História
Todos nós almejamos brilhar na vida, no trabalho, nos negócios. Queremos fazer alguma diferença, contar uma história capaz de ser lembrada até quando não estivermos mais neste planeta.
"A vida nos impõe muitas coisas, e caso não nos adaptemos ao ato da aceitação, podemos nos acostumar a viver uma vida frustrada. Aprenda a aceitar e respeitar esse trajeto que só você conhecerá, ou seja, sua história."
Só pelo facto de você existir já te coloca na história, porém, o seu percurso é que determinará o destaque que você terá nela.
(...) e aí passa um tempo e pensámos que toda a dor já passou .. Metemos na nossa cabeça que tudo foi ultrapassado e quando nós menos esperámos, voltámos no tempo e nos lembrámos das nossas grandes perdas ... E por mais que pareça que não há dor nenhuma em nossos corações o que ninguém imagina é que por dentro ele está a explodir e a acabar com as nossas esperanças de ter um novo começo e uma nova história.
Todos somos escritores, só não percebemos que para escrever nossa própria história é necessário folhas em branco.
Leio e vivo;
Revivo e crio;
Viajo um rio...
Me transformo, me recrio!
Com livro aprendo;
Eu me rendo!
Sacia o vazio.
Nara Nubia A Queiroz
@narinha.164
O que aconteceu está escrito nas lápides do passado.
Nada a fazer quanto a isso.
O que está por vir está sendo escrito bem agora, mas desta vez eu tenho a caneta em punho e eu mesmo conto minha própria história.
AMOR FORTE COMO O MAR
Autora: Profª Lourdes Duarte
No peito rugem desejos
Gigantes e fortes como o mar
Suspiros movidos por sentimentos
Tão loucos, tão intensos a nos guiar.
Acendemos constelações novas na noite
Com o fervor do nosso amor
Pela alegria de juntos construirmos
Vencemos os desertos que em nós havia.
Vencemos os ímpetos oceanos
E os gigantes navios em que trabalhávamos
Recortamos terras em geometrias audazes
Aprisionados nas redes dos nossos desejos.
Depois de anos e anos nos separando
Finalmente nos encontramos pra viver nosso amor
Deciframos o enigma deste forte sentimento
O amor que nos uniu e nos encontrou.
Amor do marinheiro e da comandante
Uma história linda pra se viver
Intenso amor que venceu barreiras
E o mar bravio e as ondas mais severas.
“ Eu não sou melhor do que ninguém, meu mundo é igual ao de todos, então porque alguém pode justificar que sou egocêntrico, senão conhece a fundo a minha história de vida também. ”
As nossas raízes, cultura, memória e história são fatores fundamentais de preservação, para que não se cometa os mesmos erros do passado.
A memória não é apenas uma pedra com hieróglifos entalhados, uma história contada. Memória lembra dunas de areia, grãos que se movem, transferem-se de uma parte a outra, ganham formas diferentes, levados pelo vento. Um fato hoje pode ser relido de outra forma amanhã. Memória é viva. Um detalhe de algo vivido pode ser lembrado anos depois, ganhar uma relevância que antes não tinha e deixar em segundo plano aquilo que era então mais representativo. Pensamos hoje com a ajuda de uma parcela pequena do nosso passado.
Acreditar que a independência do Brasil aconteceu em 07 de Setembro de 1822 é um tanto inocente, a históriagráfica positivista que narrou esse evento da forma que ela faz melhor, engrandecendo os "grandes feitos", criando mitos e heróis. Não passa de uma mera farsa, um circo que não têm nenhuma graça. Esta literatura, por muito tempo produziu uma narrativa que obscureceu a complexidade e a historicidade desse episódio.
O processo de "independência do Brasil", se é que podemos nos chamar de independentes, não se explica com um marco ou uma data, são séries de eventos desde da vinda da família real em 1808, a convocação da assembléia constituinte, como também o liberalismo econômico e a abertura dos portos. Não esquecendo da Revolução pernambucana que em 1817 já lutava por uma unidade federativa. "O grito do Ipiranga", em 07 de setembro de 1822 foi uma ação sem importância. A independência do Brasil poderia ser em 02 de julho de 1823, quando tropas portuguesas tentaram invadir o Brasil pelo recôncavo baiano, e a cidade de Cachoeira, a Heróica, resitiu com apoio dos civis uma das participantes foi Maria Quitéria. Só em 1825 Portugal Portugal reconheceu a independência do Brasil, que ainda teve que pagar 2 milhões de libras estrelinhas de indenização. Os eventos que se sucederam depois da independência durante o império, nos faz pensar que o processo real da independência pouco peso teve, afinal toda estrutura foi mantida, como o latifúndio e o trabalho escravo. Ainda preservando uma elite aristocrática, abastada, privilegiada, agraria e conservadora que busca garantir o seus interesses, que a meu ver até os dias atuais está presente na nossa sociedade brasileira.
A história pode ser feliz quando serve de espelho, e triste quando serve de visgo, pois esse ao contrário de refletir, aprisiona.