Histórias
Histórias furiosas brotam, de homens brancos que tentaram tocá-las. (...) Mas a dicotomia de amor e desprezo vivendo lado a lado é o que me surpreende. A maioria é convidada para o casamento das crianças brancas, mas só se for de uniforme. Essas coisas eu já sei; no entanto, ouvi-las da boca da pessoa de cor é como ouvi-las pela primeira vez.
Nem todas as histórias de amor conseguem ou podem ter um FELIZES PARA SEMPRE, mas todas elas merecem um FINAL FELIZ!
O cérebro não lembra bem. Ele conta histórias. Preenche as lacunas, implanta essas fantasias como lembranças. Preciso descobrir os fatos. Mas eu não sei se estou me lembrando do que aconteceu, ou se é o que eu quero que tenha acontecido.
Somos observadores e transmissores da realidade, contar histórias é nossa única maneira de ensinar nossas futuras gerações.
Me tornei um personagem das histórias que escrevo. Não como a maioria das histórias, narrativas de belos amores, mas sim, um personagem que o público desconhece. Histórias que opcionalmente nunca saíram do papel, nem da gaveta.
Vejo a vida como uma história. Todas as vidas, vejo como histórias. Ontem encontrei uma foto dos filhos dos meus primos, duas crianças se abraçando. Dois adultos se olhando no porta retrato digital. Contando histórias sobre suas vidas. Numa mesa onde há outras tantas novas histórias que eu não irei conhecer.
É terrível como ele te faz se sentir só. É terrível como você se sente ausente mesmo deitada ao lado dele. É terrível como para mim, ver você sofrer por ele é mais doloroso do que a dor que me dói, por não te ter.
Você tenta se convencer de que ele é definitivamente a pessoa certa e ignora todos os sinais de que não é. A vida tenta te avisar, mas o ego é maior do que a sua vontade de amar de verdade.
Dói o meu não poder. Não poder ajudar. Não poder te dizer
Não poder te apoiar. Não poder estar ao seu lado. Me dói tudo o que tenho pensado, tudo que venho sentindo. Me dói perceber que quanto mais eu me disponho a te alcançar, mais longe você parece estar indo.
Ser igreja é mais do que simplesmente frequentar um templo semanalmente, é se envolver com o Corpo de Cristo e ser parte de um organismo vivo, cuja própria vida flui de Deus. Ouça as histórias, conheça as jornadas e caminhe junto com seus irmãos. Não há unidade sem vulnerabilidade e confiança.
E tem gente como eu: em qualquer fase da vida não abre mão, mas não abre mesmo, de ter sempre por perto o tal do amigo pra valer: livro. Mesmo porque ele é o único amigo que nunca cria caso pra ficar com a gente seja onde for: sala, quarto, banheiro, cozinha, sombra de árvore, areia de praia, fundo de sofá, fundo de mágoa; e fica junto da gente mesmo no pior lugar do ônibus, do trem, do avião; enfrenta até mesmo uma boa cadeira de dentista e leito de hospital. E, se quem escreveu o livro consegue mexer com nosso pensamento e balançar nossa imaginação – pronto! Aí se forma uma relação, um laço… uma amarração gostosa
È vida que segue ....
Em nossa curta e breve passagem de vida,
vivenciamos alegrias e choramos as perdas,
Um dia amanhece ensolarado, céu azul,
outros dias as nuvens negras , anunciam tempestades,
É mais um dia que se esvai,
mas precisamos ter a força de entender,
que perdas e ganhos fazem parte dessa vida,
um sia sorrimos, outro choramos,
mas é vida que segue,
como um rio que vai.
Perder ou ganhar,
sorrir ou chorar,
partir ou chegar,
são as escolhas que precisamos fazer.
Lutar ou entregar,
Vencer ou perder,
resistir e entender que precisamos lutar .
È vida que segue com muitas histórias pra contar.
Eu acredito ainda que vai nascer alguém que consiga despertar uma lado "morto" que existe em cada um de nós e nos fará ver além do que já exista.
Sabia pouco, mas pelo menos sabia isto: que ninguém fala pelos outros. Que, mesmo que queiramos contar histórias alheias, terminamos sempre contando nossa própria história.