Histórias
Na maioria das vezes, as historias contadas são muito mais importantes e valiosas que os objetos antigos.
As boas historias, de afeto e de carinho independente da religião e da cultura de quem nos conta, se repetem. Isto justifica se por amor e humanidade.
Onde não somente as minhas
histórias começaram,
E sim as nossas histórias
se entrelaçaram sob a sombra
do Pau-Brasil majestoso,
a nossa Árvore Nacional
de uma beleza sobrenatural...
Tudo está do mesmo jeitinho, mas o ar parece diferente, falta a boa conversa, as histórias bem contadas e aquele jeitinho único de ser, cativante.
O dia é longo, não pensei que pudesse ser tão grande!
A cada momento uma expectativa, ainda há esperança.
O agir de Deus assusta, não sabemos o seu propósito, mas sabemos que ELE É.
Não caí uma folha de uma árvore sem a sua permissão; por mais que às vezes fiquemos confusos, confiamos no melhor.
Tudo vai voltando ao seu lugar!
É a rotina do trabalho, as risadas, o papo com os amigos, mas a todo momento vem a lembrança.
Dias de luta , dias de paz!
Como faz falta o abraço sincero.
Ser acolhida e sentir a empatia.
Não precisa muito falar, mas há situações que nós fazem refletir no quanto somos fúteis, egoístas e mesquinhos.
A dor do outro não é nada, não sendo em nós.
Evoluir faz parte da vida, aprender com os próprios erros e acertos é fantástico.
Que sejamos melhores e possamos ser mais gente, estamos de passagem, as malas chegaram prontas , mas o momento de esvazia-las é inevitável.
Dizer adeus não é fácil!
O coração pede: fica um pouquinho mais .
Somos egoístas e não queremos que vá!
Mensagem de Islene Souza
Eu cresci ouvindo meu pai contando histórias, em sua simplicidade ele contava os causos da sua vida.
A cada conto , eu viaja!
O tempo foi passando, eu me tornei adulta, a escrita passou a ser parte de mim, mas jamais me cansei de ouvi-lo. Algumas vezes ele repetia os fatos, outras mudava o contexto, mas era gostoso demais ouvir sua mente brilhante se expressar.
Narrava com tanta veemência que eu me perdia em suas fantasias.
Por vezes pensei em gravar suas falas e não o fiz, àqueles que tiveram o privilégio de sua presença sabe do que estou falando " Fernandão" fez história em sua cidadezinha.
Espera Feliz MG era seu porto seguro, lugar esse que ele fazia questão de desfrutar ao máximo, viver era o seu lema.
A alegria em estar vivo era refletida em seu rosto, selava seu cavalo, fazia questão de fazer seus passeios diários e conversar com os amigos.
O adeus aconteceu, mesmo ele se esforçando muito para ficar, ele dizia: Deus eu sei que já vivi muito, mais se quiser pode me deixar aqui só mais um pouquinho.
A despedida foi inevitável!
Afinal todos temos que partir, mas ainda bem que ficaram lembranças boas .
Hoje é um dia que muitos irão ao cemitério levar flores para seus queridos, mas eu me pergunto se também irão abraçar e amar os que estão vivos.
A vida é um sopro!
Lembrar daqueles que se foram é uma responsabilidade nossa, mas cuidar dos que ainda estão conosco é amor.
Deus abençoe o seu dia, que você não precise perder um ente querido para então entender o seu valor.
Meu pai sempre foi muito amado, sinto falta de ligar para ele e ouvir sua voz, sinto falta das nossas conversas, do abraço carinhoso e de seu cuidado, mas sei que ele está em paz !
Abracei muito, cuidei, zelei por ele,disse o quanto o amava, mas sempre pensamos: eu poderia ter feito mais um pouquinho.
Saudades sim.
Arrependimento não.
Não deixe para depois o que pode ser feito hoje, parece balela, mas é uma verdade da qual não se pode fugir.
Deus no controle de tudo!
Um dia de cada vez.
Refletindo
Pensamento de Islene Souza
Da minha janela eu fiquei
Em busca daquelas histórias
Que só eu sei contar,
Fui em busca do luar...
Eu fiquei assim a te esperar,
De olho na janela para te ver,
Do jeitinho que irás pousar;
No soneto madrigal irei festejar
De bruços irei escrever:
Para o poeta se deleitar.
No céu flutuando eu subi
Em busca da luz da lua
Que provoca o delirar,
Fui em busca de você,
Eu estou a premeditar,
De olho na tua despreocupação,
Do teu trigueiro versejar,
No meu abraço a te abraçar,
De boa e sensual coreografia
Estou aqui para te provocar...
Do céu avistado o luar
Em busca do teu beijo,
Que chegou para excitar,
Fui em busca do segredo,
Do teu lindo versejar
Que bem parece (rede)
De pescador lançada no mar;
Aqui estou subindo pelas paredes,
Pronta para a gente namorar.
Debalde procuro as nossas histórias,
Todas retidas na minha retina,
E bordadas nas minhas memórias.
Flutuação que sempre me leva
Para dentro, ela rompe o tempo,
E sacode todo o sentimento...
Entrevejo a tua presença em tudo:
Tens o meu amor nada diminuto.
És o meu canteiro, o meu jasmineiro.
Não sossego nenhum segundo,
Distância que há de ser rompida,
Por esse amor inexplicável e profundo.
Um pouco de heroismo e auto cuidado em prol do nosso país que coleciona histórias de bravura e da mais alta humanidade. Vamos nos cuidar para que não percamos a nossa essência?
Algumas vezes a inspiração da minha poesia eu encontro no momento e nas histórias dos amores dos outros.
O meu gênero abraçado está na fronteira do lirismo com o romantismo e possui toques de simbolismo.
De tudo aquilo que escrevo o quê realmente me representa poeticamente são todos os poemas que dedico para o amor que virá.
Os poemas de validade emocional são aqueles que escrevo mesmo para mim e para o amor que virá.
O amor que virá realmente é o quê me importa. O amor que virá é a fonte de inspiração. Ele vai cruzar as mais altas, duras e distantes fronteiras pelo nosso romance.
As únicas críticas que acolho com bondade são as críticas referentes ao uso da norma culta e quando eu erro na digitação.
Se os símbolos e a escrita que uso nos meus poemas não agradam, qualquer crítica mesquinha será respondida em salto e altura, porque não sou generosa com quem não merece.
Não tem ligação com
o autor das Histórias
que serão contadas,
Mas deve ser por
nós sempre lembrada,
Como lição a não
ser nunca mais repetida:
A rádio em Ruanda
foi usada como arma,
e da memória não
deve nunca ser apagada.
Não existe tragédia
maior do que a outra,
Cada uma carrega
o seu veneno particular.
De Grozny na Chechênia
a memória não deixa
da minha mente apagar.
A televisão foi usada
para reputações
mentes e corações
diante dos olhos
e sonhos assassinar.
Não existe tragédia
menor do que a outra,
Cada uma entrega
a natureza da liderança.
De Aleppo na Síria
a História se fez
por ação destrutiva.
A comunicação cortada
ampliou a extensão
do terrorismo brutal,
e corremos o risco
do esquecimento geral.
De Agdam no Azerbaijão
a história da devastação
conheço muito bem
e a extendida agressão.
Não existe tragédia
maior do que a outra,
Cada qual separa um
povo irmão e a fixação
de quem a fez continua.
A tragédia de Mariupol
na Ucrânia é mais uma
que não será esquecida.
Não existe tragédia
maior do que a outra
a de hoje foi na imprensa
e na tecnologia gestada.
Da Criméia por ela
ocupada só confirma
que 1944 ainda vive.
Não existe tragédia
maior do que a outra,
ela pichou a sua marca
na porta de uma casa.
A Rússia sabe muito bem
como é conviver com
a tragédia e dela ser refém.
A livre consciência ninguém
detém e as almas protetoras
das cinquenta montanhas,
Eis a ironia do destino feita
para infernizar tiranos
e derrubar todas muralhas.
A pior ilha
que se pode
exilar alguém
nessa vida
é a da intriga.
Dizem histórias
sem nada provar,
quero ver
essa gente parar.
Desde a maldita
prisão sem
a verdade
esclarecida,
A cada dia
só vejo
o aumento
da injustiça.
Agora dizem
que levaram
o General
para La Orchila.
Dentro deste poemário
muitas histórias venho
contando enquanto
o General e a tropa
não forem libertados.
O General segue preso
injustamente acusado
falsamente de instigação
a rebelião desde o dia
treze de março do ano
de dois mil e dezoito,
Ele só pedia entre todos
o encontro, o diálogo,
a paz e a reconciliação.
Dentro deste poemário
ainda me lembro que
o Professor Carlos Lanz
continua desaparecido
e para uns este caso já
está encerrado e esquecido.
Dentro deste poemário
ainda registro o martírio
intermitente em vida
do velho tupamaro
vítima de brutal injustiça
e até agora não recebeu
nenhum direito requerido.
Os poemas da dupla fronteira
venezuelana e brasileira,
somente a mim pertencem,
No Maringma-tepui do Esequibo
Venezuelano os meus
versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros onze tepuis habitam.
Versos latino-americanos
ao general e à uma tropa
que contam as histórias
destes e de outros presos
de consciência subjugados
a tragédia do autoritarismo
sob o Hemisfério Celestial Sul.
Vivendo o Natal nesta região
onde ninguém descansa
e nada se sabe sobre a liberdade
do General e da tropa,
apenas ontem ouvi a prece
do pastor pedindo a liberdade
de todos no seu clamor.
Ainda recordo do Chile
e seus presos da revolta,
vivemos numa região
que ninguém descansa,
e ainda tenho a esperança
de diálogo, reconciliação
e a reaproximação com
o sentido de viver com pacificação.
A altura e o sabor
dos cocos dos Jerivás
contam a histórias
de quem experimentou
a infância com os pés
na terra e andou
de braços dados com
a verdadeira poesia,
Ficar contente só de rever
os Jerivás dançando no raiar
do dia remete que ainda
mantenho a original alegria.
Na vida não importa a quantidade de histórias que você tem,mas, sim se haverá qualidade em pelo menos em uma delas,para que sirva como exemplo para alguns.
"Comunicar não é apenas falar. É construir uma ponte que conecta ideias, histórias e sentimentos." – João Moura Jr.
Ator
Sou um ator, poeta, sempre no tempo,
que representa as várias histórias da vida,
histórias de alegria e de muita tristeza vinda.
Falo de sentimentos muitas vezes, não os tendo.
Falo de paz, que por vezes não existe em mim
que eu queria que existisse desse modo assim.
Exalto a alegria, que não está nada em mim,
sou poeta, como tal, só existe mesmo, dor enfim.
Como do meu falar, eu posso alegria fazer?
O alma humana sebe e entende para isso ter,
é preciso a Deus sempre eu o receber...
Por isso clamo ainda por erros meus saírem,
de ser meu, sem nada eles resistirem,
e felicidade eu vir sempre a ter...!
HelderDuarte
As canções que não fizeram sucesso, as histórias que não foram escritas, aos amores não correspondidos. Um brinde ao outro lado não belo. Que também compõem a vida.