Histórias
Goiânia tem histórias mais interessantes do que julga a vã filosofia dos ouvintes da música sertaneja universitária; ela, Goiânia, é intensa e sensível como são os acordes do piano eterno de dona Belkiss.(Do livro Romanceiro de Goiânia).
Soube que andas rindo por aí, que as nossas histórias não contas mais...é irrelevante dizer-te que chorei...que o fato de ñao entender que já não ocupo nenhum espaço na tua vida doeu, que a presente certeza que as minhas estações já não preenchem teus pensamentos machucam. Queria te ver sofrendo, queria saber de alguém que choras minha ausência, que dormes envolto ao meu perfume no teu travesseiro...Queria me alimentar dessa ilusão que os outros que te visitam a cama são casos e nada mais, são distrações para acalmar tuas noites de solidão...
A verdade é que fui egoísta em pensar que teu amor suportaria tantas desventuras, fui tolo em não entender que um dia inevitavelmente irias te amar mais que a mim...
Sempre tão bonita e doce, seus olhos pareciam um rio de tão transparente...porque só agora vejo isso?como pude te perder? Das tantas que na minha cama já passaram nenhuma me deixou estasiado como você. Queria que você me xingasse, gritasse na rua que eu não presto se depois tivesse novamente a chance de fazer amor com você após uma briga...
Essa tua indiferença me mata e amarga a sensação de que estas livre agora, teu coração está livre pra ser de outro rapaz e esse outro rapaz não mais será eu...nunca mais...
Crescemos ouvindo histórias com finais felizes, mais quando chegamos no final...como saber? Faça sua melhor história a cada dia...e no fim terá uma bela coleção.
Quantas às vezes me vejo sentadinho no banco de um “bus stop” contando histórias como Forrest Gump, lembram do belíssimo filme com Tom Hanks ?
Ser veterano como eu e ter muitas histórias para contar é um grande privilegio e importante, ter alguém para ouvir.
Mas constatei que ao contar você aprende com as surpresas, duvidas, questionamentos e até com o pouco caso. Neste momento passa a ter novas histórias das histórias, estimula a ouvir outras histórias e a você continuar a fazer histórias, pedindo ao Criador ter sempre alguém para ouvir e melhor ainda, participar, de uma bela história.
Não tenho medo da escuridão, a luz sempre rompe, e faz das sombras, um teatro, onde as histórias são sobre medos, mas quando criança, quando a lua brilhava, dormia com as luzes apagadas, com as janelas abertas, iluminada pela claridade mais hipnotizante, e quanto ao medo, fica nos contos, nas lendas do passado, não é a escuridão que assusta, é a falta de amor que temo.
Sabedoria nunca é demais, Somos todos historiadores e
escrevemos um pouco de nossas historias todos os dias.
As quais não vão ser contadas por nos.
Eu nasci personagem
Vivo vidas que não vivi.
Não sou eu que crio histórias,
As histórias vêm até mim.
Queria eu da minha vila
Escrever o dia inteiro
Passaria todo o dia
Ouvindo o mar falar do veleiro
Mas junto da vida vem o mundo
E esse, poeta imundo
Trabalha em me impedir
Ergue um moro bem na costa
E me limita a existir.
Gosto do seu riso e desse teu dom
De cantar no carro bem abaixo do meu tom
Gosto das histórias que você me conta
Já me contou tantas, que até perdi a conta
Gosto das vantagens de te namorar
Depois de algum tempo, tô aprendendo a dançar
Gosto até das brigas, sua explicação
Eu já aprendi que eu nunca vou ter razão
Gosto dos seus olhos, cor indefinida
Mel ou amarelo
Eu não decidi ainda
Minha vida é um emaranhado de problemas, histórias, contos e lorotas. Se eu tivesse um amigo, teria com quem dividir a carga, mas teria que carregar a sua carga também. No final seriam muitos emaranhados juntos e separados. Não consigo nem lidar comigo mesma, como posso ajudar alguém e como posso ser cruel assim e despejar em alguém que amo, todo o peso que carrego?
Me perguntou porque a maioria das músicas, frases e histórias sempre são sobre a dor causada pelo amor. Deve ser porque, é mais fácil falar o que sente quando já é o fim, as vezes não aproveitamos as oportunidades do antes.
Não foi fácil aceitar essa verdade simples, pois houve um tempo em que nossas histórias eram uma só.