História
O historiador, através do pensamento crítico e da narrativa, não só preserva e interpreta o passado, mas também influencia diretamente a formação cultural e o desenvolvimento das regiões, ajudando a construir uma sociedade mais consciente e informada.
As cidades gêmeas de Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é o mais emblemático e fascinante exemplo de desenvolvimento sócio-histórico e cultural na região fronteiriça.
Essas cidades, separadas apenas por uma linha imaginária, compartilham uma rica diversidade de povos vindos de várias partes do Brasil e do mundo, criando um mosaico cultural único.
A mistura de culturas é evidente na gastronomia local, onde pratos brasileiros e paraguaios se encontram, resultando em uma culinária rica e variada.
Além disso, a diversidade religiosa é marcante, com igrejas, templos e centros de diferentes denominações convivendo harmoniosamente. Essa convivência pacífica é um testemunho das lutas e superações que a região enfrentou ao longo dos anos.
A história dessas cidades é repleta de conquistas e desafios. Desde a sua fundação, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero têm sido palco de importantes eventos históricos que moldaram a identidade local. As lendas e histórias locais se entrelaçam com o cotidiano do povo, criando um ambiente onde o passado e o presente coexistem de maneira única.
A riqueza cultural também se manifesta nas artes, com poesias e versos que capturam a essência da vida na fronteira. Figuras ilustres e anônimas, cada uma com suas próprias histórias de vitórias e derrotas, contribuem para o tecido social vibrante dessas cidades.
A região de fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero se torna um é um portal único no espaço e no tempo, pois várias culturas se encontram transformando-se e criando desta maneira uma identidade única e rica em diversidade.
Crônica da Linha de Fronteira Seca: Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
A linha de fronteira seca entre Ponta Porã, Brasil, e Pedro Juan Caballero, Paraguai, é uma região única, repleta de histórias antigas e memórias culturais. Este território, que hoje une dois países, já foi palco de inúmeras rotas e caminhos antigos, cruzados por povos indígenas, portugueses, espanhóis e missões jesuítas.
A Formação Histórica.
Desde tempos imemoriais, a vasta mata e as grandes áreas de erva-mate nativa atraíram colonizadores, migrantes e emigrantes de diversos lugares. Os tropeiros e comerciantes viajantes que por aqui passaram deixaram suas marcas, e muitos decidiram fixar-se, dando origem a estâncias e fazendas que, cada uma, conta sua própria trajetória e história.
Lendas e Memórias.
As lendas locais falam de quadrilheiros e bandoleiros que cruzaram a região, mas também das patrulhas volantes, formadas por valentes da região, que expulsaram os bandidos. Essas histórias são contadas através de crônicas locais, lendas e causos de outros tempos, memórias de um passado que deixou gravado na história contos para serem contados.
A Riqueza Cultural.
A riqueza cultural e histórica da linha de fronteira seca é inegável. Cada canto dessa região guarda memórias de um tempo em que a fauna e a flora exuberantes eram observadas com admiração pelos primeiros exploradores. As missões jesuítas, com seu legado de fé e conhecimento, também deixaram marcas profundas na cultura local.
Conclusão.
Hoje, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero são cidades irmãs, unidas por uma fronteira que, mais do que dividir, une histórias e culturas. A linha de fronteira seca é um testemunho vivo de um passado rico e diversificado, que continua a inspirar crônicas e contos, mantendo viva a memória de uma região única e cheia de histórias para contar.
Poema Fronteira sem portão sem porteira.
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Na linha divisória, um muro imaginário,
Sem porteira ou portão,
Um passo em Ponta Porã,
Um pulo em Pedro Juan Caballero,
Duas nações, um só coração.
Cidades gêmeas, fronteira seca,
Onde culturas se entrelaçam,
Chipa, tereré, mate e chimarrão,
Sopa paraguaia, parrillada e polca,
Churrasco e a tradição do barbacuá.
Histórias antigas, memórias vivas,
Tropeiros e viajantes,
Estâncias e fazendas,
Erva-mate nativa,
Que ajudou a construir,
Essas cidades irmãs.
Valentes patrulhas,
Expulsaram os bandidos,
Lendas e causos,
Contos de um passado,
Que ecoa na história,
De um povo misturado.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pela tradição,
Onde o Brasil encontra o Paraguai,
E a vida segue em comunhão,
Duas cidades, uma só canção.
E mais uma vez, Deus vira a página do mês, dando-nos a oportunidade de continuar com a mesma história, mas com o privilégio de escrever em uma nova folha.
Cada qual a sua história, experiências e vontades, o que faz o que realmente é, diferente em cada um que vê, sente ou diz entender.
A vida nos é apresentada como uma folha em branco e nós temos a liberdade de escrever a nossa história, com desafios, conquistas e aprendizagens.
A humanidade é escrita por guerras. Se você sacudir um livro de história, cairão armas; se o espremer, escorrerá sangue.
Dia D
Nas praias de silêncio e sangue,
onde o vento ainda sopra a memória
dos que partiram sem regresso,
a areia guarda os passos de heróis
anónimos, mas eternos.
No murmúrio das ondas,
ouvimos o eco dos seus nomes,
gravados no tempo como pedras
firmes, inabaláveis no oceano
da nossa gratidão.
Cruzaram o mar, carregados de medo e coragem,
para libertar um continente acorrentado,
para rasgar as sombras com o lume da esperança,
para que a liberdade pudesse florir
nos campos devastados pela tirania.
Homens simples, de fardas gastas,
deixaram seus sonhos na terra natal,
e no último alento, sussurraram a promessa
de um amanhã que nós, os vivos, herdamos.
A Europa é livre porque eles tombaram,
e o nosso dever, agora, é lembrar
o sacrifício último que nos deu asas,
que nos devolveu a luz e a paz.
Jamais serão esquecidos,
porque a memória deles é o farol
que nos guia em noites de incerteza,
e o seu legado, a liberdade,
é o sol que nasce em cada manhã.
Nas praias de silêncio e sangue,
reverenciamos os heróis do dia D,
gratos pelo sacrifício imenso,
prometendo, em cada suspiro de liberdade,
que jamais os deixaremos cair
no esquecimento.
Será sempre uma mancha
Toda essa história não compreendida
Todos esses "eu não sei"
Todas as vezes que não falei
Porque achei
Que você não entenderia
Caxias, Princesa do Maranhão
Terra de bravos e de glória,
Caxias, que em teu nome se encerra
A história de um povo valente,
De um passado rico e presente.
No coração do Maranhão,
És joia rara, fulgurante canção,
Com ruas de paralelepípedos,
E casas de cores vibrantes, em seus pedregulhos.
Teu povo, acolhedor e hospitaleiro,
Guarda em si um sorriso sincero,
E nas canções que o vento leva,
A alma da terra, que se eleva.
Caxias, Princesa do Maranhão,
Em teu seio, pulsa o coração
De um povo forte e guerreiro,
Que te faz eternamente, meu celeiro.
Terra de cultura e tradição,
Onde a fé se mistura à emoção,
Com festas que colorem a cidade,
E celebram a tua identidade.
Caxias, és lar de grandes nomes,
Que marcaram a história em seus tomes,
Como o Duque de Caxias, Patrono do Exército,
E tantos outros que o destino te deu por mérito.
És terra de belezas naturais,
Com rios, cachoeiras e matas virginais,
Onde a natureza se revela,
Em toda a sua grandeza e beleza.
Caxias, Princesa do Maranhão,
És orgulho do nosso povo brasileiro,
Um pedacinho do céu aqui na terra,
Que nos encanta e nos faz ter fé e ousadia.
Teus filhos te amam e te veneram,
E por ti sempre lutarão, jamais te abandonam,
Pois és a nossa terra natal,
Onde o amor e a esperança nunca se apagarão.
Um dia a gente percebe e sente que precisa crescer gigante
Que crescer pequeno já não rende mais como nossa história
Crescer gigante é comungar com sua essência sagrada, é um diálogo com quem você realmente é. Que nada mais é sobre ou para o outro, porque você é o outro
Que esse é um nível só seu, desses de verdade mesmo, porque é sua alma, sua chama sagrada externando o que ela sempre foi. Que ser rasa ou profunda leva aos mesmos questionamentos.
Cartas para Antônia
Às vezes esquecemos, ou não damos o devido valor às pequenas coisas no nosso cotidiano, sendo que, por menores que sejam, fazem parte de nossa história e estão impregnadas de significado.
Há pessoas que deixam o cargo público e entram para a história; mas outras deixam o cargo direto para o ostracismo, deixando apenas rastro de narcisismo e prepotência.
"Uma prisão sem grades, um calabouço sem portas, de modo automático e quase sincronizado, passo dia após dia, dedicando-me a um propósito inquietante, a uma razão substancial. Afinal, estamos sobrevivendo substancialmente; a máquina funciona automaticamente, dia após dia, seguindo exatamente o mesmo passo, os mesmos movimentos, as mesmas palavras, como se estivéssemos lendo um roteiro escrito por um desconhecido.
Em resumo, sou fruto do absoluto cotidiano.
A incrível história da minha vida tornou-se apenas mais uma vírgula na imensidão de tantas outras."
Gloriosa exposição de uma tarde que se finda, o céu pintado divinamente pelo sol, mostrando a sua arte poderosa, cores quentes reunidas, inspiração calorosa em um lindo esplendor como o fogo abrasador de uma paixão avassaladora, que atribui muito valor a brevidade de um simples momento, que pode agregar futuras memórias, sinais de que o tempo continua passando, sempre em movimento, pois o pôr do sol de ontem exposto, já não é o mesmo de agora, logo, contemple hoje, que amanhã será história.
Um homem, uma história. Viveu com intensidade, com marcas da honradez, compromisso ético, competência, galhardia e jorrando amor desmedido no coração.