História
Calma... em que ano vivemos mesmo???
Anos 2000???...época 2000???...2000 e quanto???
Quantos momentos realizados e memorizados? Quantas histórias para contar?...quantas músicas para recordar?...quantas lembranças para ao menos sentirmos saudades.
Diante de um mundo tão apressado e tecnológico, cada vez menos vivemos realmente um tempo de verdade, com pessoas para fazer história.
Tudo hoje é tão rápido, supérfluo... Quanta coisa fútil, músicas sem nenhum conteúdo que estouram durante uma semana... mas se quer sobrevivem para fazer história, pois na verdade; não são realmente músicas, mas sim o reflexo de uma sociedade doente, sem valores.
O que as crianças de hoje vão contar futuramente??? “Na nossa época...” (que época?)...tudo hoje acontece na rapidez de um click.
É triste tentar responder a essa pergunta, quando nós tivemos sim uma época, “anos” para contar e marcar a história. Anos 80 por exemplo, uma década, isso mesmo 10 anos, não apenas 10 clicks, ou 10 “curtidas”. 10 anos de tendências, músicas, estilo, brinquedos; fatos que compuseram realmente uma estação.
Ah...como seria bom para a própria humanidade, se as pessoas não corressem tanto....se não esmagassem os minutos em busca de suas ganâncias, gerando assim tanto estresse e descontentamento, para sobreviverem num mundo de aparências.
E tentassem simplesmente viver de verdade cada segundo, e que cada segundo preenchesse um momento para se fazer história.
E a nossa história daria uma linda canção, você guardou a sua dor e veio comigo, eu joguei fora a minha tristeza e fui viver contigo, no doce abrigo do seu coração.
É dito que todos temos de carregar nossas cruzes e que no FIM seremos felizes, mas os que ensinam isso não nos falam que a cruz é a razão da felicidade final, que não teria sentido caminhar sem destino. A vida é uma aventura em que todos somos protagonistas heróicos de nossa história e não existem escritos ruins, existem apenas grandes obras ou pequenos contos.
Talvez um dia não sejamos platéia da vida, talvez chegue o dia que contaremos a nossa história e a vida seja a nossa platéia.
Por: Silvia Godoi
Vários são os lugares desde outrora,
Que nossa e mãe da Igreja desceu,
Desde o princípio e romper da aurora,
Após ressurreição levada ao céu.
Passados mil anos sem manifestação,
Até que na França em Valença,
Uma peste assolou a região.
Era 1008 sete de setembro,
A pedido de Bertalain,
Veio aos habitantes a Virgem,
Para sua proteção.
No meio de uma grande luz,
Percorreu a Virgem toda cidade,
E todos em procissão com uma cruz,
A pedido da Virgem uma corrente de oração.
Deixado pela Virgem um cordão cair.
É conhecida como N.Sra do Cordão.
A peste foi banida e deixada uma lição.
Rezem, rezem sempre em 1215 disse Ela,
Também na França a São Domingos de Gusmão.
Nossa Senhora sempre na terra desceu,
Como em meio a tormento
Da doméstica Zita e sua simplicidade,
E em oração em 1250 Ela apareceu
Perto dos portões da cidade,
Para um maravilhoso conforto seu.
Erga os olhos e ei-la diante da rainha do céu,
Disse também a outra simples mulher:
Joaneta, pobre e sofredora em oração,
Em meio em grande luz a envolveu.
São estas as palavras da mãe de Deus:
Não temas oh filha, consola-te,
Suas orações foram atendidas,
E já estão a ti preparadas os tesouros dos céus.
Vá filha Joaneta e diga a todos
Rezem e rezem e façam jejum
E que os crimes e iniquidades
Sejam perdoados e debelados.
Como posso oh! mãe,
Sou miserável e não me acreditarão.
Acreditar-se- ão,
Eu mesma em suas palavras
Confirmarei evidentes milagres.
Dito isto desapareceu.
E ficou gravadas pegadas
De seus belíssimos pés,
E uma fonte no lugar brotou.
Em cada lugar que desce,
Vem de forma singular,
Como em forma de uma índia,
Em Guadalupe de forma espetacular.
Em 1531, no México a Dieguito
Um índio simples, com amor no coração
Vivia rezando a Nossa Senhora.
Pedindo a sua proteção.
Chamando de filhinho ao índio apareceu,
Para ser porta voz ao Bispo,
Uma mensagem de pedido seu.
Escolhe outro oh mãe, sou João ninguém.
É ti que foste escolhido, pelo céu.
Disse a ele a Mãe de Deus.
a continuar...
Vaso oco do tempo
Vaso oco do tempo
Dono de todas as cores
Morto de sentimento
Abarrotado do nada
Enferruja caminhos
Desmorona estrada
Vaso fundo do tempo
Mestre da lembrança
Aprendiz na distância
Rígido com as horas
Rico de histórias
Rouco de memória
Vaso fino do tempo
Intransferível
Insubstituível
Indefinível.
Enide Santos 06/01/15
Nossa Língua...
1ª Menção Honrosa no concurso - IV jogos
florais de Setúbal - Portugal, a 16 de julho de
2011.
A palavra, escrita ou falada,
Forma de integrar, é compromisso.
Não é só expressar, é mais que isso...
Quanto mais entendida mais amada!
Regozijar contando tempos idos.
Partilhar esta arte é a glória.
Fazer planos, ser parte da história.
Entender a essência dos sentidos.
É de uma nação sua defesa.
Em cada indivíduo é ilesa.
Do jeito de falar não me demovo.
A nossa Língua, nosso repertório,
Mais que espaço, mais que território,
É a identidade de um povo.
A melhor fase de qualquer romance é o "sofrimento", é ele quem faz as histórias ficarem dramáticas e interessantes, é ele quem de fato, inspira os poetas mais apaixonados. Quem nunca sofreu por um amor, não sabe deveras o que é amar.
Se eu escrevesse um livro sobre a minha vida.
muitos mocinhos...
iriam ser os verdadeiros vilões nessa história.
Coração vazio
Quando em seu coração o vazio for maior que as lembranças boas, é hora de mudar o rumo de sua história.
Pego-me na alta da madrugada, pensamentos a mil,
e todos carregam seu nome.
Não sei o que acontece comigo,
Talvez eu carregue a ilusão em meu peito.
Ilusão de que algo possa vir acontecer.
Porque? Porque ser tola a tal ponto?
Pergunta a razão:
Menina, será que não passastes sofrimentos o suficientes?
Responde o coração:
Ela só quer uma chance de ser feliz.
Pergunta a razão novamente:
Mas, será que vocês não viram que não ia dar certo?
Responde o coração:
Ela sempre ouviu dizer que a esperança é a última que morre.
No final da história, a menina se encontra só, na alta da madrugada se perguntando porque? Porque, passar por tudo isso?
E nesse dilema, ela segue a vida.
Me dizem são só pequenos detalhes.
Mas todas as vezes que reflito, vejo que são esses que fizeram toda a diferença em minhas histórias.