História de Reflexão
Professora me desculpe
Mas agora vou falar
Esse ano na escola
As coisas vão mudar
Nada contra ti
Não me leve a mal
Quem descobriu o Brasil
Não foi Cabral
Pedro Álvares Cabral
Chegou 22 de abril
Depois colonizou
Chamando de Pau-Brasil
Ninguém trouxe família
Muito menos filho
Porque já sabia
Que ia matar vários índios
Treze Caravelas
Trouxe muita morte
Um milhão de índio
Morreu de tuberculose
Falando de sofrimento
Dos tupis e guaranis
Lembrei do guerreiro
Quilombo Zumbi
Zumbi dos Palmares
Vitima de uma emboscada
Se não fosse a Dandara
Eu levava chicotada
Menino Sonhador
É incrível a esperanças desse homem
As vezes não tem nada, mas sorri como se tivesse tudo
Na verdade ele tem
Tem diabetes, contas e tudo que pensamos ser ruim
Mas pra ele é o que faz levantar da cama e batalhar
E aumenta a crença de que tudo vai melhorar
Quem olha de fora acha maluquice, loucura
Mas pra ele, a maior maluquice é de quem se auto tortura
De quem se tranca na jaula do destino
E se acomoda preso a correntes sem desatino
Vive um dia de cada vez, não liga pro futuro
Só sabe pensar que não pode piorar
Pobre menino sonhador, mal sabia que nada iria melhorar
Era cada dia uma luta diferente
Já nasceu com esse trejeito indiferente
Nasceu na cidade sem amor
Onde as selvas são de concreto e o céu é sem cor
Nasceu com apenas um sobrenome, a mãe assumiu a responsabilidade
De um aborto masculino de um "homem" sem nobriedade
Cresceu vendo a mãe batalhar
De sol a sol pegando ônibus
Para um futuro melhor lhe dar
E ele também batalhava, conseguia o que era seu
Mas nunca deixava o estudo de lado
Ele aproveitava a oportunidade que sua mãe te deu
E ele conseguia se virar entre o trabalho e o estudo
Ele sabia que ia receber a grande recompensa no futuro
Mas como o destino é incerto
La vem a grande decepção
Sua mãe morre na sua frente
E ele sem poder ter reação
Outro homem que assim como eles não tinha nada cruzou seu caminho
Mas ele tinha uma arma, que usou para deixar um menino sozinho
Sozinho e sem sua mãe, o ódio cresceu
E a revolta de um pequeno sonhador nasceu
Mas você se engana se pensa que ele desistiu de ser alguém
O espirito de revolta era de fazer mudança
Mudar esse mundo de Seu Ninguém
E pra isso ele estudou e não se limitou
Ele estudava e trabalhava e veio a recompensa
O menino sonhador se formou
Agora já era homem formado
Mas não arranjava emprego em sua profissão
Parece que lia os pensamentos
"eu, dar emprego pra esse muleque de periferia, sem condição"
E seguia em frente com seu currículo e um acumulo nas costas chamado decepção
Ele se sustentava como podia
Um bico ali, outro ali
Mas nem sempre tinha seu pão de cada dia
E assim vivia o nosso menino sonhador
Era esperançoso e cheio de amor
Amor esse que compartilhava com uma da burguesia
Ela era pra ele o maior ponto de calmaria durante o dia
Mas como nada era fácil pra nosso menino sonhador
O pai da burguesinha proibiu
E o fez ser mais um sofredor
Mas ele persistiu nesse amor proibido
Acabou que acabaram casando escondido
O que fazer esse casal sem um puto
Ela deserdada e ele sem trabalho
Como viver sem nenhum "cascalho"
E como ele, ela também aprendeu a se virar
A patrícia da burguesia agora era tinha que trabalhar
Tempos depois a família cresce
Ele tem duas meninas e um muleque
Agora com um emprego: caixa de supermercado
Tirava dai o sustento da família
E como sua mãe, levantava todo dia bem cedo pra ir ao trabalho
Sempre com um sorriso no rosto
Mesmo não tendo tudo
Vivia a vida com muito gosto
E mais um dia nosso menino sonhador que agora já era homem
Levanta e vai trabalhar
Da um beijo nos seus filhos e na sua burguesinha amada
Só que nesse dia foi diferente
Um frio na barriga ao olhar pra frente
Sentiu tudo ficar escuro e não sentia o corpo
Foi ai que percebeu que estava morto
Por uma bala perdida foi atingido
Morreu sem nem saber de onde vinha o perigo
E foi essa a sina de nosso menino sonhador
Morreu sem sentir dor
Morreu sem que seu sonho se realizasse
Morreu com a esperança de que o mundo mudasse
Ah, menino que morreu homem sonhador
Se eu te dissesse que pra isso
As pessoas só precisam descobrir que o que muda o mundo é o amor…
►Quero Só Você
Já não sei mais para onde ir
Eu me perdi quando finalmente encontrei você
O seu sorriso me envolve de uma maneira que não consigo resistir
Só em te ver eu já sinto um prazer
Quero tanto te dizer, mas não sei se vai gostar
Há tanta coisa que quero confessar,
Tantas palavras, tantas declarações desejo recitar
Não as negue, tudo que tenho eu quero te dar
Não quero apenas ficar contigo,
Quero que namore comigo, esse é meu objetivo
Mas não tenho coragem para te mostrar,
Escolho então te contar em forma de versos a rimar.
Quero você, só você
Penso em você, só você
Quero te ver, quero te ter
Penso se conseguirei ser o que tu sempre sonhaste
Que sou eu quem tu sempre imaginaste,
Talvez seja a imaginação do meu coração
Não consigo te tirar da minha cabeça,
Acho que, na verdade, quero que você me enlouqueça
Eu sonhei com você ontem, sabe como foi?
Estávamos sentados sobre as nuvens,
Apenas nós dois, sem pressa para o depois.
Quero você, só você
Penso em você, só você
Quero te ver, quero te ter.
Às vezes eu até esqueço o que escrevo,
Pois eu te vejo caminhando de modo tão perfeito
Tantas foram as palavras que já tentaram sair de minha boca
Tantas foram as tentativas, aviso que não foram poucas
Acabou se tornando difícil dizer "Você é uma linda moça"
Não consigo falar, perto de você não consigo pensar
O que estou sentindo seria o tal "amor"?
Eu nunca senti isso antes, sou um novo viajante
Preciso que alguém me diga o que fazer adiante
Não quero me afastar de você, quero me aproximar
Eu estou tentando pescar sua atenção
Parece que você me olha de forma tão fria,
Como se eu fosse um peão de xadrez de alguma esquina.
Se você disser para eu te carregar, eu vou
Se me pedir para te proteger da tempestade, eu vou
Mas, por favor, me dê um sinal
Quero saber se estou indo bem, ou mal
Não há "pistas" para eu ter ciência da minha competência
Com urgência busco uma forma eficiente para dizer,
"Quero que enxergue algo a mais entre a gente"
Vou persistir, pois você é quem eu sempre quis
E mesmo com essa mente juvenil, você, no fim, me iludiu.
Quero você, só você
Penso em você, só você
Quero te ver, quero te ter.
►Rodrigo & Renata
Aquele casal era uma figura
De certo modo a relação deles não era madura
Rodrigo frequentemente era visto usando uma bermuda
Já Renata em casa adorava blusas que iam até abaixo da cintura
Imaginem-os em suas festas de formatura
Para ser sincero, não faziam "travessura", faziam bagunça
Mas a história dos dois é antiga, se conheceram na cantina
Rodrigo era o aluno mediano, mas já repetiu de ano
Renata era um aluna correta, sempre ficava acima da média
Se conheceram no ensino médio, estudavam no mesmo prédio
Dizia Rodrigo que a escola era um tédio
Já ela chegava cedo para se estudar onde não seria atormentada, no banheiro
Por algum motivo nunca revelado, ela gostava de um garoto encrenqueiro
Dizia para suas amigas que perto dele ficava "sem jeito"
Eis que uma de suas colegas formou o "plano perfeito"
Fariam uma pequena festa na casa de Renata no dia do feriado
E então, um dia antes iria convidá-lo
Pois então estava tudo preparado e ensaiado
Entretanto, no feriado algo deu errado.
Rodrigo jogava bola atrás da casa do tal garoto
O placar do jogo estava seis a oito
E o garoto se lembrou da tal festa, e saiu às pressas
Disse que iria se arrumar, e que outra hora com Rodrigo iria jogar
Porém, a mãe do garoto o proibiu de sair, disse que precisava estudar
Se não, no final do ano iria reprovar
Depois de uma leve discussão, ele pediu Rodrigo para avisar
"Fala pra Renata que não vai dar"
Então ele foi lá na casa dela para notificar
Foi neste dia que a vida dos dois iria mudar.
A campainha da casa de Renata foi tocada
E pelas colegas de escola ela foi chamada
Ao abrir a porta, não era a pessoa esperada
Diz ela que, naquela hora ela ficou chateada
Mas afinal, Rodrigo só estava lá para avisá-la
Não foi "amor a primeira vista", pois eram colegas
Porém, não houveram indiretas
A conversa que surgiu lá na porta de forma tão discreta
Fez com que eles se conhecessem de verdade
A conversa deles se encaminhou até a sala de jantar
Esqueci de comentar, Renata tinha um irmão de cinco anos de idade
Penso agora que, talvez Rodrigo a conquistou pela simplicidade
Ele brincava de esconde-esconde com os meninos da vila
Comentou o dia que quebrou a janela de dona Ludimila
O limite da brincadeira era na esquina da casa da dona Cristina
Aquilo sim era aproveitar a infância, ele sentia a vida
Mas vamos continuar com a história que estou a contar
Os dois, pelas frequentes conversas depois da festa, começaram a se apaixonar
Um ano depois, aquele anel prateado ele a presenteou
E claro que ela aceitou, dizem até que ela chorou
Com o passar do tempo, com aquele momento ela sonhou.
Como sempre, o início do namoro é lindo
Todos que assistiam, diziam que eram o "casal prometido"
Eles até foram para o sítio do tio Ovídio
Ele adorava o casal, dizia que poderiam se casar sem nenhum mal
O amor dos dois era realmente forte
Juntos praticavam algum tipo de esporte
Os dois, quando necessário, ofereciam suporte
E quando brigávam, logo, logo reatavam.
Quando se formaram no colégio, pensaram
"O que faremos de agora em diante?"
Mas os dois não conseguiriam ficar distantes
Pela condição financeira, Renata fez um cursinho de enfermeira
Humilde como era, Rodrigo começou a trabalhar na loja da dona Vera
Não era o que ele queria, mas pelo menos dinheiro para sair ele teria
"Poderei presentes para Renata dar", era o que ele pensava
Enquanto isso, a família dela se preocupava
"Vá para São Paulo, faça lá um estágio"
Quando Renata contou para ele, ficou chateado
Antes mesmo de se conhecerem, o futuro dela já estava planejado
Porém, nesta hora, a história é alterada, pois dela ela foi separada
Mas não pensem que é o fim da jornada
A mente de Rodrigo então ficou focada
Ele almejava o retorno de sua amada, como um cão
Mesmo trabalhando na pequena loja, Rodrigo sempre estava com um livro na mão
Já havia determinado sua profissão
E iria estar novamente com a sua paixão.
Em São Paulo, Renata estudava, mas algo faltava
A companhia daquele que com ela caminhava
Que sempre estava com ela, a ajudava e incentivava
Mas ela sabia que não seria abandonada
Mensagens e mais mensagens ela mandava
"Sinto muito sua falta, chegue logo e me abraça"
Três vezes por dia durante três mêses de agonia
A saudade que os dois sentia
Então Rodrigo, por indicação de um amigo, entrou em uma firma
E, na porta da casa desse amigo ele bateu
"Obrigado, vou rever o amor meu".
Como já sabia onde ela morava, resolveu chegar de surpresa
Ela estava morando com a tia, quando a campainha tocou ela estava sentada lendo sobre a mesa
Quando sua tia abriu a porta ela se assustou com a presença
Em mãos Rodrigo segurava um buquê das flores favoritas dela
Lembram do livro que ele sempre segurava? Era para aprender poemas para ela
Ele entrou sem alarmá-la lá na sala, e a tia dela teve a certeza
"O amor deles é uma verdadeira beleza".
O dinheiro recebido pela firma o possibilitou
De sua cidade para Diadema de avião ele voou
E, assim que na sala de jantar da tia de Renata ele chegou
Nos ombros dela ele tocou, ela se espantou, e forte o abraçou
Lágrimas sobre o peito dele ela derramou
O amor deles se apresentou, a saudade terminou
Não conseguindo se conter, ele a beijou
Sua tia não conhecia aquele rapaz, mas admirou
Um novo momento marcado na vida deles
Não sei, mas dizem que a tia dela fez um jantar para eles.
O tempo passou, e o apartamento que Rodrigo ficou
Ele o deixou para ter um lugar para eles morarem
Aquele lugarzinho que eles tornariam especial
Talvez se passaram dois anos, eles eram um verdadeiro casal
Chegou aquele momento do matrimônio, finalmente
Linda de vestido branco ela estava, ela brilhava
Ele avistou, por segundos, a garota que ele se apaixonou
Foi então que ele finalmente notou que tudo estava escrito
O destino já havia resolvido para os dois ficarem
"Você aceita essa mulher como sua legítima esposa
Na saúde e na doença, na tristeza e na pobreza,
Até que a morte os separem?"
Hoje estão com uma filha, Ludmila
Que faz doze anos na próxima quinta!
Havia um cachorro no quintal. Toda vez que eu me aproximava para alimentá-lo, ele vinha e me mordia. Eu levava petiscos, tentava ganhar sua confiança, mas a reação era sempre a mesma: um olhar desconfiado seguido de uma mordida. No começo, eu não entendia. Por que ele reagia assim? Eu só queria cuidar dele, mas parecia que ele via em mim um inimigo.
Com o tempo, fui descobrindo o motivo. Esse cachorro, antes de estar comigo, tinha um dono que o maltratava. Alguém que não o alimentava direito, não lhe dava carinho, e talvez só se aproximava para punir ou ignorar suas necessidades. Esse passado de dor e desconfiança se refletia em cada mordida que ele me dava, em cada vez que ele se retraía ao menor gesto de aproximação.
Mesmo assim, eu insistia. Dia após dia, voltava ao quintal, levando comida e esperando pacientemente que ele me visse como alguém diferente. Mas nada mudava. Ele continuava me mordendo, como se eu fosse a sombra do antigo dono.
Então, um dia, decidi não ir mais até ele. Resolvi deixá-lo sentir minha ausência, para que ele percebesse a diferença entre o que tinha sido e o que poderia ser. Por alguns dias, mantive distância. E foi só então que ele começou a entender. Senti sua falta e percebi que ele também sentia a minha. Ele finalmente compreendeu que eu não era aquele que o machucava, mas o que tentava lhe dar uma nova chance.
Mas, quando ele se deu conta, já era tarde. O tempo que passei tentando ganhar sua confiança foi também o tempo em que, pouco a pouco, fui me cansando de ser mordido. Agora, que ele parecia querer minha presença, já não sentia o mesmo. Eu não queria mais correr o risco, não queria mais me machucar.
Às vezes, mesmo com boas intenções, não conseguimos consertar as feridas que outros deixaram. A desconfiança, quando alimentada por muito tempo, pode ser mais forte que a vontade de recomeçar. E, assim, cada um seguiu seu caminho: eu, ainda com a lembrança das mordidas, e ele, talvez com o arrependimento de quem demorou demais para confiar.
***Mais Um Dia**
Rami , acordou com o toque do despertador e sentiu, como sempre, o vazio ao seu lado. O travesseiro onde Adam, costumava dormir ainda tinha o leve perfume dele, mesmo meses depois que ele havia partido. Ela puxou o cobertor um pouco mais, como se pudesse esconder o vazio dentro dela, mas o dia precisava começar.
"É só mais um dia", pensou.
Enquanto caminhava até a cozinha, as memórias insistiam em se misturar aos passos. Lembrava-se de como eles costumavam preparar o café juntos, a risada de Adam ecoando pelas paredes da casa enquanto ele fazia piadas sobre suas manhãs preguiçosas. Rami abriu o armário, pegou a caneca favorita dele e, por um instante, hesitou. Aquele ritual parecia sem sentido agora, mas algo a fazia repetir os passos, talvez na tentativa de se sentir próxima dele outra vez.
Ela saiu para o trabalho e, a cada esquina da cidade, alguma lembrança surgia – um restaurante onde almoçaram, a praça onde sentaram para conversar até o anoitecer, o café onde planejavam os sonhos que jamais aconteceriam.
Ao longo do dia, as pessoas ao redor de Rami não percebiam o que se passava por dentro dela. Para eles, era apenas mais um dia normal. Mas para Rami , era mais um dia sem ele. Um dia de dor silenciosa, de um desejo calado de que, de alguma forma, ele pudesse entender a falta que fazia.
Naquele fim de tarde, sentada no parque onde sempre passeavam, ela olhou o pôr do sol e tentou se convencer de que o tempo iria curar tudo, que a saudade um dia se tornaria apenas uma lembrança. Ela sabia, porém, que algumas marcas ficam mais profundas, e que o coração demora para aprender a andar sozinho.
Mesmo que ninguém percebesse, Rami sabia que cada dia era uma batalha. Ela apenas respirava fundo, murmurava para si mesma que tudo ficaria bem... e, então, seguia em frente.
Evangehlista Araujjo O criador de histórias
A idéia do futuro é central na ideologia e energia do século XX e, de muitas maneiras, está misturada à idéia de utopia.
Tenho andado em silêncio. Falar não tem sido o bastante, apesar de já ter falado muito.
O observar tem me parecido mais atrativo.
Deixar as coisas tomarem seu rumo sozinhas, como quando observamos aquela gota de chuva escorrendo pela janela... Ou quando vemos alguma presa prestes a ser devorada por seu predador que está ali parado, aguardando o momento certo, pronto pra dar o bote...
Certamente sabemos como será o desfecho da história, mas observamos com um certo fascínio...
O Brasil foi “inventado” a partir das dores de suas mulheres e é importante não esquecermos esta história para podermos olhar de frente para nosso passado e aprendermos com ele. O Brasil precisa se reconciliar com sua história; aceitar que foi “construído” sobre um cemitério.
Bom dia! ☕🍪
A história da vida, pode ser contada de várias maneiras, cada um tem o próprio ponto de referência, é o agrupamento de conhecimento relativo ao passado, presente, que irá caracteriza o futuro da vida pessoal, e a sua evolução, depende da experiência e importância do desenho que se projeta na formação da ideia e sonho. É impossível não parar para pensar na relação entre as escolhas, por haver várias opções em nossa direção a seguir, o que "vier não é lucro", porque à vida, não é tão efêmera, é renovação contínua, porque celebrar a vida e dar a vida, e as "coincidências" não se acham por aí, porquê nascemos exatamente para solenizar às nossas histórias, respeitando e acreditando num futuro melhor, com mudanças dos velhos hábitos, do modo de viver, é o mundo dos movimentos dos nossos planos e sonhos, cada um tem sua própria vocação, sua missão individual, para a qual precisa executar tarefas específicas, ninguém pode costurar e remendar o seu coração, desde que haja a permissão do roteirista, porque à ilumenência da vida tem seu próprio eixo no prisma da vivência no seu tempo, não se pode explicar a existência, mais podemos ter fé e esperança, e torna um contador de história, lembrem-se, que contar uma história, não precisa-se mentir, apenas ter uma boa referência moral de quem é o melhor modelo a si confiar, porque o passado é apenas uma ferramenta referencial entre o positivo e/ou negativo, este é meramente um ponto alusivo das nossas particularidades, nas perspectivas das projeções do mundo-futuro da vida. 🙌🏻
JCA
Saúde e paz! 🌷
Brilha prosperidade e gratidão! 🌷
Ninguém vive a mesma história duas vezes
E talvez insistir em algo para resgatar o passado seja a maior das falhas
O tempo passa, as pessoas mudam, os objetivos se transformam,
os desejos se esvaem....
E pouco a pouco você não cabe mais dentro da mesma vida
E tudo em você grita por liberdade
Talvez reviver seja mesmo uma mentira
O certo é fazer novas escolhas, novos amigos,
planos e novos sonhos...
Talvez amar o que não exista mais seja o pior luto que alguém possa carregar
Talvez sentir como se tudo o que foi se perdeu seja realmente muito triste
Mas há outros caminhos prontos para serem desvendados
e novas histórias esperando serem vividas
E tudo o que você precisa fazer é ter coragem para virar a página e escrever um novo capítulo.
✍️
"Pra vc ser fisgado pela poesia,
é necessário gostar de história,
e se debruçar sobre a reflexão,
e daí o texto é doado pelo coração."
***
(Francisca Lucas)
***
21/08/24
"Se enaltece dos seus atos e fatos quem por eles viveu. Se orgulha da história vivida quem pra ela nasceu."
Notei que tudo na vida é escrito de caneta e ao tentar apagar meu erros só sujei mais o papel. Aprendi que os erros sempre deixam marcas, nem que sejam de corretivo branco, hoje eu penso melhor antes de escrever, sobretudo porque não sei quanta tinta e folhas tenho, mas principalmente porque Deus está lendo a minha história.
Em certo momento crucial para o Rio, aquele da transição entre o trabalho escravo e o trabalho livre e entre a Monarquia e a República, a cidade encarou os pobres como elementos das “classes perigosas” (a expressão foi largamente utilizada em documentos oficiais do período) que maculavam, do ponto de vista da ocupação e reordenação do espaço urbano, o sonho da cidade moderna e cosmopolita.
Ao mesmo tempo, era dessas “classes perigosas” que saíam os trabalhadores urbanos que sustentavam – ao realizar o trabalho braçal que as elites não cogitavam fazer – a viabilidade desse mesmo sonho: operários, empregadas domésticas, seguranças, porteiros, soldados, policiais, feirantes, jornaleiros, mecânicos, coveiros, floristas, caçadores de ratos. Pouca coisa mudou nesse embate disfarçado de cordialidade desde então.
Canção à Inoportuna
Morte e Vida se encontram
em trechos convergentes de uma mesma história,
eu te amo e te odeio vida,
eu te amo e te odeio morte.
Com sorte é a paz que encontrarás
nas lembranças que nos acalentam a alma.
Há de haver esperança
nessa trama que se desvela a vida,
enquanto vagueia a mente perdida,
sopra sombrio o vento que nos conforma a sorte.
Um adeus aos entes queridos que se foram,
que se vão de forma inesperada todos os dias.
As vezes de forma trágica, morna e ou inoportuna ( uma paixão não correspondida, uma vida cheia do mais absurdo vazio, uma queda da própria altura...).
Há de haver luz que robustença as nossas memórias,
há de haver conforto
nessas tão insuportáveis horas.
Eu te odeio e te amo vida,
eu te odeio e te amo morte,
e apesar de tanta ira em teus olhos,
aguardo-te ansioso inoportuna sorte.
Na derradeira hora venha me buscar cerimoniosa e, não se atrase.
Também não precisa acelerar demais!
Quero ouvir-te chegando lentamente,
passo a passo pisando o chão duro que me servirá de leito na noite mais escura.
Mas vá com calma!
Por que a minha alma está encomendada ao universo e o meu corpo já nem é lá grande coisa.