Histórias
Quando eu era criança, mamãe me contava histórias de anjo, mas somente depois que cresci, descobri que amigo e anjo, são exatamente a mesma coisa.
Cansei de entrar
em histórias
em que conhecia o final,
apenas para agradar a alguém;
já não trilho por estradas
em que sei o destino,
só para fazer feliz
quem não merecia nem meu desprezo.
Não sei ser morna.
Sou fogo ou sou gelo.
Se vem com intenção de bem-querer,
aconchego, acarinho, me doo.
Se vem para me usar como apoio,
apenas, num click eu desligo.
Até perdoo.
Não insisto. Desisto.
E abandono.
30/08/2015
Passageiros sem hora para voltar...
As histórias de vida de muitos de nossos pais é cercada de conflitos, na memória está guardada a criação difícil que tiveram os nascidos nas décadas de 10, 20 e 30, quando a família, conservadora, girava em torno do pai e a mãe era exclusivamente a dona de casa e procriadora da prole.
Os pais de então receberam de nossos avós uma criação rígida, sem concessões, estavam a passar para as gerações seguintes o que aprenderam, rigidez, austeridade e a cultura do homem macho, que não podia chorar ou demonstrar sentimentos.
Quantos de nós, muito tempo depois, com nossos pais já velhos e cansados, não tivemos a oportunidade ou a sensibilidade de compreender o sofrimento que eles carregavam sem saber ou ter como externá-los.
Revendo esse tempo com um novo olhar, menos emocional, com mais flexibilidade, podemos perdoar e pedir perdão pelas mágoas que carregamos.
Nossos pais repetiam o que aprenderam e, décadas depois, sem esse discernimento, há muitos filhos que abandonam seus pais em precárias “casas de repouso”, a maioria um depósito de velhos.
Faz-se um ciclo vicioso, com heranças genéticas e emocionais, que precisa ser quebrado para se tornar um ciclo virtuoso de perdão e reconciliação. Se, por instantes breves, nos colocarmos no lugar de nossos pais, teremos a chance de ter uma pequena dimensão do que passaram.
Há que se fazer a ressalva aos pais que, visionários para a época, conscientes, faziam diferente e não se impunham pelo medo ou força, na base do rabo-de-tatu, uma espécie de chicote, comum apetrecho com argola de ferro no cabo e duas talas na ponta pra machucar, vital "instrumento de educação".
As memórias, boas e ruins, são uma excelente oportunidade de reconciliação com quem ainda está vivo ou que já morreu, mesmo com Alzheimer, Parkinson ou Demência.
Ao deixar a vida real de lado, em busca de respostas em nosso interior, somos passageiros, sem hora para voltar.
Histórias de amor...
Não tem início no tempo,
apenas já existiam,
afloram sem muitos porquês,
seguem um curso que suporta obstáculos,
não importa quão tortuosos sejam os caminhos,
a força que as move se revigora em
delicados sinais,
quando do sono agitado um único desejo,
um breve momento ameno e tranquilo,
quando da dor intransferível a presença
com o abraço e o colo que aliviam,
quando das crises naturais e humanas,
o recomeço ao amanhecer de um novo dia,
histórias de amor verdadeiro não se explicam,
nem sempre fáceis, são escolhas possíveis.
Ela tem manias desnecessárias,
Histórias tristes e gozadas que ela mesma ri por passar tanto tempo.
Esperanças e desesperanças que nunca ninguém conseguirá entender, a não ser DEUS.
Perguntas sem respostas,
Consolos errados, confiança e desconfianças.
Mas ela, é ela, Não pode ser igual como todo o resto do mundo.
Cada pessoa é um mundo e, assim sendo, carrega memórias e histórias diversas, haja vista que, mesmo que sofra o influxo das mesmas sensações de outrem, o receberá e processará – via sentidos – de forma diversa; nada é mais subjetivo e apenas tenuamente quantificável do que o ato, ou fato, de experimentar e (re)conhecer. Como reatar o nó de uma solução de continuidade tão intensa se as causas se volatilizaram frente à intensidade das consequências? Há respostas.
Eu sabia que a minha vida estava apenas começando. Nem todas as historias de conto de fadas terminam com “Felizes para sempre”, mas podemos fazer com que o nosso final seja apenas um começo para uma nova Historia.
"E se a vida fosse um livro ? Seriamos personagens de varias historias juntas em 1 único livro ou seriamos os autores personagens de uma historia que escreveríamos apos a morte? Quem sabe essa historia que vc leu não fosse a vida de alguém que outra pessoa está recontando colorindo os fatos?"
A VIDA CONTA HISTÓRIAS : A Vida conta histórias... tomemos a dianteira e contemos antes dela as histórias que __importam...___ As cheias de AMOR e boa essência... a DIVINDADE é Sensível... e __faça !...___ a VIDA CERTA ___ contar : "OUTRAS HISTÓRIAS!..."
Traga-me
Traga-me flores de todas as cores
Conte-me histórias encantadoras
Fale-me de suas andanças
Das descobertas
Dos encontros e desencontros
Das alegrias e tristezas
Especialmente
De tudo que viveu intensamente
Da felicidade que procurou
Em todos os lugares
Das vezes que a encontrou
E que deixou escapar
Por não saber cativar
Dos sonhos realizados
E daqueles que te decepcionaram
Traga na veia a cor da luta
E no coração o sabor da vitória
Seja feliz sem medo
Sem culpa e sem pecado
Faça aquilo que deseja
Ame e desarme-se
Para alcançar a plenitude
Da vida e de tudo
Que te foi reservado...
A gente nasce, cresce, começa a criar nossas raízes, vive, apanha. Cria novas histórias, novos laços, amigos e momentos, nos perdemos no tempo, nos erros, caímos e choramos. Nos reerguemos, recomeçamos e aos poucos nos repomos, cultivamos novas amizades, resgatamos os laços e amizades verdadeiros e continuamos. Por fim envelhecemos, experientes, calejados e sábios, até o dia em que deixamos de fazer parte desta vida. Assim é a vida, um ciclo, onde nascemos, vivemos o nosso tempo e partimos, onde passamos anos tentando fazer o certo, da melhor maneira possível, quando na verdade fazer o correto da vida é viver o presente sem se preocupar com o amanha, pois hoje nos sabemos o que podemos fazer, para onde ir... No amanha, tudo pode mudar e a vida é uma caixinha de surpresas... Não permita-se ficar preso as suas emoções, deixe-as fluírem, viva a vida da forma que queres, seja feliz enquanto há tempo, pois não sabemos quanto tempo ainda nos resta!
Eu me sinto como um livro as vezes...
Inacabado, cheio de páginas e com mil histórias....
Tenho muito o que contar e escrever ainda.
Por isto eu escrevo...
Cláudia Leite S.
O hoje não é a garantia do amanhã. Do passado fazem parte histórias já vividas no presente, que jamais serão vividas no futuro.
Não inveje ninguém, pois, somos pessoas com hábitos, valores, histórias e,sonhos diferentes: o que temos de idêntico umas com as outras é, o desejo de ser feliz e saudável uma vida inteira.
“Somos personagens de histórias que ainda não foram contadas. Um milagre que operamos ao viajar na noite do tempo, escrevendo a cada minuto um futuro que não conhecemos, em capítulos onde a vida se revela por trás de cada pensamento ou palavra, que nos torna ao mesmo tempo autores e atores de uma peça por vezes assustadora”. (Fragmentos do Mentor Virtual)
"É uma saudade tão minha. Tão
nossa. Tão recheada de histórias. É
uma saudade tão grande, tão
presente, tão constante. É amor que
se eternizou através de carinho, de
sorriso, de passeios, de histórias na
hora de dormir. É amor que ficou
diante do tchau que eu não queria
dar, diante do mundo de sonhos que
imaginei. É uma saudade cheia de
vida, de bons momentos, de carinho
sincero, de felicidade que impulsiona.
É uma saudade de criança que brilha
nos olhos e aperta o coração. É
saudade que não tem fim, que não
dimensiona, que não termina. É a
minha saudade cheia de cor. Cheia
de A M O R!!!!"
Reflexos
Assisto ao espelho as marcas de histórias vividas e escritas em meu rosto.
Uma obra do tempo que em traços profundos, imperfeitos, eu descrevo.
De cada momento, minutos, segundos, alegrias e tristezas que invento.
E a tal me reinvento, meus ressentimentos e queixas descarto, prescrevo.
Meu espírito fosco debruça-se em meus olhos sofridos, cansados, vermelhos.
refletem os desgostos remoídos e engolidos em noites a claro, sem alento.
Assisto ao espelho as marcas de histórias vividas e escritas em meu rosto
Uma obra do tempo que em traços profundos, imperfeitos, eu descrevo.
Minha história reescrevo nas linhas de versos dispersos, adversos e tortos
Eis meu universo, transverso em minh'alma, ao mundo desnudo, exposto.
E em meu mundo aposto consciência em viver o altruísmo e sem o apego.
É chegado o tempo de colher sossego, aferir a balança, medidas e pesos.
Assisto ao espelho as marcas de histórias vividas e escritas em meu rosto.
Beto Acioli
07/11/2013