Hoje estou
Hoje estou leve
Levinha
Levíssima!
Trago no corpo cheiros de lavanda
Nos cabelos flores de laranjeira
E na alma, doçuras de um sonho de amor...
Hoje estou sem paciência!
Quantas vezes dizemos isso em nossa vida? Eu creio que muitas vezes não é mesmo? E tem aqueles que ainda dizem, “perdi a paciência”. Na realidade ninguém a perde, porque ela é uma virtude, feliz daquele que a possui, porque não é fácil tê-la principalmente dos dias atuais com tanta injustiça, corrupção, desemprego, enfermidades e pressão da sociedade. Jó ficou conhecido por ter paciência diante de tantos sofrimentos. Aturou enfermidades, lutos e incompreensões da esposa e de seus amigos. Diante disso que a calma dele foi recompensada por Deus.
O Apostolo Paulo é outro exemplo, sofreu perseguições, doença, naufrágio e por cinco vezes apanhou levando trinta e nove chicotadas se formos somar são cento e noventa e cinco golpes. Homem sofrido como ele, pede para nos gloriarmos nas tribulações, elas produzem a perseverança que nos causa um caráter aprovado, e este, juntamente com a esperança, não nos decepcionam. Sempre peço à Deus para me fortalecer e poder enfrentar minhas batalhas sem lamentar, às vezes falho e fico impaciente, e note que não sofri um décimo do que estes homens sofreram.
◁ ◂ ◃◄ Aproveite
Hoje estou assim...
Com uma vontade imensa de luxúria!
Creia-me
Estou tão eu, tão sua...
Leve
Solta
Excitada e breve.
Brevíssima!
Sacie-se
Hoje.
...
Inocência
Deixe-me calado,
Hoje estou assim:
Sinto a chuva
E me basta.
Deixe-me quieto.
Banhar-se como criança -
Nas lembranças -
Faz bem.
A inocência floresce
Nas ilusões bonitas
Que a vida matou.
A tristeza passa
Como passa o tempo.
Deixe...
O que guardamos em nós
Quando fechamos os olhos
Podemos até ver.
Sensações que
Dizem ou nada dizem,
Deixe...
Basta-me o viver.
Contrariedades
Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.
Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes
E os ângulos agudos.
Sentei-me à secretária. Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;
Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes
E engoma para fora.
Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas!
Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.
Lidando sempre! E deve conta à botica!
Mal ganha para sopas...
O obstáculo estimula, torna-nos perversos;
Agora sinto-me eu cheio de raivas frias,
Por causa dum jornal me rejeitar, há dias,
Um folhetim de versos.
Que mau humor! Rasguei uma epopeia morta
No fundo da gaveta. O que produz o estudo?
Mais uma redacção, das que elogiam tudo,
Me tem fechado a porta.
A crítica segundo o método de Taine
Ignoram-na. Juntei numa fogueira imensa
Muitíssimos papéis inéditos. A Imprensa
Vale um desdém solene.
Com raras excepções, merece-me o epigrama.
Deu meia-noite; e a paz pela calçada abaixo,
Um sol-e-dó. Chovisca. O populacho
Diverte-se na lama.
Eu nunca dediquei poemas às fortunas,
Mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas.
Independente! Só por isso os jornalistas
Me negam as colunas.
Receiam que o assinante ingénuo os abandone,
Se forem publicar tais coisas, tais autores.
Arte? Não lhes convém, visto que os seus leitores
Deliram por Zaccone.
Um prosador qualquer desfruta fama honrosa,
Obtém dinheiro, arranja a sua "coterie";
Ea mim, não há questão que mais me contrarie
Do que escrever em prosa.
A adulaçãao repugna aos sentimento finos;
Eu raramente falo aos nossos literatos,
E apuro-me em lançar originais e exactos,
Os meus alexandrinos...
E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
E fina-se ao desprezo!
Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova.
Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente,
Oiço-a cantarolar uma canção plangente
Duma opereta nova!
Perfeitamente. Vou findar sem azedume.
Quem sabe se depois, eu rico e noutros climas,
Conseguirei reler essas antigas rimas,
Impressas em volume?
Nas letras eu conheço um campo de manobras;
Emprega-se a "réclame", a intriga, o anúncio, a "blague",
E esta poesia pede um editor que pague
Todas as minhas obras...
E estou melhor; passou-me a cólera. E a vizinha?
A pobre engomadeira ir-se-á deitar sem ceia?
Vejo-lhe a luz no quarto. Inda trabalha. É feia...
Que mundo! Coitadinha!
E hoje estou sentindo Saudades, saudades duma coisa que nasce, mas que não posso tocar, uma coisa boa que enternece a alma num sussurrar de querer ter, de adorar. Menino homem, que chega manso, e se ajeita nos meus lençois de cetim, nas noites vazias de pensamentos e me faz companhia na mente, e em só podendo ver-te a imagem da vontade de tocar, de abraçar, arranhar, marcar, morder, beijar-te os lábios, o pescoço, o corpo todo, ter você, mas...só posso te olhar.
A saudade que sinto vem sem gosto de você, e me faz pensar; que gosto tem seu beijo, qual o cheiro do teu corpo, do cabelo.
E nessa saudade, vou de novo; Imaginar você. Homem menino que me da saudades sem ter te tido, sem ter sido de Você.
,
Hoje estou deitado ao seu lado ,quem nos vê assim acredita que nos conhecemos a anos ou que estamos juntos por muito tempo.,mas quem nos conhece sabe que os anos pra nós se tornaram meses e os meses que pareciam longos aos nossos olhos,se formaram dias que nos uniu em uma repleta história de Amor.
Já cri em pessoas e já cri em seres, hoje estou mais como Tomé...
Primeiro preciso tocar e ver acontecer...
Porque quando cria nem sempre acontecia...
Já acreditei muito nas pessoas e elas mentiram pra mim...
Já coloquei a mão no fogo por promessas e não cumpriram como prometeram...
Já apostei em gente que amei e só me decepcionei...
Hoje não sou amarga nem doce...
Mas também não me jogo de cabeça...
Já foi época que mergulhava em águas rasas...
Hoje só mergulho em pessoas profundas
Naquilo que me dá segurança...
Hoje estou chorando
Querendo falar, gritar,
Porém mas uma vez, como de costume, me calo
Afinal por que ainda me calo?
Sinto uma vontade imensa de gritar,
De falar na cara dessa sociedade hipócrita que a culpa
NUNCA foi minha
Afinal já se passaram tantos meses, anos...
E esse peso, essa raiva, essa culpa não sai de mim...
Quem sabe um dia
Meu corpo e alma, que naqueles momentos
Foram dilacerados, invadidos
Entenda de uma vez por todas
Que não foi minha culpa
Enquanto isso não acontece
Vou me martirizando pelo que aconteceu comigo
E com muitas outras
Afinal não sou a única, sou milhões
Sou Carol, Jessica, Sandra e tantas outras
Que como eu
Carregam essa culpa e dor
Até quando levaremos uma culpa que não é nossa???
(31/07/2016)
Ontem estava lá...
Hoje estou aqui... e amanhã?
Deus proverá!
Deus saberá o melhor para mim...
Tenho sonhos e perspectivas... Tenho em mim desejos!
Mas solicitei a ajuda de Deus.
Hoje estou aqui novamente podendo nao estar mais estou as pessoas me troca sem saber que vai me machucar e ainda por cima a menina que eu mais amo esta doente ontem fui dormi 11 horas da noite com a cara inchada de tanto chorar nao conseguirá imaginar meu mundo sem ela e estou aqui desabafando com uma pessoa que nem existe por As pessoas que eu chamava de amigo Me abandonaram...toda hora bate uma vontade de chorar e vem com ela a vontade de se matar as pessoas que eu mais amo fazem que eu nem existo obrigado por me ouvir please Homem Invisível
Data: 20/08/17
Disseram-me: ‘Faça o que te faz feliz", então, peguei minha bolsa, levantei e fui. Hoje estou com uma câmera na mão e um sorriso na alma que transborda pelo rosto. Imagino que aquela expressão de 'Sorri com os olhos’ nunca foi tão certa em minha vida.
Hoje estou um caco de mim mesma mas é quando acaba o choro que vem aquele sono incrível e reparador e sei vou acordar pronta para viver mais !