Histórias de Tragédia
Realmente é necessário chegar ao extremo de uma mágoa, usar palavras ásperas, esfregar tragédias alheias por sentir-se em frangalhos, por sentir que esta perdendo algo, ou sentir falta de um alguém com quem tanto se esbraveja palavras feríveis e a eminencia do espaço vazio entre esses dois corpos já tenha alcançado a saudade?
Quando nos deixamos ser feridos por alguém, não sabemos ao certo de onde vem tanta falta de controle com qual ferimos tanto quanto quem nos feriu e ao invés da satisfação o sintomas é de feridas incuráveis e uma vontade de pedir desculpas, voltar atrás e tentar achar o auto-controle no ar pra que a voz não seja tão alta capaz de se tornar balas na medida em que acertam o peito de quem tanto se ama. Mas se de fato houvesse tanto controle do que se diz, do que se fala, do que se sente obviamente não seria dor e nem amor.
As tragédias destroem mesmo que momentaneamente o individualismo que dá lugar ao mútuo respeito e a solidariedade.
Perdemos o compositor da paixão e da tragédia em cada passo do Flamenco:Paco de Lucia. Sua música vai resistir enquanto existir uma dançarina de Flamenco de pé. Seu corpo se foi, mas a força que rege cada nota de suas composições ecoarão pelos palcos do mundo. Apagam-se as luzes, cerram-se as cortinas, porém esse não será o último ato daquele que usou de sua guitarra flamenca para afirmar a existência do povo cigano em todas partes do mundo.
Todos temos as nossas tragedias,
um dia você vai morrer de saudades...
Um gesto nobre em sacrifício próprio!!!
Acho que falta um pouco de tragédia na vida das pessoas pra elas começarem a ver o que é não conseguir viver sem tal coisa.
O medo é o responsável pelas maiores tragédias da humanidade.
Medo de perder o poder, medo de perder dinheiro, medo de ficar só.
Feliz quem conhece o medo e lida de forma não destrutiva.
TRAGÉDIA EM SANTA MARIA (RS)
. Simples Homenagem....Márcio Souza
A emoção é tão grande,
que nem posso avaliar,
resolvi tentar em versos
meus sentimentos externar.
Uma tragédia brutal,
sem peso de consciência,
de empresário boçal,
sem pensar em consequências
de num episódio fatal.
Mataram guris e prendas,
sem clemência ou piedade
pensando apenas nas rendas,
nos lucros e na vaidade.
Ceifaram um monte de vidas,
de jovens tão promissores,
e famílias destruídas
em pesadelos e horrores.
Aos nossos irmãos gaúchos,
condolências e comoção,
sem querer me dar o luxo,
mas que esse episódio maldito,
que nos sirva de lição.
Uma dor sem precedente,
que marca a vida da gente,
sem qualquer explicação.
É uma faca cravada,
Uma ferida que fere,
Uma lembrança danada,
Que não saí do coração.
Aos irmãos que daqui se foram,
Faremos uma oração,
Que Deus abençoem a todos
e aos pais que ficaram
a nossa CONSOLAÇÃO!!!
O leite derramado agora tem
O gosto amargo. Faz de quem chorou,
Pela tragédia desta perda, bem
Ou mal. Eu sofro por saudade. Sou,
Sinto-me um pobre cachorrinho sem
Cuidado e amor de quem o cativou
Outrora. Fui abandonado além...
Ficaram mágoas e sozinho estou.
Lamento o fim daquilo que não quis
Continuar. Ou nunca talvez possa
Ter existido mas pensei que sim.
O desapego é importante enfim...
Fico sem força, mas sair da fossa
É um bom início para ser feliz...
Tragédias catastróficas giram em
Torno do mundo.
Navio navegado, em um lago denso
E profundo.
Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.
A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento,
Lembranças que me sufocam, neste fogo ardendo.
Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a
Céu aberto, sem direito a dizer não. Liberdade a luz
Clara sem direito ao perdão.
Tragédias catastróficas giram em torno do mundo.
Navio navegando, em um lago denso e profundo.
Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.
A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento.
Felicidade que machuca pensamento que enveneno.
Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a
Luz clara sem direito ao perdão, Liberdade a céu
Aberto, mais com direito a sermão.
"Purgatório II", Poesia criada em 25 de
Março de 2003
Se o nosso amor é uma tragédia, por que você é meu remédio?
Se o nosso amor é insanidade, por que você é minha clareza?
Se o nosso amor é uma tragédia, por que você é meu remédio?
Se o nosso amor é insanidade, por que você é minha clareza?
Só há duas tragédias na vida: uma é não se conseguir o que se quer e a outra é conseguir.
Nota: Excerto retirado do filme "O Senhor das Armas", baseado no trecho de Oscar Wilde.
A satisfação de nossos desejos mais profundos é uma tragédia, assim como a não realização deles. Apenas depende dos desejos.