História
Quem eu sou?
Eu sou o resultado de minhas ações, de minhas emoções e, muito mais, o resultado do que permiti ser. Sou tudo o que fiz e, mais ainda, o que deixei de fazer por ouvir a minha consciência. E, tudo isso, faz de mim alguém especial. Se não para você, para mim. Se não para muitos, para poucos. E isso, é o que vale muito a pena ser... Eu sou a minha longa história... E você? Qual é a sua história?
Falhamos pois a vida precisa ser inventada, e ela começa bem depois que se encerra os felizes para sempre que finalizam toda história mal contada.
Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP: 05/39656
No meio da minha memória,
Encontra-se um arquivo.
Nele, contem arquivos preciosos,
Mais valiosos que ouro,
Mais impressionantes que joias.
No meio da minha memória,
No chamado "aquele arquivo"
Encontram-se recordações,
Encontram-se tudo o que preciso.
Nele esta nossa história,
Momentos jamais esquecidos.
Como aquele beijo fora de hora,
Ou o roubo sem prévio aviso.
Que tal aquele do lado de fora,
Em que todos nos deixaram,
Parecendo até ser escondido.
Há muita coisa nessa história
E muito mais será construido.
Este arquivo de minha memória,
Jamais será apagado,
Nunca será excluído.
Você hoje é minha história,
E agradeço a Deus por isso.
A arte está relacionada à história da humanidade e a suas conquistas, à natureza humana e seu simbolismo, à herança cultural dos grupos e ao desenvolvimento individual das pessoas.
Pai Velho - Poema
Em pé às margens do rio Negro,
Situado no Alto Solimões,
O velho índio inspira pelos pulmões
O vento que balança seus cabelos negros.
Sem nenhum grisalho para contar história,
Filho vermelho do povo Kokama,
Ergue a lança e a lança em chama
Alcança o aracú em sua trajetória.
O peixe se desespera num entorse bizarro,
Em vão o seu libertar fracassa,
O índio sorrir ao pegar a caça
Que vai para a panela de barro.
Termina o dia longo e calmoso,
Enche o cesto além da conta,
No rodear da fogueira para crianças conta,
A história da caça do aracú teimoso.
Vem o curumim abraçar o venerando
Pai velho contador de histórias,
Ao luar adormece com suas memórias
Junto ao filho o admirando.
Canta o sábia que encanta o sertão. A mocinha no portão vislumbra o céu, vê que seu amor vive longe no deserto, espera com seu coração aberto e o seu manancial a chegada daquele que foi em busca de novas descobertas, não sabe ele o quanto ela tem desertos. Canta o sábia sendo o tema dessa história, torcendo para o encontro desse amor, para cantar em outros ares, em outras histórias.
IMAGINAÇÃO
- Imagino um milhão de sorrisos, cada um com seu jeito de ser.
Um milhão de olhares, cada um com o seu mistério.
- Imagino um milhão de timbres, cada um com seu tom único.
Um milhão de mentes, cada uma com sua personalidade.
E milhões de sonhos, cada um com sua forma de serem alcançados.
- Imagino milhões de paisagens, cada uma com o seu horizonte.
E centenas de lugares, cada um com sua identidade e sua cor.
- Imagino um milhão de certezas, cada uma com sua dúvida.
E um milhão de incertezas, cada uma com seu caminho.
- Imagino um milhão de verdades, cada uma com sua contradição.
E um milhão de contradições, cada uma com sua verdade.
- Imagino milhões de mundos, cada um com a sua realidade.
- Imagino um milhão de vidas, cada uma com o seu propósito.
E um milhão de corações, cada um com a sua forma de amar.
- Um milhão de virtudes, cada uma com o seu caráter.
- Um milhão de dons, cada um com seu talento.
- Um milhão de defeitos, cada um com sua qualidade.
E um milhão qualidades, em cada uma um mérito.
Imagino o mundo em si... E cada criatura nele com o seu lugar.
Com seu propósito, sua fé e seu destino.
- Imagino um milhão de formas de imaginar e em cada uma eu me encontro.
- Imagino se eu pudesse realmente sentir cada uma delas e não imaginar por onde andam.
No entanto não poderia, porque eu faço parte deste um milhão de coisas.
Que de um em um milhão estou eu em alguém,
Vivendo em muitas vidas, cada uma com sua história.
Que de história em história estou eu dentro de uma delas.
Criando a minha própria e ou em alguma imaginação.
"Cultuar o passado é respeitar nossos antecedentes, plantar bons hábitos no presente e garantir o futuro das novas gerações. A história permite diferentes interpretações, o que torna ainda mais apaixonante a missão do historiador. Em especial numa época em que as disciplinas História, Geografia e Sociologia são relegadas a segundo plano, quando não plenamente ignoradas.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Tolo é quem corre pras chamas já tendo avistado fumaça, é quem crê em falsos profetas, é quem não usa colete à prova de balas em meio a um tiroteio, ou seria corajoso? O mundo tá cheio de covarde que vive pra recordar as histórias dos "tolos", covarde não faz história.
Quem projeta o próprio futuro baseado na história de vida alheia, não tem criatividade e competência para se tornar autor de sua própria história.
É preciso da um basta no vitimismo e se tornar autor da própria história, desfrutando o que tem que ser desfrutado e transformando aquilo que precisa ser transformado.