Hoje eu Digo que não Volto mais
Desista!
Não me espere outra vez, não volto mais aí, não tente me ligar não quero ouvir tua voz. Tuas mensagens serão apagadas antes mesmo de serem lidas. Não insista em me encontrar, porque eu vou sair quando ver você chegando.
Desista! Por Deus não te quero mais. Cansei de ser teu brinquedo, enjoei dessa brincadeira... Essa fase acabou e acabou com ela a vontade de ser tua, de ter você. Te proponho uma saída, a melhor pra você: apague meu nome da tua agenda, esqueça meu número, acabe com meus rastros, destrua minhas pistas, não quero que se aproxime de novo, porque mesmo se fizer eu vou te evitar. Não gosto desse jogo, não preciso disso pra viver.
Tire minha imagem dos seus pensamentos e acabe com tudo que te faz lembrar que eu existo, depois queime meus bilhetes e rasgue todas as nossas fotos, não guarde nenhuma lembrança minha, vai ser melhor pra nós dois.
Esqueci que fui tua, com tuas marcas dei fim; limpei meus arquivos, já destruí tudo, tudo... Agora nada mais me faz lembrar você, hoje vejo que você é passado e eu tô querendo viver um futuro. Futuro esse em que você não está incluído. Doeu muito tudo o que já passei, o que eu senti por você era intenso, muito forte mesmo.
Porém hoje eu sinto leveza na alma em saber que consegui superar. E sabe que bem no fundo eu vibro por saber que agora quem sofre é você. Dá até uma vontade de dizer "bem-feito". Mas não é necessário porque você mesmo sabe que eu virei o jogo. Então seja maduro o suficiente pra entender que nossa história teve fim.
Cresci muito com dores, com teu desprezo e tua arrogância e aprendi a gostar do que me faz bem; deixei de querer te entender. Você não era pra mim e hoje eu não sou pra você. Meu orgulho você feriu, e por tua causa me tornei fria, mas a vida dá voltas e hoje estou bem e não guardo mágoas. Não te quero mal, não desejo que sofra, apenas peço que me esqueça e de uma vez por todas entenda que eu não te quero mais.
E se eu for, não volto mais. Então, faça tudo para não me perder. E vem me perdendo lentamente nos detalhes.
Não volto mais.....
Possivelmente nunca mais nos veremos...e o tempo vai tratar de me apagar das tuas lembranças...
Março 2017
Eu esqueço de tudo, me perco no mundo sem você. Lá fora não volto mais, pois o meu lugar é do seu lado
E quando eu for embora, não volto mais. Mas a questão é que eu nunca vou. E entre as minhas quases idas você sempre me terá aqui.
... Viajei, não volto mais
Viajei por todas estações
E todas respiravam o mesmo âmago
E viajei mundo numa noite de quarta
Enquanto o grito desesperado ecoava intenso
Nos becos dum hospício solitário.
Viajei a primavera,
E desabrochei de vez,
Corri por campos belos e renasci
Das cinzas orgânicas fertilizando o jardim
E das cachoeiras de prantos derramados
Reluzindo o belo marfim das ruas intercaladas
Onde o som dos carros interrompe o silêncio das madrugadas.
Viajei o verão,
E me conheci de falsos calores,
Transpirei as infelicidades e nunca mais as vi
E me perdi em noites quentes mal dormidas
Do cerrado horizonte e das formigas.
Dormindo debaixo do meu travesseiro
Incapaz de sustentar meu pior pesadelo:
Minha solidão sórdida a cheiro de essências rosadas.
Viajei o outono,
Padeci milhares de anos até o triunfo real
Caí repetidas vezes ao solo seco e mortal
E sentia teu gosto doce até nos talheres de metal
O gosto das marcas e fluidos na cama,
E dos sonhos lúcidos de amor carnal
Viajei o inverno,
Congelei os dedos quando toquei a face.
E necrosei meus tecidos respirando o ar da aurora
Numa peregrinação pelo recomeço,
Procurando um canto quente de neve branca
Para reescrever minha estória melancólica
Em preto e em branco no gelo permanente.
Sou como um pássaro se você segurar forte eu morro,
mas se você soltar eu voo e não volto mais!
Agora se você me deixar pousar no teu coração,
com delicadeza e amor,fico pra sempre!!
Vatapá do Cerrado
Um dia ele chegou e disse:
— Acabou! Não volto mais.
Saí da caixa das comodidades e perguntei:
— Por quê?
Ele disse:
— Não sei, falta... Tempero.
Saí depenada na partilha, minha única herança:
Um velho livro de receitas.
Mas havia um sentido ao acontecido:
Casa dividida
Filhos partindo
Amigos indecisos
Família desconfiada
E eu sozinha...
...e o pior, ser acusada de ser sem tempero!
Realmente, naquele lugar, não havia espaço para que eu pudesse descarnar minha alma e retemperar minha vida.
Passei pelo quarto de minha AVÓ, que disse:
— Tenha fé! Se tivesse pernas lhe acompanharia.
Parti.
De lembranças: mudas de alecrim, coentro, manjericão, ora-pro-nobis.
Talvez a outra fosse assim:
Com a boca besuntada de manteiga de cacau, escorrendo ignorância, pele cor de açafrão de tanto vadiar ao sol, cabelos negros como tinta de lula.
Mas...
Eu tinha as faces cor de pimenta rosa e um modo de fazer diferente.
Precisava remexer e fazer um VATAPÁ e mostrar a todos que o amanhã é outro dia.
Desossei uma galinha, desfiei sua carne e modifiquei meu "penteado".
Coloquei um quilo de camarão, imaginando que o mar é grande...
Deitei azeite de dendê em abundância para lustrar meu ego.
Despejei leite de coco, pensando que o vento no coqueiral, vira a qualquer hora.
Apertei os tomates maduros para que não sangrassem antes da hora.
Piquei e chorei junto às cebolas e acreditei que elas exorcizam o ambiente.
Com parcimônia no sal (à gosto) e acreditei em Deus e na criação.
Usei alho em lâminas para espantar a inveja
Salsas e cebolinhas trituradas para dizer que tenho tempero.
Abracei a azeitona para dar um toque aveludado à vida
Troquei... era hora... o amendoim dominado pela suavidade do baru do cerrado e acreditei no equilíbrio do sabor.
Retemperei e acreditei na receita, estava tudo pronto... mesa posta e farinha de mandioca para engrossar minha intuição.
Cansada, eu agora, precisava de um banho, de um mergulho. No quintal uma banheira jazia também abandonada.
Lustrei vida nova a ela. Forrei com alecrim para perfumar meu corpo.
Cerrei as vistas de curiosos, com lençóis, para que não criticassem minha nudez e filtrassem somente bons ventos;
Mergulhei!
E foi assim: era fim de outono, as folhas caíram na virada da tarde.
Pétalas coloridas inundaram a banheira e eu me senti importante com tantos confetes!
Na verdade, ele me perdeu, o tempo avisou que as folhas velhas cairiam, dando lugar às folhas verdejantes e elas inundaram a banheira. E eu cheirando a alecrim, engatei uma nova estação e pensei:
“Amor requentado
amigo reconciliado
nunca dão um bom-bocado”
Aceite e acredite na sua receita.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Eu não volto mais, eu não quero mais
Vou fazer assim
Eu prefiro a morte sorrindo do que ter a vida chorando
Esta cruz que vou carregando
Eu vou largar
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