia que deveria ser fantástico, em trágico
Gostaria de dizer, mas não consigo impedir o tremer de meus lábios,
Mas jamais verei um garoto como sendo um ser simpático
Deste pensamento simplório eu me desfaço.

Meu choro alcançou a Lua
Disse a mim que ela fora testemunha
E que devo tentar me abraçar a luz tua.

Já não sou mais pura,
A culpa é minha e sua
Não sei se terei forças para encarar meu pai,
Pois meu espírito não está em paz
Queria te ver apenas para gritar que te odeio
Me sinto inútil, quero apenas permanecer sobre a cama
Estou com medo da minha mãe me dizer que não mais me ama.

Ainda reflito as palavras que lhe escutei dizer
E agora vejo como a minha vida estava bem antes de você aparecer
Ontem perdi, hoje não irei mais te ver
Agarrarei o travesseiro e deixarei as lágrimas saírem,
Sobre o rosto borrado com o rímel, que dia terrível
Parece até que não tem fim, como um loop infinito
Eu só quero dormir, não desejo ver ninguém, só quero sumir
Para o dia de hoje eu simplesmente irei desistir
A dor que sinto está me impedindo de sorrir,
Está me impedindo de voltar a ser feliz.

Agora não sei o que fazer
Dos olhos que irão me julgar, quero apenas me esconder
Pensava, e sonhava, com contos de fadas
Mas este mundo fora totalmente destruído
Suas conversas comigo eram apenas pensando em alcançar "aquilo"
Porém, eu ainda acreditava que houvesse um certo brilho
Me enganei terrivelmente, agora sei disso
Quero apenas fechar meus olhos e não pensar mais nisso
Pois minha vida agora se transformou em um redemoinho,
Que me prende em más decisões
Sem jamais permitir a entrada da felicidade em meu coração
Vá embora, o que estava querendo, você já conseguiu
Não me faça chorar mais, você realmente me feriu.

Para muitos, um narrador inteligente é aquele que fala o que esses gostam de ouvir.

A covardia é surda e só ouve o que quer ouvir. A covardia é cega, só enxerga o que quer ver.
A covardia é sobretudo, covarde. Prefere sempre a infelicidade ao que lutar com coragem para viver plenamente Feliz.
Porque até a infelicidade do lado de quem se ama te faz feliz. Pelo simples fato de está ali, ao lado da pessoa, da única pessoa a quem você amou e que vai amar por toda a vida.
Se sacrificar é opção, sacrificar o outro é maldição.

"Não há melhor calmante que ORAR, tampouco maior estimulante que ouvir a VOZ do Abba te falar."

—By Coelhinha

Só um amor puro e verdadeiro, sabe interpretar silêncio e ouvir sentimentos.

NA PELE DO CERRADO (soneto)

Pulsa mais do que se pode ouvir
Vário mais do que deve imaginar
Mas, não se pode nele se banhar
Sem nele o teu chão os pés sentir

Aqui, pois, o céu é do azul do mar
Teu horizonte na vastidão a reluzir
Num encarnado que nós faz ouvir
Tons no vento no buriti a ressonar

O contraste é somente pra iludir
Hibernando e, encantado o olhar
No árido inverno dos ipês a florir

Num espetáculo que vai embalar
Do marrom ao virente a se colorir
Pele do cerrado, agridoce poetar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Obrigada por me aguentar !!

Por suportar minhas loucuras, ouvir minhas filosofias, me escutar sem julgar, me animar e me apoiar sempre, dar bronca se necessário.

Por estar sempre perto, mesmo distante. Por me entender e me amar assim, do jeitinho que sou.

Obrigada por fazer parte da minha vida.

Feliz dia dos amigos

Vou pra algum lugar
Onde possa recordar
Ouvir o canto dos pássaros
Deitar na grama
Na sombra de uma árvore
Sonhar acordado

Lá pra onde vou
O nascer do sol leva esperança
O som do riacho me adormece
Lugar de brisa mansa
Me acalma
Ouvir o sussurro do vento
E nos sonhos mais lindos
Sonhar que posso voar

Lá onde vou
Tristeza não entra

Tire um tempo para ouvir seu coração, nem sempre a razão tem toda razão...

EU ME RENDO A TI

Deus, eu ouvir dizer que tu ampara os desprezados, que cura os angustiados... Por isso reuni as minhas últimas forças e vim. Aceita? É um coração em pedaços. Desculpa, isso é tudo o que tenho para te oferecer. Mas se quiseres, podes me refazer e me acolher naqueles braços que se abriram para o mundo. Tu estava lá suportando tudo, pois podia olhar para o futuro e contemplar o meu presente estado, sabia que um dia eu iria precisar da tua ajuda. Senhor, cá estou, me olha agora. Sei que não sou nada que desperte desejo, mas tu vês em mim algum proveito? Deus, eu preciso de ânimo para continuar e nem sei qual rumo tomar. Mostra-me o caminho, dê sentido a minha vida, eu preciso ser alguém. O que queres que eu seja? Tens algum plano para a minha vida? Não me deixe a mercê de mim mesmo, já provei que não sei me cuidar, não existe salvação noutro lugar. Acredito que não estou aqui por acaso, porque estive tão longe a ponto de não ter capacidade para te buscar. Alguém me disse que, na verdade, foste Tu que me atraíste; então dá-me o teu perdão. Em nome do teu filho Jesus Cristo, eu imploro que me aceite. Eu me rendo a ti.

— Jucelya McAllister

Só quero um rádio e um rap para ouvir
para a minha arte tropa poder evoluir.

Meu coração como de costume é gelado, mas ao ouvir tua suave voz, ele aquece como um fogão a lenha no inverno, acompanho de um bom mate amargo para cultivar nosso amor.

O Menino a Mãe e o Radio
O menino que adorava ouvir rádio com sua mãe, era um radio de madeira com um passarinho e as letras ABC Voz de Ouro, era grande e demorava ligar e ficava em cima de um móvel na cozinha onde a mãe costumava passar horas ouvindo, o menino ficava ao lado de sua mãe observando ela cantar junto com o radio, o menino ficava vendo a mãe cozinhar, lavar roupas e limpar a casa, mas sempre ouvindo radio, ele adorava ver sua mãe cantar com seu olhar fraterno ensinando com muita paciência todos os deveres da casa, ele a acompanhava de mãos dadas em todos os lugares que costumavam ir e sempre ouvindo os conselhos e ensinamentos de comportamento e educação, assim o menino fora criado com sua mãe cantando com o radio, eram varias canções, várias novelas, um programa que tinha um burro (teimoso), uma vaquinha (malhada) e tinha uma voz que dizia É o Zé Bétio e batia em panelas dizendo acorda já são 06:00hs era quando o menino acordava para ir a escola, quando nas férias costumava passar na casa de uma tia e seus (10 primos (as)), sua tia também adorava ouvir radio, mas só de musicas caipira, o menino se divertia com uma Dupla de Japoneses Caipira que cantavam com sotaque muito engraçado, seus primos tinha radinho de pilha e costumavam dormir com ele na beirada da cama, o menino achava legal e queria ter um também, mas sabia que sua mãe não podia comprar, era um artigo de luxo e caro, mas o menino aproveitava o radio do primo quando ele não estava, durante o dia costumava brincar em campo de futebol do outro lado da rua e aos fundo do campo uma mata fechada onde junto com seus primos costumavam explorar, mas só até uma nascente de água onde se refrescavam, não iam muito adiante com medo de se perderem, brincavam de cipó nas árvores feitos tarzam, em uma de suas férias o menino não brincou na mata por medo de um acampamento Cigano que lá estavam, ele ficava por horas na janela do quarto da sua tia que dava pra ver melhor o acampamento, seus primos mais velhos lhe contou histórias sobre os Ciganos pegarem criancinhas, foi a primeira vez que o menino viu um acampamento e ficou com medo, mas era muito bom a convivência com seus primos e primas, a noite o menino era o último a pedir a benção de sua tia que também era sua madrinha, o menino deitava em um dos quartos e contava para si esperando sua vez da benção 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e então ele gritava benção madrinha e ficava esperando “Deus lhe Abençoe, era uma vida simples que o menino tinha, mas era muito feliz com tudo que tinha, com o amor de sua família e assim o menino se divertia, escutava radio e até decorava algumas musicas, como a que tocava todos os dias na radio (RONNIE VON - A PRAÇA), foram muitas canções, o menino queria escrever musicas ou até cantar tocando seu violão de plástico com poucas cordas, mas tinha mesmo era vontade de ter seu próprio radinho de pilha para embalar seu sono, apesar de ouvir todos os dias ao lado de sua mãe que cantava com o radio, ela tinha a voz bonita e um longo cabelo preto com tranças que o menino ajudava fazer, nesta época era comum ver os homens (Operários) com um radinho de pilha segurando contra a orelha e o menino observava as cores, modelos e tamanho, comparando com o grande radio de madeira de sua mãe, e como uma caixinha tão pequena podia tocar as mesmas musicas já que não tinha fio para ligar na tomada, eram muitas coisas que se passava na cabeça do menino que não conseguia entender e tudo era, “Como, porque”, no mundo de uma criança há inocência, curiosidade, querem ser muitas coisas, querem saber o que não entendem, não há maldades as que têm foram posta por adultos, assim o menino passava seus dias ao lado de sua mãe com um radio de madeira ABC, até que um dia sua mãe parou de cantar, o radio parou de tocar e o menino parou de ouvir “A Praça” e sem ter tido a oportunidade de ter o seu próprio radinho de pilha, mas o menino sabe que sua mãe ainda gostaria de se sentar ao seu lado e ouvir e cantar o seu velho radio de madeira, assim como o menino adoraria ouvir sua Mãe cantar:
“A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim, tudo é igual, mas estou triste porque não tenho você perto de mim”...
(mas o menino sempre visita sua mãe).
(Ricardo Cardoso)

"" Você precisa sentar ao meu lado, ouvir o que tenho a dizer e sentir o quanto é especial...

Gosto de pessoas que sabem sentir e ouvir o vento, gente que sabe sentir os cheiros das coisas, pessoas que sabem capturar a alma.
Porque são pessoas de verdade, que tem doçura, que tem sensibilidade e que tem amor.

Frase do dia 03/05/2017

Para criticar precisa saber se está preparado para ouvir o que os outros pensam sobre ti.

Paz, é aumentar a percepção interior a ponto de ouvir a própria inquietação e fazer parar.

Te ver, Ouvir e Amar

Que bom seria eu te ver
bem de perto.
Te ouvir, ver dos teus lábios,
o movimento, e dos teus olhos
o encanto que são.
Bem próximo de ti ficar, e bem
lentamente , minha mão na tua
pegar.
Emprestar de ti teu perfume,
para comigo tua essência trazer.
Ah! em isso sempre eu penso.
Que bom seria te ver.

Roldão Aires


Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

E sabe o quê? Ninguém quer ouvir esse tipo de coisa. Ninguém quer ouvir você falar que está com medo, ou com dor, ou apavorado com a possibilidade de morrer por causa de alguma infecção aleatória e estúpida. Ninguém quer ouvir sobre como é saber que você nunca mais fará sexo, nunca mais comerá algo que você mesmo preparou, nunca vai segurar seu próprio filho nos braços. Ninguém quer saber que às vezes me sinto claustrofóbico estando nesta cadeira que tenho vontade de gritar feito louco só de pensar em passar mais um dia assim.