Hoje
Hoje eu dispenso o poema pois a única poesia que me faria feliz seria seus olhos se fixarem tão profundamente em mim que me tocassem o coração!
Ausências suas
Hoje você não veio amor.
Vi o sol nascer
A tarde caiu sobre minha esperança
e o anoitecer trouxe mais cinzas sobre a minha saudade.
Vejo a porta abrir,
mas é apenas o vento
me lembrando de que você,
hoje, foi só meu pensamento pregando peças
em minha solidão.
Não
Você não veio,
e creio que o esquecimento
também não virá.
Uma pena.
Escrevi um poema prá você.
... Talvez o leia em um outro dia.
Hoje não.
Hoje você não veio.
Soneto da saudade maior
Hoje, amor, a saudade de ti é mar. Amplidão
Minha adoração, tão sua, freme em minh'alma
Amo-te com um ardor tão forte e imenso...
Numa dor que dilacera,roubando-me a calma!
E enquanto os minutos correm_ Laços do tempo!
Pairo em relembrar as tuas últimas carícias...
Quando eu, alegre, me desertava sob teus beijos
E tu, te perdias em meios à mim. Tuas primícias.
Porque te ausentas de mim, meu ser amado?!
Amo-te com a urgência dos loucos insaciáveis
Com uma fome doida, maciça e desesperada.
Talvez eu o deseje demais para teus infinitos...
É que gero em ti minhas utopias e quereres!
Em ti torno-me magia e luz. Poema em revoada!!
Que hoje,neste novo dia as coisas boas comecem acontecer na sua vida,você que à tempo espera.Q Deus providencie sempre o melhor
Se não quisermos nos relacionar com Jesus hoje, em um compromisso sério; também não esperemos que na eternidade venhamos a ter essa oportunidade, que isso não será possível.
Pr Erivaldo Lucena
Hoje me disseram que escrever para crianças deve ser coisa simples. As pessoas consideram a literatura adulta mais elaborada, mas se enganam ao pensar que escrever para crianças é mais fácil do que escrever para adultos. É claro que existem diferenças, mas é igualmente difícil, se desejamos fazer literatura de qualidade. Fica a dica.
Me tornei a pessoa que eu mais tinha medo, hoje quem recebe as músicas drámaticas que eu mandava para o meu ex, sou eu dos que agora eu não quero.
Ainda hoje andando pela rua me deparei com um motor homes antiquíssimo.
Apesar de ser um objeto deteriorado pelo tempo, ele ocupava um espaço naquele lugar. Mesmo não iluminando mais, os seus faróis eram originais e estavam alí.
A placa apesar de ilegível, ainda o identificava e permanecia no seu lugar específico.
Suas janelas por osmose viviam abertas. Através delas corria o vento, a corrosão do tempo.
Os pneus apesar de desgastados, ainda o sustentavam.
Conquanto "ele" chamou-me a atenção por seu detalhe singular, por seus cortes únicos, pela segunda capa que o protegia: A poeira.
Assim devemos seguir...
Apesar do descontrole dos dias e da mudança do tempo, ora produtivos, outrora temíveis devemos estar observando, sendo observados e deslumbrar a quem nos olha.
E mesmo que para muitos estejamos passados de fase, ultrapassados no ciclo de vida, digamos:
Muito prazer! Eu existo!
Hoje vivemos para registrar muitos momentos através de fotos. Temos armazenamentos ilimitados... Mas de nada vale a lembrança se você se esquecer da vivência.
Hoje estou bem apaixonada. É, estou aqui recordando aqueles nossos bons momentos. Ah! Como eu queria que se repetisse... Mas olhe que eu não vou entrar em detalhes. Só posso dizer que foi muito bom, poder sentir a sua pele na minha, e o seu coração batendo, colado ao meu.
Hoje vejo muitas pessoas pelas costas, pois na caminhada da vida, estão muito a minha frente. Quando eu estiver lá, vou olhar para trás e dizer: “ Vem que você consegue! ”
Perco um pedaço do meu mundo
Hoje a noite está tão fria
Iluminada pela luz da lua
Desperta em mim a poesia
Recitada por minha voz roca
Me dar uma vontade de beijar uma boca
E que de preferência, seja a sua…
A cada novo dia
Aumenta em mim a ansiedade
Acompanhada de alegria
Que vem por partes ( metade)
Se eu beijar esta guria
Será só felicidade…
A cada hora ou segundo
Que pego a pensar ti
Eu perco um pedaço do meu mudo
Mas só de pensar na distancia
Me da sede, me da ânsia
E caio em desgosto profundo..
Chamo-te hoje,
Porque pensar-te
É a lâmina mais feroz.
Êxtase de te revelar segredos,
E te acolher no ventre, ó vagabundo,
Entre o pranto e o anoitecer,
Estremecendo vagas de solidão em aguaceiros de poesia.
Ó desconhecido de todos os desalentos,
Escancarando vida no umbral da porta,
Imaginei-te somente!
E, guardiã da tristeza intrínseca,
Baptizei-te alento,
Prenúncio de temporal.
Grito-te ainda,
Porque o silêncio a bailar entre risonhos girassóis,
É o tempo mais sublime,
Ânsia de ansiar
Nossos corpos esculpidos
Num sopro de infinito.
© Célia Moura – Do livro “Enquanto Sangram As Rosas…” (2011)
Sempre tem aquele amigo que quer desabafar, ontem ele quis, hoje ele quer, amanhã vai querer. Mas este mesmo nunca pergunta por você. Será que é porque você não tem problemas ou porque ele desvaloriza os seus?
Como amante do frio, nada eclética e exageradamente exagerada, hoje seria um daqueles dias em que gostaria de ultrapassar meus limites. Seja em falar além do que já falo, andar de bicicleta num bosque onde o verdejar viesse todos a me cumprimentar, num gesto de inclinação nos momentos de ventos mais fortes, sentir a brisa acariciando suavemente minha face... tudo isso sob aquele sol radiante, que com toda sua majestade te convida a dar um mergulho no mar. Ah... que bom seria poder mergulhar naquela água azul e morna. Suavemente emergiria sobre a água e sentiria o sal retirando de mim toda impureza do corpo. O que mais me encanta nos mergulhos em praias, é a sensação de bem estar que não se restringe apenas ao corpo, ela penetra e te purifica a alma. Que alívio sentiria neste momento! Neste mesmo instante, abriria as malas das mágoas, tristezas, insatisfações, doenças que cativei... deixaria também a mala dos sonos em excesso. Quanto tempo perdido! Poderia ter amado mais; mergulhado em águas frias, mornas, tremendamente geladas... andaria mais de bicicleta, daria menos importância à algumas amizades e teria ido de encontro a tantas outras que por um motivo ou outro, foram se afastando. À tardinha, chamaria alguns amigos com suas namoradas e namorados, meus filhos, nora, neto e iríamos ao Espetto Carioca do Park Shopping, aqui de Campo Grande. Que lugar aconchegante!!! Pediríamos todo tipo de bebidas, petiscos... posso contemplar as gargalhadas alucinadas depois de algumas bestagens que uns e outros soltariam, com certeza. As lembranças de quando mais jovens, nos levariam a quase engasgar de tanto sorrir. Os músicos já estariam em seus postos e trariam em seu repertório músicas antigas que nos remeteriam, mais uma vez, a um passado pouco distante, mas que nos deixaram marcas como: os cabelos grisalhos; alguns códigos de barra em torno dos lábios; os pés de galinha que persistem em sorrir junto com a gente; nos joelhos que já impedem que levantemos as pernas como dantes, mas que mesmo assim, nos levariam ao meio do restaurante para dançarmos ao som do ontem, que estava logo alí, mas passou. Como tudo passa. Passou até mesmo toda a doce quimera que seria se hoje tivesse mesmo aquele radiante sol.
Apenas diga
Apenas diga que hoje não estou
Diga que trabalho e estudo
Que não paro em casa
Estou em viagem
Já cresci e tenho casa própria
Não moro mais com você
Sou bem-sucedido e ganho bem
Realizei meus sonhos
Tudo o que você não conquistou
Eu conquistei
Afinal, era o que você mais queria.
É tudo mentira.
Mas,
se a tristeza no coração apertar
E a vergonha não deixar falar
Então apenas diga isso.
Ontem eu me lembrei de uma ocasião referente a data de hoje, dia das mães. Minha mãe, agora falecida, costumava dar a ela, nesse periodo, um corte de tecido, pra fazer roupa ou um sapato, mais corte de tecido, roupa sempre se precisa. Um dia resolvi fazer diferente, em vez de dar o mesmo de todo ano dar o dinheiro para ela comprar o que quisesse, 300 reais, lembro bem, pode parecer pouco, mas, na época, valia mais. Quer dizer o ideal é dar o presente bonitinho, embrulhadinho num papel vistoso, com um laço de fita, fazer uma surpresa, essas coisas de praxe, mas... Tava muito repetitivo, como disse. Tempos depois, um belo dia, passando na casa dela, reparei num quadro grande, na segunda sala, representando a santa ceia, parecia diferente, curioso, passei os dedos e pra minha surpresa, era original. Oh!Original! Que chique! Que novidade é essa? Onde teria conseguindo, deve ter custado uma nota, afinal era original, não uma copia igual tantas outras, vendidas nas portas por prestanistas, era único. Perguntei quem tinha dado ou onde havia conseguido. Ela disse: " - Comprei no Shopping Recife, com aquele dinheiro que me deu. Já tinha visto antes numa ocasião, mas, não pedi a ninguém". Shopping Center Recife, um shopping daqui, da zona sul, bairro de rico. Poxa, nunca imaginei que minha mãe, pelo menos, nesse caso especifico, gostasse, apreciasse pinturas, arte. Pois é, gosto é uma coisa muito pessoal, surpreendente, por vezes.