História
"Todo aquele que idolatra a criatura, idolatra um ser falho e corruptível como o próprio é. Ignorante ser digno de pena. Pois, tão semelhante é, ao animal que vive sobre quatro patas, usa arreios e viseira. Por fim, é guiado por outro ser medíocre."
Thiago Oliveira (1986 a)
Pensamentos do Barão
O poder faz com que homens reneguem sua própria História para conquistá-lo. O poder muda convicções de toda uma vida; faz homens bons virarem inomináveis canalhas, transformando-os em espelhos disformes de si mesmos. O poder é o ápice da vaidade humana. Por ele, vende-se tudo: a dignidade, o pudor, a alma, e renega-se o melhor dos amigos.
Marcas? Várias situações vividas, histórias de vida ou morte, tempo que passa.
Sim, tenho muitas.
Não, elas não deixam meu corpo mais bonito nem me fazem mais desejada.
Não, não me importo em mostrar cada uma delas.
Sim, tenho orgulho das superações que elas contam.
Tenha orgulho das suas marcas também, elas mostram o quanto você lutou para estar aqui, agora.
Meu neto História do rei dos reis.
Theo vou contar para vc a história de Jesus , hoje faz mil novecentos e oitenta e dois anos mais ou menos no mês de Abril de ano 30 até 39, não sabemos o certo ok
Jesus foi preso ,após a Última Ceia com os doze apóstolos , onde Jesus converdou com todos os seu amigos eram 23, e disse na hora da ceia , que um deles , ainda hoje teriam te traído, e foi julgado pelo Sinédrio, por Pilatos e por Herodes Antipas antes de ser entregue para execução. Após ter sido chicoteado, Jesus recebeu dos soldados romanos, como gozação, o título de "Rei dos Judeus", foi vestido com um robe púrpura , uma coroa de espinhos, foi enviado na sua cabeça, os espinhos esperaram a cabeça dele, foi surrado e cuspido. Depois Jesus carregou a cruz que era muito pesada,em direção ao local de sua execução.
Jesus já na cruz, recebeu vinagre misturado com mirra ou fel para beber.
Os evangelhos da Bíblia, um livro sagrado, relatam que ele se recusou a beber. Ele então foi pregado à cruz, que foi erguida entre a de dois ladrões condenados. ele resistiu ao tormento por aproximadamente seis horas, aproximadamente 9 as três da tarde.
Os soldados afixaram uma tabuleta acima de sua cabeça que dizia "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus" em três línguas hebraico, grego e latim ("INRI" em latim), dividiram entre si as suas roupas e tiraram a sorte para ver quem ficaria com o robe. Eles não quebraram as pernas de Jesus como fizeram com os outros dois crucificados (o ato acelerava a morte), pois Jesus já estava morto.
as últimas palavras de Jesus ,
Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem.
Depois
Em verdade eu te digo hoje estarás comigo no Paraíso, falou para o ladrão bom que estava do seu lado na cruz.
Depois
Mulher Eis aí o seu filho...Então disse ao discípulo: Eis aí tua mãe.
Depois
Elí, Elí, lama sabactani? (Deus, meu Deus, por que me abandonaste.
Depois falou tenho sede
Depois
Está consumado
E finalmente diz
Pai, em tuas mãos entrego meu espírito.
E morre
Após a morte durgiu uma escuridão, com vários raios, um terremoto .
Após a morte de Jesus, seu corpo foi retirado da cruz por José de Arimateia com a ajuda de Nicodemos e enterrado num túmulo escavado na rocha. Jesus então voltou da morte dois dias depois (o "terceiro dia").
NÃO PERTENÇO A NENHUMA ETNIA
Não pertenço a nenhuma etnia. Cada segundo instabilidade
Continuo sem referência. Não sei de onde vim nem de qual sociedade.
Sou matéria, um ser vivente anímico. Somente alma
Que trilha conceito, mas não sabe quem realmente é. Um diabo-alma
Sou o próprio protagonista. Escrevo a história. Participo da história
Delineio outra história. Mas, não faço parte da história
Abruptamente não sei o que sou, nem para onde vou
Eu, ele, outros alheio a história, escrevo páginas sem humor
Ascendente de indígena. Gradativamente me estranho
Nunca me encontrei, jamais me achei. Meu cabelo assanho
Estou à margem do preconceito
Mas tenho que seguir preceito
Nos traços me reconheço
Nenhum instante eu esqueço
Que existo entre outros que não
No espelho vejo feição entre outros que são.
Tudo o que aconteceu ou pode acontecer, já aconteceu antes;
Ao longo de toda história vemos tempos difíceis, para aqueles que estudam histórias esta é uma boa época para analisar o que estamos vivendo em tempo real, claro que haverá muitas distorções em torno do assunto, até mesmo por conta das emoções envolvidas de cada um criando assim opiniões distorcidas;
fato é que daqui a décadas as opiniões mudarão por conta da ausência dos sentimentos em relação ao mesmo.
Mas aos amantes de histórias esta é uma bela história, pois envolve a vulnerabilidade do homem carnal, neste caso comparado a meros mortais em sua fragilidade diante daquele que é mais poderoso.
Não deem suas opiniões sobre o assunto;
Apenas observem a grandeza de um Deus soberano.
Apenas uma frase muda uma história. Maria do Carmo Boaventura, minha avó, era filha de Pedro Camilo de Castro e Albina Gonçalves Boaventura, fruto de uma relação frustrante. José de Castro, tio de minha avó, deixou meu bisavô fazer uma bela casa nas terras dele. Com o voto de confiança que Pedro Camilo tinha pelo irmão, não desconfiava da inveja que o mesmo poderia ter. Ao conversar com o irmão José de Castro, houve informação falsa e enganosa e, logo após a conversa, brotou muita desconfiança de traição da parte de minha bisavó. Depois de uma fofoca sem provas concretas, o casal teve um destino difícil, traumatizante, principalmente para minha avó, que era um bebê e precisava dos pais juntos para ter uma história mais próxima da felicidade.
Maria do Carmo Boaventura nasceu em Capelinha do Chumbo. A parteira era vizinha da família. O método do parto era bem rude; não havia hospitais próximos, e tudo se resolvia com as parteiras amigas. Albina ficou morando lá na nova casa 1 ano e 6 meses; a partir daí, suas vidas tiveram um rumo muito triste.
Pedro Camilo de Castro separou-se de Albina Gonçalves Boaventura. Minha querida bisavó implorou para que isso não acontecesse. Houve gritos e desespero, mas não foi possível controlar a situação. A fofoca diabólica do irmão foi o início da mudança da história de um anjinho. O marido disse que se separariam, mas havia uma condição: sua filha iria junto. Afirmou, também, que a traição é inadmissível. Ela exclamava bem alto que ele tinha de acreditar nela, que o amava e só tinha olhos para ele, que era incapaz de traí-lo e só ficava em casa lavando roupas e cuidando da filha. Por fim, disse que até poderia morrer. Minha avó beijava sua mãe, chorava muito. A pouca vizinhança ouvia a discussão com pena da situação. Vovó grudava na minha bisavó, mas, mesmo assim, meu bisavô, um homem rude, seguiu em frente. Tomou minha avó pelos braços, entrou na casa, depois foi embora, tomando rumo ignorado. Entregou a chave da casa para o irmão, pegou minha avó e desapareceram daquele lugar. Sem saber o que fazer, os dois perambulavam no sol escaldante. Passaram perto de um casarão, entraram num portão. Havia um corredor de árvores, uma passagem muito fresca, com ventinho agradável. Avistou Palminda sentada no alpendre. Aproximaram-se, minha avó enrolada num pano branco. Ele pediu água e deu a minha avó um pouquinho do líquido. Palminda encantou-se com o bebê, e meu bisavô perguntou se poderiam ficar, tentando resolver a situação em que se encontravam. Palminda aceitou. Quando meu bisavô Pedro Camilo voltou para buscar a filha, esta já estava chamando Palminda de mãe. Admirado com os bons tratos, resolveu doar a filha para o casal de idosos Joaquim Sebastião Borges e Palminda da Fonseca. Joaquim é avô de José Leandro Borges. Maria do Carmo familiarizou-se muito rápido com a nova família, pois lá estavam a Dona Ana, sua irmã de criação, e meu avô morando no mesmo teto. Vovô e vovó, encantados, começaram a namorar e casaram-se bem jovens, ela com 14 anos, ele com 18 anos. Meus trisavós apoiaram o romance. Namoraram por 3 anos e ficaram noivos. O trisavô prometeu uma festa de arromba. Cumprindo o prometido, matou 1 boi, 1 porco, 8 galinhas, fez galinhada, tutu, pelotas, sucos de limão e laranja, pinga alambicada, contratou um sanfoneiro animado que tocava sanfona e cantava música raiz. Houve muito arrasta-pé. Foram convidadas muitas pessoas amigas da família e parentes. Na hora da festa, os padrinhos de casamento venderam a gravata e arrecadaram uma grana boa. Para ficar mais completa a colaboração, o trisavô deu uma fazenda para os jovens casados começarem a vida, na localidade de Peroba, município de Lagoa Formosa. Logo depois de um ano de casados, tiveram a primeira filha, que recebeu o nome de Maria Borges. Alguns anos depois, nasceram Eva Borges, Pedro Leandro de Castro e, por fim, Madalena Borges. Com o passar do tempo, morreram prematuramente seis filhos.
O ofício de costureira de minha avó ajudou seu esposo, José Leandro Borges, a criar a família. Nas décadas de 60, 70 e 80, ela decidiu trabalhar na área de costura. Havia muito trabalho em Patos de Minas, pois eram poucas as costureiras. Os clientes eram muito fiéis. Uns vinham de Lagoa Formosa para a feitura de ternos, vestidos, calças de brim, boinas, etc. Depois de 30 anos de trabalho, uma catarata afetou minha avó, e tiveram de reduzir os serviços. Madalena teve uma infância harmoniosa com os irmãos mais velhos. A diferença de idade da irmã mais velha, Maria Borges, é de 20 anos. Toda vez que os irmãos iam à casa de meus avós, encontravam as mulheres costurando e gostavam muito disso. Sebastião saía e comprava pães, balinhas e picolés para os sobrinhos; era uma festança. Pegava-se água da cisterna para fazer café. O bom de prosa Juca Sertório chamava todos os filhos para se sentarem à mesa que ficava na varanda no fundo da casa, em frente ao pomar de frutas, o galinheiro e o viveiro de mudas. Ali saíam assuntos maravilhosos do tempo da vida em Lagoa Formosa, do empreendimento do viveiro de mudas, da venda de muitos caminhões de café e eucalipto. Naquele dia, depois de vovó preparar o café, colocava na mesa pães de queijo, biscoitos, roscas caseiras. No momento da prosa, sugeriu-se que José Carrilho e o primo Itamar de Castro tomassem conta de uma mercearia que meu avô montaria para os dois netos. Antes do fim da proposta, os dois netos pulavam de alegria. José Carrilho, que tinha a doutrina cristã e pensava em ser frade, gritou: “O nome da mercearia será ‘São Pedro’, do qual vovó é devota”. Todos apoiaram a sugestão. Minha avó olhou para as netas Eni e Maria Luzia, que tinham desejo de morar com os avós. Elas receberam esse convite e o aceitaram. Para mostrar gratidão, todos os dias as netas lavavam a casa, arrumavam as camas dos avós, tratavam das galinhas. E não ficou só nisso. Outros dois netos, Netinho e Ernane, foram convidados a garimpar nos rios Abaeté e Paranaíba. Arnaldo contraiu reumatismo juvenil e ficou com sequelas nas articulações, por isso não podia participar dos convites junto com os irmãos; estava internado fazendo tratamento e todos orando por ele.
Minha mãe, Madalena, gosta de frisar com orgulho que nasceu em Lagoa Formosa, sua terra querida, cheia de natureza e pessoas simpáticas, hospitaleira, onde morou por onze anos e teve vários amigos, que faziam parte de seu cotidiano. A casa era feita de adobe grande e cheia de gente da família. Madalena, as amigas vizinhas e os primos iam para o quintal comer frutas, brincar de casinha, pique, esconder, amarelinha, elástico e criar bonecas de espiga de milho para brincar, aproveitando para aprender a fazer trancinhas nas espigas de milho.
E no quintal de 3 mil metros quadrados, no centro da cidade, com pomar de frutas, horta e muitos pássaros, minha avó fazia biscoitos em um forno feito de barro, pães de queijo, biscoitos de espremer, cultura esta que, com o tempo, foi ficando mais escassa e sendo substituída por moradias verticais, concretos e por tecnologia.
Em 1959, período em que o País vivia sob pressão da ditadura militar, Madalena estudou nas Escolas Normal e Professor Sílvio de Marcos; esta pertencia à Penha e hoje é o Colégio Tiradentes. Nas escolas havia regras; as alunas eram obrigadas a ir à escola de uniformes padronizados; tinham que usar boinas, meias brancas, sapatinhos e saia pretos, camisas brancas, gola marinheiro muito bem passada. A sala muito cheirosa, as meninas iam bem perfumadas. Durante a juventude, curtiu muito com os amigos. Gostava de frequentar a Recreativa e o Social, ir aos cinemas Garza e Riviera. Os jovens trajavam terno e gravatas, e as meninas, vestidos sociais, enfeitados de pérolas, os quais eram confeccionados por Madalena e pela mãe dela. Naquela época não se viam mulheres andando de calça feminina, comprida: era chamada de eslaque. Com 22 anos, Madalena conheceu o Lázaro, na Recreativa. Os bailes eram bem clássicos, com o som de umas bandas de Brasília, os Asteroides, banda patense que tocava Beatles, Elvis, Mutantes, Geraldo Vandré e outras músicas contemporâneas. Época do vaivém, em que os homens faziam um corredor no passeio, e as mulheres passavam de braços dados umas com as outras. O vaivém ia da General Osório à Olegário Maciel. Os postes de iluminação localizavam-se no meio das ruas. Os veículos tinham de desviar-se dos postes, pedestres e ciclistas. As motos mais sofisticadas eram as lambretas.
Lázaro andava de garupa com o amigo Dão, ambos de terno e gravata, curtindo a noite na pacata Patos de Minas.
O flagelo da perda de uma mãe é um pesadelo eterno, e o desprazer de nunca ter sentido o calor de uma mãe é estar em um Ártico Polar
Fábio Alves Borges
Quero dizer que os silêncios são mais eloquentes do que as palavras, e que a arte do narrador consiste em saber silenciar a tempo: por isso, no fundo, a melhor maneira de contar uma história é não contá-la.
Eu então percebia, pela primeira vez, que tudo segue, desbota, estraga enquanto a vida continua. Que não existe final na nossa história até que chega a morte e o corpo se desfaz.
Fato que gera dúvida pertinente, sendo. Caminhões frigoríficos são usados para alocar corpos com COVID19. Posteriormente a pandemia, voltarão a transportar carne para mercados, e compraremos estas carnes. No entanto, podemos confiar que, tais caminhões serão desinfectados? E se forem, podemos confiar na qualidade do serviço?
Resposta plausível: "Brasil".
Thiago Oliveira TSO
E, como desde o início daquela história, a balança do destino. Para que uma família tivesse esperança, a outra precisava perder tudo.
Foi estranha a sensação sentir entre os dedos o esfacelar de um sentimento ,más o apertar entre dedos, fez tudo se transformar em cinzas,é como se em um sopro tudo o que restava virasse pó que vão aos ventos,que estranho sentir o murchar de um sentimento que foi Tão nobre....