Histórias de Tragédia
Estamos sempre presos às tragédias do coração; têm os que o seguem e mais tragicamente ainda os que não o seguem.
Tem gente que chama as frustrações de experiências. Pra mim não, são tragédias. Dias que chovem muito por dentro.
O Show de Horrores está na mídia. O sangue que ela noticía, as mortes que ela documenta, as tragédias que ela leva a público... Tudo poderia ser melhor sem ela.
Se a evolução da vida propriamente vivida alimenta-se de crises e tragédias, então tenhamos péssimos momentos numa proporção a afetar o maior número de pessoas.
Os eventos,os desencontros,os encontros,as tragédias,as felicidades...
Não somos nós quem controlamos. Passamos,muitas vezes,bastante tempo,planejando um final de semana,uma viagem,uma faculdade,ter um filho,emagrecer,arrumar um emprego melhor.... Enfim,inúmeras coisas que nos possibilita sonhar e que parece estar no nosso alcance.
Ontem havia planejado viajar.O meu tempo estava todo dividido e eu tinha previsão de chegada,quando cheguei no terminal, me deparei com uma cena pouco comum,milhares de pessoas com intuito de voltarem para suas casas,divertirem-se...
Algo era comum na conversa entre os desconhecidos :" - Isso não é comum de acontecer.Por essa eu não esperava."
Bem provável que eu nunca mais veja nenhuma daquelas pessoas.
Tive a certeza que perdemos muito tempo em idealizarmos,marcarmos nosso território e muito pouco em realizar. Planejar é um meio de segurança,mas não é completamente confiável. Afinal o que seria de nossas vidas se não houvessem as surpresas.
Ás vezes,eu fico pensando como é bom não ser o fator determinante na composição da minha própria história. Minha mente é limitada,tenho inseguranças e receios,poderia ter medo de arriscar,provavelmente não conheceria as pessoas que conheço,não escolheria todos os meus parentes para serem minha família,não me apaixonaria por pessoas que não mereciam,não erraria,teria muitos bens,não haveria dificuldades,seria cercada só de pessoas boas,humildes,verdadeiras...
Percebo que as diferenças,os altos e baixos da vida são necessários, e foi preciso alguém superior a mim para construir meu mundo particular com meus conflitos.
As coisas sairem do nosso controle nos faz crescer,pensar,refletir,amadurecer,ser alguém melhor(dependendo do caminho que se escolhe).
Você deve estar se perguntando : "-Será que eu tenho uma história pré-escrita e que eu posso mudá-la?!"
Sei que cada um tem sua individualidade,suas experiências e história,porém há sempre dois caminhos.
Você PODE. Você DEVE escolher o caminho em que as tempestades não são provocadas por você,por inconsequências de seus atos.
Agradeço ao Senhor do tempo que me escolheu de maneira especial, e que enxergou em mim um potencial que ,ás vezes ,outras pessoas e eu mesma não vejo em meu interior.
Não há acaso,destino e coincidências. Há um Deus que sabe o que te move,machuca,angustia,felicita,engrandece...
Ele muda tua história.
"Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te," (Apocalipse 2.5 a )
Eu poderia citar inúmeras situações que eu vejo como sendo tragédias na minha vida. Mas ninguém tá nem aí. E eu sei o motivo de ninguém se preocupar. É que os problemas alheios sempre são menores que os nossos.
Poetas são aqueles que vêem, a beleza na tragédia, a essência do drama na melancolia, e toda essa arte esta em cada conto e cada poesia.
Não gosto de escrever romances, não quero falar de tragédias, não sou boa comediante nem tenho cultura suficiente pra falar sobre o mundo.
Hoje, amanhã e depois eu só quero escrever coisas que no futuro próximo não farão mais sentido algum.
Textos são incríveis para aqueles que conseguem entendê-los, mas uma tragédia para aqueles que não os compreendem.
Romeu e Julieta (no original em inglês Romeo and Juliet) é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira literária de William Shakespeare, sobre dois adolescentes cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra. A peça ficou entre as mais populares na época de Shakespeare e, ao lado de Hamlet, é uma das suas obras mais levadas aos palcos do mundo inteiro. Hoje, o relacionamento dos dois jovens é considerado como o arquétipo do amor juvenil.
Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que remonta à antiguidade. Seu enredo é baseado em um conto da Itália, traduzido em versos como A Trágica História de Romeu e Julieta por Arthur Brooke em 1562, e retomado em prosa como Palácio do Prazer por William Painter em 1582. Shakespeare baseou-se em ambos, mas reforçou a ação de personagens secundários, especialmente Mercúcio e Páris, a fim de expandir o enredo. O texto foi publicado pela primeira vez em um quarto[a] de 1597 mas essa versão foi considerada como de péssima qualidade, o que estimulou muitas outras edições posteriores que trouxeram consonância com o texto original shakespeariano.
A estrutura dramática usada por Shakespeare—especialmente os efeitos de gêneros como a comutação entre comédia e tragédia para aumentar a tensão; o foco em personagens mais secundários e a utilização de sub-enredos para embelezar a história—tem sido elogiada como um sinal precoce de sua habilidade dramática e maturidade artística. Além disso, a peça atribui distintas formas poéticas aos personagens para mostrar que eles evoluem; Romeu, por exemplo, fica mais versado nos sonetos a medida que a trama segue.
Em mais de cinco séculos de realização, Romeu e Julieta tem sido adaptada nos infinitos campos e áreas do teatro, cinema, música e literatura. Enquanto William Davenant tentava revigorá-la durante a Restauração Inglesa, e David Garrick modificava cenas e removia materiais considerados indecentes no século XVIII, Charlotte Cushman, no século XIX, apresentava ao público uma versão que preservava o texto de Shakespeare. A peça tornou-se memorável nos palcos brasileiros com a interpretação de Paulo Porto e Sônia Oiticica nos papéis principais, e serviu de influência para o Visconde de Taunay em seu Inocência, também baseado em Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, considerado o "Romeu e Julieta lusitano". Além de se mostrar influente no ultrarromantismo português e no naturalismo brasileiro, Romeu e Julieta mantém-se famosa nas produções cinematográficas atuais, notavelmente na versão de 1968 de Zeffirelli, indicado como melhor filme, e no mais recente Romeu + Julieta, de Luhrmann, que traz seu enredo para a atual.
Meu céu desabou, e dessa vez não coube em mim, antes que acabace em tragédia meus olhos em aflição procurou enxergar o que não imaginava;
O pouco que ainda sobrou em mim não mais estabelece a razão que me convém;