História

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Um só coração não faz história, mas dois juntos na mesma direção são capazes de mudá-la para sempre!

Essa história de amor eterno, único amor, alma gêmea é besteira.
O amor é como uma orquídea: É preciso regar na medida certa, nem demais nem de menos.
É preciso saber a hora certa de colocá-la ao sol e a hora certa de colocá-la na sombra. Tem que ter carinho, tem que que ter cuidado.
Saber que em certas estações suas flores vão secar e as folhas vão cair, para que se renove e fique ainda mais linda na próxima estação. É um cuidado diário, porque senão ela morre. Mas se cuidar direitinho sempre terá uma bela flor, para que todos possam admirar.

Sabe aquela velha história de que Deus da nozes a quem não tem dentes?
Vejo cada vez mais isso... Mas acredito muito no dia que chegará o momento em que o cara lá de cima, vai posicionar as coisas exatamente como deveriam ser, por merecimento...
Chegar o dia que as pessoas vão saber dar valor e ser gratas as coisas e as pessoas que tem ao seu lado!
Gratidão por tudo que vier, mesmo que não seja bem do jeito que você gostaria.

Se um dia você achar que está na história errada, saia dela.

Me emociono com a historia de Jesus... tudo que ele ensinou sempre será atual,é tudo que um ser humano precisa para encontrar o caminho da felicidade.

"Não permita ser julgado por quem não vive a sua história".

Élcio José Martins
UMA DOCE LEMBRANÇA
A história que vou contar,
Muitos, também vão se lembrar.
Casinha na roça e laranjas no pomar,
Sombras das mangueiras e noites de luar.

Piso de chão batido ou tijolo mal cozido,
Telhado de estrelas com fissuras de vidro.
São goles e goteiras de saudade,
Portas e janelas de humildade.

Lamparina ou lampião,
Davam luz na escuridão.
Na trempe do fogão cozinhava-se o feijão,
No fumeiro, o toucinho e a linguiça à altura da mão.

Na taipa do fogão aquecia-se do frio,
Causos eram contados, davam medo de arrepio.
Para o fogo não apagar era um grande desafio,
Lenha boa fazia brasa e queimava noite a fio.

A água era da bica,
Era saudável, era rica.
O colchão era de palha,
Não existiam grades e nem muralha.

Biscoito no forno era a sensação,
Dia de pamonha tinha muita emoção.
Porco no chiqueiro ficava bem grandão,
Carne não faltava, tinha em toda refeição.

Carne na lata a gordura conservava,
Quando matava porco era alegria da criançada.
Vitaminas eram naturais e saborosas,
Colhia-se do pomar as frutas mais gostosas.

As conversas eram sempre prazerosas,
Damas habilidosas eram muito prestimosas.
Na redondeza eram famosas,
Envergonhadas, disfarçavam, não davam prosas.

O paiol o milho lotava,
Os bois e os porcos, vovô tratava.
No moinho o milho era moído,
No pilão o fubá era batido.

O cavalo arreado era para a lida e a peleja,
A carroça e o carro de bois carregavam a riqueza.
A colheita era certeza,
Era o fruto do trabalho feito com destreza.

No monjolo a farinha era preparada,
No engenho a garapa era gerada.
Da garapa fazia-se o melado,
A rapadura temperava o café do povoado.

Das galinhas eu me lembro com saudade,
Hora do trato era alegria e felicidade.
O milho espalhado pelo terreiro,
Só faltava abrir o portão do galinheiro.

Lembro-me das modas de viola,
Reunia-se a vizinhança pra fazer a cantarola.
No sábado o bailinho levantava o pó e a poeira,
Era saudável, tinha respeito e não havia bebedeira.

Cobras, sapos e lagartos. Só não tinha iguana.
A palha de arroz servia como cabana.
O prazer era subir nas árvores para apanhar os frutos mais altos,
O guerreiro marchador gostava de dar seus saltos.

Cedo as vacas encostavam. Era hora da ordenha.
Bem cedo descobri o que é uma vaca prenha.
Até hoje ainda ouço o mugir,
É bom e é gostoso a lembrança emergir.

Saudade daquele tempo. Era duro e trabalhoso,
Com certeza não tem ninguém que não se ache orgulhoso.
Não tinha luxo, não tinha vaidade,
A viagem mais longe era compras na cidade.

Calça curta com suspensório,
Sapato preto com meia branca.
Era mais que necessário,
Pra criança mostrar sua panca.

Pés descalços com espinhos e bichos de pé,
Tinha festa todo ano com barraca de sapé.
Tinham doces, quitandas e salgados,
Só não podia faltar o bule de café,

Rezava-se se o terço, pois primeiro vinha à fé.
Procissão de ramos caminhava a pé.
Os ramos que para a casa levava,
Serviam pra amansar o ruído da chuva brava.

Manga com leite era veneno,
Assombração tinha terreno.
O respeito vinha apenas de um aceno,
A punição era severa pelo gesto obsceno.

Da infância levo a saudade,
Levo o amor, o afeto e a amizade.
Faltava o alfabeto, mas muita educação,
É da roça que se ergue o sustento da nação.

Mesmo com dificuldade o pai à escola encaminhou,
Queria ver seus filhos tudo aquilo que sonhou.
Com sacrifício criou os filhos para uma vida melhor,
A estrela foi mostrada por Gaspar, Baltasar e Belchior.

Hoje é só agradecimento,
Nada de tristeza, de lamento ou sentimento.
Cada um é um vencedor, pois mudou o tom da cor,
O sacrifício da família deu aos filhos o caminho e o amor.

As pedras no caminho serviram de degrau,
Os desvios da vida fizeram distanciar do mal.
Os meandros dos sonhos fizeram um novo recital,
Do sertão para a cidade e depois pra capital.

Fez doutores e senhores de respeito,
Deu escola, deu lição, muro de arrimo e parapeito.
Nosso dicionário não existia e palavra desrespeito,
Com orgulho e gratidão encho o riso e choro o peito.

É colheita do que se plantou outrora,
Tudo somou e nada ficou de fora.
O fruto de agora,
É a luta, é o trabalho, é a fé. É a mão de Nossa Senhora.
Élcio José Martins

A história da vida na Terra tem sido uma história de interação entre coisas vivas e seus ambientes.

O STF [Supremo Tribunal Federal] referendou todos os piores momentos da história do Brasil. É o poder monárquico por excelência. Não tem nenhuma intervenção popular no interior do Judiciário. Advogam às costas da população sem o menor problema."

Passado, presente e futuro
O passado é o conjunto de folhas, as quais escrevi minha história, algumas até já me esqueci, outras, grifei, não quero perdê-las, preciso lembrá-las, elas contam a estória que escolhi lembrar. Algumas folhas arranquei, melhor esquecê-las, outras escolhi não escrever nada.
O presente é o que escrevo, o que vivo, o que sinto e o que penso, com certeza sofre influência das folhas passadas, mas mudei, me reinventei e talvez nem escreva mais como nas primeiras páginas, o importante é que continuo escrevendo.
O futuro me espera como folhas brancas, aguardando o que ei de me tornar, o que ei de escrever, ou talvez nem escreva tanto, o ritmo diminuirá com certeza, ninguém deseja viver tudo o que tem de viver, pois se as páginas se esgotam, a história termina, o livro é esquecido....

Você pode contar uma história que passa a residir na alma de alguém, se torna seu sangue e ser e propósito. Essa história pode movê-lo e conduzi-lo e quem sabe o que eles podem fazer por causa disso, por causa de suas palavras. Este é o seu papel, o seu dom.

Geralmente, em uma história em que alguém está preso em outro mundo, faz tudo que pode para encontrar o caminho de casa, certo?
... Por que voltar à um mundo como aquele?

A vida é como um livro em branco. Não fique ai esperando que alguém escreva uma história para você ler, pois você é o único que pode fazer isso.

Toda historia a 3 versões a da vitima ,a do acusado e da testemunha

Quanto mais eu lembro
Mais quero esquecer
Se acabou, teve uma história de amor
Não posso negar

Já diziam os sábios
Deus escreve certo em linhas tortas
Você foi minha linha favorita

Momentos inesquecíveis, de uma história esquecível ... !

OS QUATRO CICLOS - Jorge Luis Borges.
do livro O ouro dos Tigres (1972) :

Quatro são as histórias. Uma, a mais antiga, é a de uma forte cidade cercada e defendida por homens valentes. Os defensores sabem que a cidade será entregue ao ferro e ao fogo e que sua batalha é inútil; o mais famoso dos agressores, Aquiles, sabe que seu destino é morrer antes da vitória. Os séculos foram acrescentando elementos de magia. Já se disse que Helena de Tróia, pela qual os exércitos morreram, era uma bela nuvem, uma sombra; já se disse que o grande cavalo oco no qual se ocultaram os gregos era também uma aparência.
Homero não deve ter sido o primeiro poeta a referir a fábula; alguém, no século catorze, deixou esta linha que anda em minha memória: "The borgh brittened and brent to brontes and askes". Dante Gabriel Rossetti iria imaginar que a sorte de Tróia foi selada naquele instante em que Páris arde de amor por Helena; Yeats elegerá o instante em que se confundem Leda e o cisne que era um deus.

Outra, que se vincula à primeira, é a de um regresso. O de Ulisses, que, ao fim de dez anos errando por mares perigosos e demorando-se em ilhas de encantamento, volta a sua Ítaca; o das divindades do Norte que, uma vez destruída a terra, vêem-na surgir do mar, verde e lúcida, e encontram perdidas
no gramado as peças de xadrez com que antes jogaram.

A terceira história é a de uma busca. Podemos ver nela uma variante da forma anterior. Jasão e o Velocino; os trinta pássaros do persa, que cruzam montanhas e mares e vêem o rosto de seu Deus, o Simurgh, que é cada um deles e todos. No passado, todo cometimento era venturoso. Alguém roubava, no fim, as proibidas maçãs de ouro; alguém, no fim, merecia a conquista do Graal. Agora, a busca está condenada ao fracasso. O capitão Ahab dá com a baleia e a baleia o desfaz; os heróis de James ou de Kafka só podem esperar a derrota. Somos tão pobres de coragem e de fé que agora o happy-ending não passa de um mimo industrial. Não podemos acreditar no céu, mas sim no inferno.

A última história é a do sacrifício de um deus. Átis, na Frígia, se mutila e se mata; Odin, sacrificado a Odin, Ele mesmo a Si Mesmo, pende da árvore nove noites a fio, ferido com uma lança; Cristo é crucificado pelos romanos.

Quatro são as histórias. Durante o tempo que nos resta, continuaremos a narrá-las, transformadas.

Para Deus não existe problema difícil nem causa impossível. Ele irá mudar a tua história e todos irão ver, que é grande a promessa, o segredo e o mistério de Deus na sua vida.

Não viva a história que o mundo quer contar.
Escreva a tua história.

Não julgue alguém sem antes conhecer a sua história de vida. O comportamento está associado ao contexto em que fomos criados.