Histórias de Tragédia
Retira tudo o que quiseres
só não me tiras de mim.
Depois da tragédia
a vida passa a ser uma ironia.
Cada dia vivido
é uma possibilidade
para não voltar a errar.
A minha vida
não vais retirar.
"" Não tenho habilidade para ser corvo de noticias. As tragédias, mais que desumanas, em mim não causam poesia, apenas lamentáveis dores...""
Família são nossas raízes nutrientes, a ternura de nossa gente com bravura, que diante da tragédia ou tempestade que passaram; choraram, se abraçaram, se ajudaram e deram as mãos para formarem uma segura corrente e fincar estrutura para seguir em frente.
Não é tragédia quando o amor ou paixão acaba e o relacionamento esfria e morre. A tragédia é quando isso esfriando e morrendo dentro da gente, continuamos vivos sem fazer nenhum sentido.
Difícil não é viver e sim conviver. Viver cada um vive no seu quadrado ou galho e lambendo a própria bola.
A tragédia é que quando raramente temos a coragem de sair da mediocridade e exercitar o mínimo que absorvemos de informações e conhecimentos, e sábios estando podendo usar para demonstrar nossa utilidade em prol da sociedade, aparecem outros exigindo que provemos de sua IGNORÂNCIA, creditando ela como sendo uma verdade universal e absoluta.
O que é a vida?
Chato essa pergunta 100 respostas mil.
Uma verdadeira tragédia é a vida,
Pois nela eu sofro mais do que sorrio.
Aliás, não sei o que é sorrir,
Só mesmo quando estou com minha vida.
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
A vida é uma tragédia.
Tudo é muito difícil e complexo.
Nada é simples, nem mesmo
A consciência da liberdade.
Neste sentido, somos reféns de alguma
Coisa maior do que nós mesmos,
Em um limite específico para cada palco no teatro da vida.
NILO DEYSON MONTEIRO
A grande tragédia da atualidade, é que os heróis ao buscarem cultivar a paz, primeiro procuram plantar granadas para logo em seguida desejarem colher flores
Não seja indiferente à tragédia alheia, o dia seguinte poderá ser propício para por em prática os ensinamentos que outrora foram veementemente negligenciados
A tragédia sempre esteve a espreita, mas como com um aceno vemo-la partir, com a chama acesa da esperança voltarmos a sorrir
A grande miséria humana é que justamente em tempos difíceis negligenciamos a tragédia alheia, pois preferimos jantar com víboras a não matar as serpentes
Zombar da tragédia alheia é zombar da nossa própria desgraça, é o roer da traça acabando com nossa própria vida
Que Deus nos livre dos lobos em pele de cordeiro
Do sorriso dissimulado
Das tragédias do mundo inteiro
Que eu figure sempre do melhor lado
A grande tragédia humana é basicamente construir ilusões sob a égide do efêmero e traçar planos ditos concretos em conceitos abstratos
DIVINA TRAGÉDIA:
Eu tenho medo, medo da solidão dessas capitais.
Eu tenho medo, esse medo me faz ser capaz.
Medo, medo, medo.
Eu tenho medo da loucura das maquinas dos homens a malograr
Eu tenho medo sim, medo do progresso, esse ‘Deus” mendaz, capataz
Medo, medo, medo
Eu tenho medo da Brasília pomposa e tudo que há
Eu tenho medo de tudo isso, do porvir, regressar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos sonhos não sonhados, ou que há de sonhar
Eu tenho medo da distopia que não sabe sonhar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo do discurso formal que se faz capital
Tenho medo de tudo que é certo, de certo, se há
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos livros que não se ler
Dos tidos e lidos que se pode ver
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos verdes das “matas”
Do ouro amarelo do seu céu estrelar
Medo, medo, medo
Eu tenho do jardin de infância, seu vestibular
Eu tenho medo porque medo é constância em seu habitar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo pela cor do nagô pelas “moças” que há
Tenho medo dos rios que fenece sufocando o mar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo das chuvas acetas à primavera que virá
Eu tenho medo da morte que mata o pulsar
Medo de seu tenaz preconceito e tudo que está
Medo, medo, medo
Que o medo me faça de resistir incapaz.
Medo, medo, medo.