Histórias de reflexão
Viver do passado é viver de histórias, viver o presente é fazer história para os que te conhecerão no futuro.
Porque eu vou exigir certezas mesmo que eu nunca as tenha. Porque vou inventar histórias que me transformam... na versão que eu quero de mim.
Preciso de choro, de glamour, de poesia. De enredos e de histórias mirabolantes, inventadas ou reais, que tornem a minha vida mais densa.
"Tínhamos planos, construíamos histórias, agíamos certo, mesmo tudo ao nosso redor nos mostrando que era errado. Era pra ser diferente, estávamos quebrando regras, construindo nossa própria estrada, indo contra o que estava escrito... Porque achávamos que era bem ali, naquele momento, e daquela forma que seríamos felizes... Mas não. Não tem como mudar o que esta escrito... E foi o fim... Com lágrimas e sorrisos, mas FIM! "
-Aline Lopes
Ando embaraçada. E me perco nas histórias. Minto e acredito. Escondo e não acho. Escrevo e não entendo. Ando embaraçada. Tropeçando no ar e segurando nas palavras para não cair. Choro por causa da curta vida da borboleta. Enraiveço-me com um bom dia atrasado. Ando embaraçada. Sem querer amar ninguém, só o sono, que vez ou outra vem, pra aliviar meu dia amarrotado de barulho. Silêncio, se eu pudesse viver nele… Sem ninguém pra me acordar de um sonho comprido. Sem ninguém pra dizer que hoje o meu cabelo está de mal comigo. Sem ninguém pra cobrar nada de mim. Ando embaraçada. E meus dias estão mais secos, sem encontros inesperados, sem beijos roubados, sem carinho nas maças do rosto. Ando embaraçada. Muito quero, até conseguir, depois a graça de esvai. Sou contraditória. Quero pessoas até que elas sejam minhas e quero silêncio, silêncio com cor, mas eles não andam lado a lado e eu ainda insisto em apresentá-los. Ando embaraçada. E fico sempre estressada, quando gosto de quem não está nem aí. Fico fraca, chorona e não me reconheço no espelho. “Não sou eu aqui”. Ando embaraçada. E um tanto cansada de nunca cansar de quem, tão rápido, se cansa de mim.
Reviro nossas histórias chorando, tentando achar soluções, tentando achar explicações. Penso em todos os seus sorrisos, e nos momentos que você tocou minha mão. Imagino situações que poderiam ter acontecido e nas que nunca queria ter vivido. Me lembro do seu olhar e imagino-me do seu lado. Me lembro dos micos que passei ao teu lado, mas sem ao menos perceber, pois estava com você. Me lembro dos dias chuvosos que conversávamos ao telefone, deixando tudo lindo. Me lembro das mensagens mandadas com medo, e do silêncio que falava tudo. Enfim, lembro de ti e me ponho a chorar, querendo viver tudo denovo, os sorrisos, as lagrimas. As verdades, as mentiras. As palavras, o silêncio. As felicidades, as tristezas. Eu, você.
Ao mesmo tempo que várias pessoas ficam olhando as histórias virtuais diariamente de muitas pessoas, são poucas as vezes que há qualquer tipo de posicionamento e interação com o conteúdo e com a própria pessoa.
Isso deixa claro que poucos estão realmente interessados em você.
E deixo uma dica valiosa: compartilhe conhecimento nas redes sociais, evite publicar suas dores e problemas.
Quando preservamos vamos contando histórias de um tempo que permanece vivo na memória e na realidade atual.
Na verdade, eu costumo dizer que não sou eu quem cria as histórias, são elas quem vem até mim pedindo por sua existência.
Estórias já viraram histórias e corromperam povos! Por sua vez, reinos também caíram ao transformarem histórias em estórias!
Quando uma folha cai.
Não está a cair a toa.
Ela carrega muitos momentos.
De muitas histórias vívidas.
Cada pessoa tem um mar de histórias e uma interpretação subjetiva de suas próprias vivências, então não se cobre tanto, tudo é aprendizagem para um bem maior.
São nos momentos em que as portas se abrem, quando os fatos fluem entre os mundos, que as histórias acontecem.
A vida é feita de muitos fins, círculos terminam, histórias chegam ao fim. Mas o bom disso é que temos a oportunidade do recomeço, de se reinventar e escrever uma nova história.