Histórias
No cinema, assim como na vida, nada acontece por acaso. Talvez por acaso, são as razões, intenções ou causas que entrelaçam histórias com propósito e significado.
História infantil
Era uma vez uma menininha chamada Aline Kayra, uma criança doce e gentil que adorava brincar de bonecas. Desde pequena, ela sempre foi fascinada pelo mundo dos brinquedos e criava histórias incríveis com suas bonecas. Na imaginação de Aline, as bonecas eram suas filhas e ela era a mãe carinhosa que cuidava delas com todo amor e dedicação.
Aline passava horas brincando no seu quartinho transformando-o em um verdadeiro mundo de fantasia. Ela adorava preparar comidinhas de mentirinha para suas bonecas, organizando festas e jantares imaginários. Com uma criatividade sem limites, Aline inventava receitas mirabolantes e servia seus pratos com muito orgulho para suas filhinhas de pano.
Além de cozinhar, Aline também gostava de cuidar da casinha das bonecas, limpando e organizando cada cantinho com esmero. Ela adorava arrumar os móveis, trocar as roupinhas das bonecas e até mesmo dar banho nelas. Para Aline, aquelas eram tarefas importantes, pois mostravam o quanto ela se importava com suas filhinhas de brinquedo.
Mas o que Aline mais amava fazer era levar suas bonecas para passear. Com um carrinho de bebê emprestado de sua mãe, ela saía pelas ruas do bairro, conversando animadamente com suas bonecas e mostrando para elas o mundo lá fora. As pessoas na rua sempre sorriam ao ver Aline passar com seu séquito de bonecas, encantadas com a doçura e a inocência daquela menininha.
No entanto, nem todos entendiam o amor de Aline por suas bonecas. Alguns colegas de escola zombavam dela, chamando-a de "criança boba" e dizendo que ela deveria brincar de coisas "mais crescidinhas". Mas Aline não se importava com as críticas, pois sabia que aquelas bonecas eram suas companheiras mais fiéis e estavam sempre ao seu lado nos momentos de alegria e tristeza.
Um dia, enquanto brincava no parque com suas bonecas, Aline conheceu uma fada mágica. A fada, que se chamava Lumiella, tinha o poder de transformar os sonhos das crianças em realidade. Encantada com a gentileza e a pureza de Aline, Lumiella decidiu conceder-lhe um desejo especial.
"Peça o que quiser, querida Aline, e eu farei com que seu desejo se torne realidade", disse a fada com um sorriso.
Aline pensou por um momento, tentando decidir o que desejava mais do que tudo no mundo. Então, ela olhou para suas bonecas e disse:
"Eu desejo que minhas bonecas sejam de verdade, para que possam falar, andar e brincar comigo de verdade".
Lumiella sorriu e acenou com sua varinha mágica, transformando as bonecas de pano de Aline em seres vivos. As bonecas ganharam vida, pulando do carrinho de bebê e abraçando Aline com alegria. Elas se apresentaram como Clara, Bella e Theodora, e prometeram nunca mais deixar Aline sozinha.
A partir daquele dia, a vida de Aline mudou para sempre. Suas bonecas se tornaram suas melhores amigas, compartilhando com ela aventuras incríveis e momentos mágicos. Clara era a mais velha e sábia, sempre dando conselhos sábios para as outras bonecas. Bella era a mais alegre e extrovertida, sempre animando o grupo com sua energia contagiante. E Theodora a mais sensível e carinhosa, cuidando de Aline como se fosse sua própria filha.
Juntas, Aline e suas bonecas viveram muitas aventuras emocionantes, explorando o mundo da fantasia e enfrentando desafios incríveis. Elas voaram em tapetes mágicos, navegaram em barcos de cristal e dançaram sob a luz da lua. Com a ajuda da fada Lumiella, elas realizaram feitos incríveis e tornaram-se lendas no reino da imaginação.
No entanto, nem tudo era perfeito no mundo encantado de Aline. Um dia, uma bruxa malvada chamada Vera invadiu o reino da imaginação, ameaçando destruir tudo o que Aline mais amava. Vera era cruel e poderosa, usando seus feitiços sombrios para semear o medo e a desconfiança entre as amigas.
Determinada a proteger suas bonecas, Aline enfrentou a bruxa com coragem e determinação. Com a ajuda de Clara, Bella, Theodora e a fada Lumiella, ela lançou um feitiço poderoso, banindo Vera para sempre do reino da imaginação. A vitória de Aline foi celebrada com festa e alegria, restabelecendo a harmonia e a paz no mundo das crianças.
E assim, Aline e suas bonecas viveram felizes para sempre, brincando e sonhando juntas no mundo encantado da fantasia. Sua amizade era eterna e inquebrável, provando que o amor e a imaginação podem superar até mesmo os maiores desafios. Para Aline, suas bonecas eram mais do que simples brinquedos, eram companheiras leais e confidentes em quem ela podia confiar para sempre. E assim, a menininha continuou a ser a mãe carinhosa de suas bonecas, espalhando amor e alegria por onde quer que fosse.
E assim viveram felizes para sempre...
Cena empolgante de quando a rotina pôde descansar e assim, a felicidade entrou em cena, correndo livre, animada, deixando pegadas na neve e marcas nas memórias, sorrisos felizes, reluzentes, simplicidade por toda parte, o vislumbre alegre da infância, algumas páginas lúdicas da realidade, aventura cativante, um bom ânimo partilhado, daqueles que ofuscam as adversidades através de um amor demasiado, os detalhes foram tão calorosos, que nem o frio foi um obstáculo, a propósito, muito pelo contrário, um personagem entusiasmante neste lindo cenário nevado.
Aprenda a deixar ir
O tempo.
Os amigos.
As conversas.
Inclusive os amores platônicos,
O almoço em família,
O jogo de futebol,
Assim como as folhas das árvores.
Quem sabe até o metrô,
Sua atual música favorita,
Tua velha mochila de alça quebrada
E seu sapato tão especial?
Nada é pra sempre,
Nem mesmo você.
Aprenda a deixar-se ir,
Mas nunca se esqueça do essencial.
A vida é sobre memórias,
Amar e ser amado,
Contar histórias
E pensar no destino inato.
Mesmo que, no fim,
Tudo, tudo mesmo,
Também, um dia será esquecido,
Sem nenhuma importância ou intensidade.
Portanto, ria.
Chore.
Diz que ama
E seja legal.
Por que não?
Ser extraordinário não é surreal.
É fazer o ordinário todo santo dia.
Seja apenas uma pessoa real.
As definições apressadas são como fechar um livro antes de ler todas as suas páginas; perdemos a riqueza das histórias não contadas.
"Somos muito mais do que um conjunto de átomos
organizados pela “Mão do Grande Arquiteto”;
muito mais do que obra do fogo de Prometeu,
mais do que a combinação sagrada de barro e sopro;
mais do que poeira de estrela, ou energia em movimento;
somos feitos de histórias, vividas ou imaginadas.
Somos feitos de sentimentos e emoções
escancarados ou secretos;
somos feitos de saudade e esquecimento;
somos feitos de sonhos imensos e adiados;
e do encantamento que brota das
pequenas coisas possíveis que conseguimos realizar.
Somos feitos da mágoa secreta,
por tudo que poderíamos ter sido
e das histórias que nunca iremos contar.
Somos feitos do orgulho bobo pela grandeza das histórias vividas;
enquanto escondemos em alguma dobra do coração,
a culpa pelas histórias que não nos permitimos.
Somos feitos do “Não” que calamos
e sufocaram o “Sim” que poderia ter feito toda diferença.
Acho que disso é feito homem,
desse ofício sagrado de preencher o Tempo que nos foi dado,
enquanto vai amalgamando a imensidão do Mistério,
com essa a matéria frágil de que somos feitos.
Somos os personagens de um misterioso e criativo
“Contador de Histórias”, que nunca nos permite
Tocar nesse roteiro sagrado e às vezes cruel."
Algumas pessoas são museus de memórias, guardando tesouros ou cicatrizes do passado, enquanto outras são livros em constante escrita, criando novas histórias a cada página virada
É seguro afimar que inegavelmente o fato de existir não é o bastante, uma realidade que está cada vez mais evidente, pois a vida que não se vive verdadeiramente, não é assim tão relevante, os momentos são supérfluos, apenas uma parte de um tempo perdido, portanto, as boas histórias são criadas a partir dos instantes vivenciados com afinco, genuínos regalos para a memória, uma forma de lembrar de que viver é algo incrível e de que certas fases não voltam.
O status quo, imóvel como uma estátua, mantém seu conservadorismo. Imita uma escultura, viva ou morta, uma obra que ecoa como ex cultura da criatividade, contribuindo para reforçar as marcas do tempo e as histórias quase esquecidas. Enquanto carregamos o peso do passado, no custo do futuro, fica evidente que cada escolha que fazemos molda a jornada que seguimos.
Minha mãe, minha adorável mãe, (como eu costumo chamar). A vida é curta e o tempo passa muito rápido.
Um dia, como todos os outros, eu sei que a senhora vai acordar com roda a alegria do mundo, como sempre foi, irá cuidar o terreiro sítio, fazer tudo aquilo que mais gosta, cuidar das galinhas, porcos, arrumar os cachorros, regar as tão delicadas plantinhas que enfeitam o arredor da casa, ah! Sem falar naquele café aromático que deixa a casa toda perfumada. Bem até aqui, vai ser tudo como nos outros, e sempre cheia de energia, (mesmo com as limitações do corpo por conta da idade).
Então, por ser uma mãe cuidadosa, percebe que estou muito atraso para ir ao trabalho, já que preciso pegar uma moto até a cidade local, depois um interurbano e sem seguida uma lotação até meu trabalho. Preocupada com o atraso, e vindo até ao meu quarto e, com aquela voz angelical, suave, a senhora me diz “Márcio! Meu filho, já fiz café, levante-se para tomar que já se aproxima a hora de ir trabalhar”.
Todas as mães reconhecem seus filhos e não seria diferente comigo. Ao chamar e não ter resposta, se percebe que um silêncio predominou, não nem mesmo aquele resposta de..., “hum, já vou”. Preocupada, como qualquer mãe ficaria, aproxima-se da cama, mas com medo, e com uma mão quase tremula toca o corpo frio do filho que já não pertence mais este mundo. O filho que partiu com grandes dores, e uma delas o medo de que sua ame não seja bem cuidada... E o que antes era presente tornou-se saudade definitiva.
A vida não espera e cada milésimo de segundo é mais que precioso!
Enfrentar a mente é um grande desafio, pois ela muitas vezes distorce a realidade. Em vez de entrar em conflito, uma abordagem é criar narrativas mais positivas e proveitosas, transformando essas mentiras da mente em histórias mais belas e construtivas.
Ontem, enquanto eu aguardava o transporte para ir à igreja, uma jovem mãe com dois meninos, aparentemente gêmeos, de uns 4 anos de idade, passaram por mim.
A mãe carregava uma mochila nas costas, e mãos dadas com as crianças, um de cada lado, e ela falava:
- Acredita que a mamãe veio de ônibus hoje? Estou tão cansada! Olha a hora que eu cheguei!
Me desculpem!
Mas, me contem como foi o dia de vocês? O que fizeram?
Não consegui ouvir a resposta.
Mas vi muito amor.
PREÇO DO SILÊNCIO
Hoje venho contar
A história de um homem
Rico e solitário
Que não encontrava
Razão para viver
Em uma época
De sua vida pensou
Quer saber vou ajudar
Todos que realmente merecer
Metade de sua riqueza
Gastou fazendo caridade
Foi em um bairro pobre
Que encontrou sua cara metade
Aquela menina moça
Veio a lhe mostrar
Que vida temos uma só
Então porque não aproveitar
A maneira que ela encarava
A vida veio a ele encantar
E a cada encontro
O amor veio mais alto falar
Em um desses encontros
Aquela mossa desmaio
O rapaz pedia socorro
E o desespero lhe domou
E no hospital
O médico lhe contou
Meu amigo essa mossa sofre
A anos com um tumor
E como eu posso
Ajudar ela doutor
Uma cirurgia e um coração
Para ela é a única solução
Mas a cirurgia é cara
E a moça não tem condição
O rapaz deichou paga a cirurgia
E para sua casa voltou
Escreveu uma linda carta
Uma grande declaração de amor
Esculta menina moça
Em outra vida quero
Lhe encontrar e onde você estiver
Se lembre sempre
Eu também vou estar
E para que você continue vivendo
Meu coração irei lhe dar
O amor que tenho por você
Nele está e nunca se esqueça
Para sempre vou lhe amar
Dois dias depois a moça acorda
E a primeira coisa que nota
É o diagnóstico atrás da porta
Com sacrifício ela
Se levanta para ler
Operação realizada com sucesso
E ela continua sem entender
Ela chama a enfermeira
E pergunta moça você
Pode melhor esclarecer
Sim claro um homem deixou
Paga a operação
E por incrível que pare
Esse mesmo homem deu
A você o próprio coração
E também ele pediu
Para lhe entregar a você isso
Quando voltasse
A se recuperar
Os olhos dela se encheu de lágrimas
E ela não conseguia falar
Naquela hora ela não sabia
Se continuava a viver
Ou se iria se matar
O amor da vida dela
Estava ali diante dos
Seus olhos mas
Preferiu se calar
Por isso é certo o ditado
Não deixe para dizer amanhã
Oque hoje pode falar.
O tempo é incansável,está sempre em movimento,
é impaciente, não espera pelo "o melhor momento"
e assim foi deixando para trás os sorrisos, olhares, lágrimas, pessoas e lugares que ainda estão vivos
nas nossas lembranças tanto que, às vezes, vem o sentimento de saudade, o que deve aumentar a nossa vontade de viver novas histórias, de valorizar ainda mais quem amamos, de escolher bem o que iremos guardar na memória, já que a vida é preciosa e deve ser tratada com afinco, usufruindo de momentos que parecerão eternos mesmo que sejam finitos.
Graças a ele, eu pude imitar a felicidade em minha vida. Mas sempre há uma terceira pessoa em histórias como essas.
"São várias as razões que me leva a ser um apaixonado pela leitura. Minha curiosidade sobre muitas coisas. Satisfação em descobri algo novo. A possibilidade de conhecer outros mundos, pessoas e histórias, viver outras vidas e emoções. Viajar para onde somente um bom livro pode me levar."