Histórias
Já parou para observar que em muitas famílias os filhos repetem as mesmas histórias dos pais?
Hoje me peguei fazendo uma reflexão sobre este assunto. Quando se trata de boas histórias para se repetir é uma benção não é mesmo? Mas e quando se trata de histórias desastrosas, difíceis onde a pessoa sofre de tal modo que deseja voltar ao passado e apaga-lo, como se isso fosse possível. Talvez esse fenômeno ocorra para que os pais, vendo que seus filhos estão prestes a cometer o mesmo erro que eles, tenham uma segunda chance de concerta-los e mudar essa história, aconselhando-os e guiando-os para não vê-los passarem pelo mesmo sofrimento. Ou talvez os filhos tenham a chance de escolher um caminho diferente se orientando pelo exemplo de vida dos próprios pais.
Concluindo minha reflexão, uma dessas das opções que citei, na maioria dos casos não acontecem, o que se vê infelizmente são: os pais não prestarem atenção suficiente em seus filhos a ponto de não perceberem que a história está se repetindo e os filhos não conhecerem de verdade seus próprios pais ignorando suas historias de vida e cometendo os mesmos erros e infelizmente quebrando a cara igualzinho ao seu pai ou sua mãe.
A vida das pessoas seriam mais simples se houvesse mais conversa, amor e união começando pelos nossos mais próximos Pai e Mae.
Porque as histórias precisam ter começo, meio e fim? Contrariando muitas pessoas, eu penso que cada história pode ter atalhos com idas e vindas, despedidas e recomeços, voltas e imprevistos, saudades e reconciliações. A vida é mais bonita quando não é programada.
Carrego comigo marcas,
Sou feita de sorrisos amarelos e olhares baixos.
Trago da noite histórias de ser medo e ser sonho.
E quando o dia rompe a noite já não tenho lugar.
A minha clausura diurna, que se faz nos olhares cortantes
de senhores de bem.
O estigma daquelas que se fazem do romper das normas,
E sem espaço no ciclo morto, macho e cinza que constrói-se
sobre cadáveres em tonalidades múltiplas, se despersonificam!
Fadadas ao nada e ao não lugar.
Sou essas mulheres que não são...
Que não puderam ser.
Temos uma a outra, apenas por hoje.
E em cada uma a continuidade da força da outra.
E quando ela rasga os tratados, rompe ritos e derruba muralhas
em busca de oxigênio...
Respiramos juntas.
O meu folego é fruto de tua luta companheira!
Do nosso suspiro tênue, florescem possibilidades.
De nossos corpos marcados e entregues a margem, brota
esperança.
Como a flor de Drummond que rompe o asfalto.
E enquanto viva seremos contraposição a esse ciclo
que nos rouba as cores e os sonhos.
Quando eu era criança, mamãe me contava histórias de anjo, mas somente depois que cresci, descobri que amigo e anjo, são exatamente a mesma coisa.
Cansei de entrar
em histórias
em que conhecia o final,
apenas para agradar a alguém;
já não trilho por estradas
em que sei o destino,
só para fazer feliz
quem não merecia nem meu desprezo.
Não sei ser morna.
Sou fogo ou sou gelo.
Se vem com intenção de bem-querer,
aconchego, acarinho, me doo.
Se vem para me usar como apoio,
apenas, num click eu desligo.
Até perdoo.
Não insisto. Desisto.
E abandono.
30/08/2015
Passageiros sem hora para voltar...
As histórias de vida de muitos de nossos pais é cercada de conflitos, na memória está guardada a criação difícil que tiveram os nascidos nas décadas de 10, 20 e 30, quando a família, conservadora, girava em torno do pai e a mãe era exclusivamente a dona de casa e procriadora da prole.
Os pais de então receberam de nossos avós uma criação rígida, sem concessões, estavam a passar para as gerações seguintes o que aprenderam, rigidez, austeridade e a cultura do homem macho, que não podia chorar ou demonstrar sentimentos.
Quantos de nós, muito tempo depois, com nossos pais já velhos e cansados, não tivemos a oportunidade ou a sensibilidade de compreender o sofrimento que eles carregavam sem saber ou ter como externá-los.
Revendo esse tempo com um novo olhar, menos emocional, com mais flexibilidade, podemos perdoar e pedir perdão pelas mágoas que carregamos.
Nossos pais repetiam o que aprenderam e, décadas depois, sem esse discernimento, há muitos filhos que abandonam seus pais em precárias “casas de repouso”, a maioria um depósito de velhos.
Faz-se um ciclo vicioso, com heranças genéticas e emocionais, que precisa ser quebrado para se tornar um ciclo virtuoso de perdão e reconciliação. Se, por instantes breves, nos colocarmos no lugar de nossos pais, teremos a chance de ter uma pequena dimensão do que passaram.
Há que se fazer a ressalva aos pais que, visionários para a época, conscientes, faziam diferente e não se impunham pelo medo ou força, na base do rabo-de-tatu, uma espécie de chicote, comum apetrecho com argola de ferro no cabo e duas talas na ponta pra machucar, vital "instrumento de educação".
As memórias, boas e ruins, são uma excelente oportunidade de reconciliação com quem ainda está vivo ou que já morreu, mesmo com Alzheimer, Parkinson ou Demência.
Ao deixar a vida real de lado, em busca de respostas em nosso interior, somos passageiros, sem hora para voltar.
Histórias de amor...
Não tem início no tempo,
apenas já existiam,
afloram sem muitos porquês,
seguem um curso que suporta obstáculos,
não importa quão tortuosos sejam os caminhos,
a força que as move se revigora em
delicados sinais,
quando do sono agitado um único desejo,
um breve momento ameno e tranquilo,
quando da dor intransferível a presença
com o abraço e o colo que aliviam,
quando das crises naturais e humanas,
o recomeço ao amanhecer de um novo dia,
histórias de amor verdadeiro não se explicam,
nem sempre fáceis, são escolhas possíveis.
Língua percorrendo corpo..
decifrando enigmas..
caligrafando histórias insanas..
deixando marcas.. feridas...
marcando territórios. .fronteiras. .
registrando amores.. aventuras. .
Avenidas,
Passarelas
Ruas,
Pessoas que vão
Que voltam
Histórias repetidas
Não vividas,
Canção
Bandolins
Violão
Perdidos,
Amores.
Ser um vitorioso não é vencer todas as batalhas, isto é proeza das histórias em quadrinhos, ser vitorioso significa lutar com dignidade e firmeza, sabendo onde quer chegar e guardando, entre os planos traçados, um espaço para a fé em milagres e uma boa reserva de paciência, pois os ventos do destino nem sempre sopram a favor do que a limitada visão humana é capaz de contemplar e prever. Vencer na vida significa encontrar equilíbrio nos pensamentos, paz na vida é amor sincero no peito, se nutrir de virtudes e aprender com os próprios erros. É encontrar uma causa justa, muito além do acúmulo de patrimônio e riquezas, para se dedicar de tal forma que quem lhe acompanha possa ver nos seus passos marcas de bons feitos e superação em nome da paz e da tentativa de fazer desse mundo um lugar melhor. Ser vitorioso é render graças ao Criador pelos tempos de apuros e bonança que a vida já lhe permitiu viver e ainda permitirá, é batalhar pela própria lapidação constantemente. Pela constância se chega na vitória, e de vitória em vitória se constroem os alicerces da glória.
Cada dia é mais uma oportunidade.
Tenho ouvido muitas histórias, crianças tão pequenas com vidas tão sofridas. Elas não são o problema, nada fizeram, são vítimas de um mundo cruel, filhos de pais que não sabem como educar, que não conseguem separar os seus relacionamentos amorosos e desamorosos da vida de um presente de Deus.
Nenhuma criança pediu para nascer, talvez os pais também não tenham pedido para ter filhos, mas os filhos chegaram, eles existem, precisam ser amados, precisam de limites, precisam de alguém que lhes transmita segurança, harmonia e esteja presente em suas vidas.
Impossível compreender a falta de sensibilidade do ser humano que deixa a margem da vida filhos que não pediram para nascer e nasceram!
Seres humanos assim, não merecem esse presente chamado vida.
Nunca ofenda ou julgue alguem apenas pelo que ouviu falar dessa pessoa..
Histórias existem varias,mais a realidade é uma só...
E talvez você esteja apenas ajudando a aumentar um falso testemunho".
se estas paredes falassem contariam, de certeza, muitas histórias.
Mas como não falam, e eu nao quero que aqueles momentos se percam, criei este local, onde sao bem vindos aqueles que me aceitam como sou
Viver e contar histórias...
Todas têm começo, meio e fim...
Fins difíceis, mais valorosos, sempre aprenderemos com os tombos que
a vida nos dá...
Assim crescemos, evoluímos, nos enganamos de novo, nos machucamos, por motivos sérios, por motivos fúteis, por coisas fáceis de serem resolvidas ou complicadas demais para resolvermos sozinhos...
Creio que é por isso que existem os amigos, aqueles anjos que nós salvam nos momentos difíceis, que nós divertem, que compartilham conosco a vida!
Ás vezes precisamos ficar sozinhos com o silêncio, mas onde encontrar um silêncio mais proveitoso do que um ombro amigo, onde ali nos recostamos e ficamos quietos apenas buscando uma solução, mas juntos!
Quando você pensa que ja passou por tudo nessa vida, que tem muitos conselhos e histórias pra contar, acontece um novo episódio na tua vida, que as vezes te da uma rasteira e você sem ter onde apoiar se sente completamente deslocado, sem rumo e sem sentido. E por esses motivos conhece pessoas que te fazem bem e você sem poder sentir por estar completamente machucada deixa essa pessoa passar da tua vida tão depressa sem que possa desfrutar do sentimento tão bonito que existe dentro dele.
É ai que encontramos a pessoa certa, a pessoa que esteve todo os momentos do teu lado, aquele que mesmo expressando todo seu sentimento sem poder sentir e compartilhar , mas esteve todo tempo ao teu lado, e agora você entende o velho ditado : No final das contas, vc não vai achar quem estava procurando, mais sim quem estava procurando por você !