Histórias
Venha... junte-se a nós...
Já acendemos o fogo...
Em volta dele contaremos histórias,
falaremos dos ancestrais,
riremos até não mais poder,
sentiremo-nos acolhidos, unidos e em paz.
VENHA, não se demore;
já temos café quente e guloseimas...
Só falta VOCÊ... Venha...
Cika Parolin
A nossa vida e feitos de momentos que passamos antes de começar a viver as nossas histórias, são como batidas cada um se identifica com a sua porque representa algo inexplicável e um sentimento indescritível.
Alguém aí? Câmbio!
Gratidão é a palavra. Somos mais de 40.000 corações cheios de histórias e energia que renova. Vocês são lindos! E nem sei como agradecer. Dá aquele curtir esperto pra saber que vocês estão por aí. Quero comemorar. O que sugerem? Um vídeo? Uma live? Sugestões de tema para essa semana... Sei lá! Amo vocês. ❤️
Por que no final o que realmente importa, não são as coisas que compramos,e sim as histórias que vivemos.
Desde criança, ouço histórias de que o domingo, no final do dia, é sempre um pouco melancólico. “É um entardecer estranho!”, dizia uma jovem que sonhava com casamento e que morava na minha cidade. “É solitário, é como se a semana estivesse acabando e, com ela, acabassem as chances de algumas coisas novas acontecerem”, lamentava ela. Eu argumentava, dizendo que a semana acabava no sábado. Domingo era o início. E todo início nasce com alguma possibilidade. Lembro-me de um padre que falava sobre isso. Que dizia que era bom, depois da missa, ter retreta para alegrar a noite de domingo. Coisas do interior.
Ouvi gente dizendo que a melancolia do domingo vem da consciência de que o fim de semana acabou e de que tudo recomeça na segunda-feira. Ficava pensando eu, "Mas quando se trabalha no que se gosta, isso não é um problema". O tempo foi passando, e eu fiquei com a impressão de que essa melancolia era coisa do interior. E de que, nas grandes cidades, com mais opções, o domingo era uma festa. Teatro, cinema, shopping, shows musicais, encontros interessantes. Foi quando, numa roda de amigos, ouvi alguns desabafos semelhantes àqueles da cidade de onde vim. Final de domingo é melancólico, final de domingo é quase uma dor.
"Dor"?! Perguntei um pouco chocado. "Dor do quê? Dor, por quê?” Ficaram se entreolhando e talvez imaginando que a minha pergunta não fizesse muito sentido. Que era óbvio que essa tristeza do crepúsculo dominical vinha sem ser convidada. Insisti. E eles ainda em silêncio. Então, uma amiga disse: "Vamos fazer compras?", e outra retrucou: "Prefiro um cinema, o tempo passa mais rapidamente".
Querer que o tempo passe mais rapidamente é não compreender sua grandeza. Cada tempo é tempo de existir sem descrenças, sem desistências. Sejam domingos sem luar ou quintas-feiras promissoras. Não importa. Reinventar as ações é prova de compreensão da vida. Cada dia tem o seu tempero.
Fiquei lembrando quantas pessoas que conheço e que aproveitam o domingo para fazer algum trabalho voluntário. Visitas a hospitais, asilos, abrigos, comunidades carentes. Contadores de histórias, fazedores de bolos ou de outras comidas. Operários das boas ações. Boas ações fazem aqueles que visitam amigos que, por alguma razão, sentem fome de gente e para quem só a solidão é presença frequente.
Para muitos, o domingo é um dia santo. Rezar nos preenche dos melhores sentimentos. Ajuda-nos a refletir sobre o que fizemos e sobre o que necessitamos para que nossa ventura na vida tenha um sentido. Muitos sentidos. Rezar ajuda-nos a ficar um pouco com as nossas feridas e com as lembranças de futuros com que sonhamos.
Não é proibido sonhar aos domingos. Nem nos outros dias.
Fernando Pessoa, sob o heterônimo Álvaro de Campos, no início de seu poema "Tabacaria" surpreende-nos com dizeres benditos:
Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
À primeira vista, lendo esses versos, invade-nos uma sensação de vazio, de angústia, de descrença. Mais atentamente, percebemos que o eu poético confessa que pode não ser nada, mas pode ter sonhos. Só o que possui são muitos sonhos. Todos os sonhos do mundo! Que grandeza! Que bênção poder sonhar! É a presença que supre todas as ausências. É um mistério que o domingo ou qualquer outro dia pode não ver, se não desejar ver.
Que os pensamentos que vestem de tédio alguns domingos arrisquem momentos ricos de reflexão. A reflexão que agrega e não a que deprime. A reflexão de que a vida é útil, de que cada instante é precioso e de que os futuros são sempre bem-vindos. E nos desperte, também, “a sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro”. Quem sonha tudo pode. Até mesmo colorir de alegria todos os momentos de todos os dias. Não desperdicemos a vida, não apressemos o tempo, com lamúrias e queixumes.
Bom domingo a todos! Recebamos felizes a chance de mais um início.
Relógio do tempo
Vivendo as horas com tantas histórias, comecei a pensar no sentido do relógio. Um caminho percorrido que não depende de distância... Um vazio que invade os espaços... E que a simples lembrança pode preencher uma voraz saudade, de pessoas que há muito tempo não via. Mesmo que distante em uma volta constante no sentido do relógio vivendo as horas, outra vez comecei a lembrar das velhas historias.
Mesmo com histórias humildes sobre você, a vida pode lhe proporciona reescreve-las em proporções imensuráveis, basta acreditar.
Egocêntricos escrevem suas histórias em seus diários pessoais, os eternos fazem isso no livro da vida de outros!
Cabem dentro de nós muitas histórias...
Histórias felizes, outras nem tanto.
Todas fazem parte do acervo de acontecimentos
que ocorreram como uma oportunidade do Universo
para nos ensinar gratidão ou para que aprendêssemos,
à duras penas, a importância da humildade.
Cika Parolin
Quimera
Nós contamos nossas histórias
Escutam uma farsa aqueles que dão ouvidos
Se iludem aqueles que pensam ter entendido
E nelas se perdem em devaneio vazio
Descrevemos da forma que nos favoreça
Palavra por palavra, tudo bem organizado
Planejamento composto em uma só cabeça
Nada mais e nada menos que algo forjado
Nossas criações são como escalas
Tudo o que vivemos, tudo que encontramos são expostos
E segregados em uma progressão de coisas erradas e certas
E assim tudo se acumula formando em si nossas histórias
O famoso bolso falso
Para encobrir o verdadeiro roteiro
E do modo mais avulso
Distinguir uma realidade de uma simples fantasia
Para enfim costumisar a farsa que quiser
Faço poesia com a dor para que a cura chegue mais perto. E invento histórias de amor para que um belo romance de filme me pareça possível. O que se revela é exatamente aquilo que lemos com a alma...
Amor por amor, mais valor Pra por e compor.
Frases sem rimas ou histórias, só pra por no papel o que sai da memória.
Sentimento vão, pensamento são, mera inspiração nesse simples som.
O que julgamos fácil nem sempre é
Essa vida e passageira, mas nunca perca a Fé.
"Pequenas Histórias!
Estava contida, não mais se identificara consigo, pois não mais sabia quem era, ou se iria. E acordou Margarida cheia de dores da antiga vida, da amarga vida de Margarida.
Pelo chão tropeçava em meio ao caos, em sua casa tudo estava desalinhado, sua vida tornara uma desalinhamento, mas lera certa vez em um livro que sua casa era reflexo de sua mente e sentiu que, assim como a casa encontrava-se tudo jogado pelo chão, também sua mente encontrava-se de todo jogada.
Tentou ser feliz, mas teve a desilusão de também ler em um outro livro que a felicidade é apenas momentânea e aceitou a dureza de saber que, permaneceria apenas com o momentâneo. E fora buscar em si, quem era, teve a grande descoberta de que não era doce como imaginava e até um pouco azeda se encontrava.
Resolveu dormir, tirar um cochilo para sonhar, pois ao dormir sentia que sua liberdade se deliberava e era livre para sonhar o que viesse e sonhou, sonhou que suas roupas estavam manchadas e ao acordar meditou sobre o tal sonho e teve de aceitar rasgantemente que ela também estava manchada. Pensou que talvez uma nova tinta poderia tingir sua vida, a questão era encontrar a cor que lhe agradasse a alma e entendeu que talvez a busca a fadigaria, não quis e foi vivendo os momentos.
Estava frio e tinha em si a sensação de que o tempo apenas compactuava com sua alma, sua alma estava fria. E quis aquecer-se, apenas para continuar vivendo, pois era o que lhes restava, viver...
Teve um ápice, teve vontade de cantar... e cantou sua vida, refletida em meio a mistura de muitas vidas, ela descobriu que era apenas parte, e então definitivamente entendeu que o que não queria fazer hoje poderia se deixar para o amanhã. Quem sabe amanhã não seria ela o encontro de se?(Margarida) Ivan de Oliveira
Cada embarque e desembarque são feitas novas histórias deixando um pedaço que não sei o que é, mas sei que um dia volto para buscar essa energia muito forte!
Nossas histórias estão repletas de vilões nomeados como heróis. Nos tornamos vilões também em dizer que eles foram heróis.
Nossas histórias estão repletas de homens que conquistou terras, guerras, riquezas, mas pouquíssimos que dominaram a arte de sí conquistar. Na anseia de conquistar o mundo, não dominaram eles mesmos.