Heróis
Ainda existem heróis.
Não é só porque você cresce que o Superman, Batman ou Mulher-Maravilha não existem.
A única coisa que muda é que agora eles são reais e trabalham, não só tentando salvar o mundo, mas principalmente tentando salvar sua família e seus filhos.
Os heróis agora são reais e têm profissões.
Agora eles não lutam só contra os vilões, mas também lutam contra o estresse do dia a dia.
Os heróis cresceram!
Há pessoas que buscam o heroísmo para se promoverem e há outros que se tornam heróis pelos seus valores irrefutáveis.
Os heróis da Bíblia venceram porque sabiam como orar.
Daniel não orou para afligir seus inimigos. Ele orou porque
conhecia seu amigo.
O mundo basicamente se divide entre loucos que lembram e loucos que esquecem. Os heróis são raros.
Meus heróis não morreram de overdose. Morreram no Coliseu, nas fogueiras, apedrejados; por não negarem a Fé.
Tenho orgulho da nossa seleção. Todos lá são genuínos heróis nacionais. Moram fora do país, ganham em moeda estrangeira e não sabem cantar nosso hino.
As sociedades são constituídas de heróis anônimos, que não estão sob os holofotes da mídia. Entre esses anônimos se encontram deprimidos, que apesar de abatidos pela cálida dor, enfrentam com dignidade seu inverno emocional; os ansiosos, que, solapados pela inquietação, sonham com dias tranquilos; os portadores de câncer, que, como guerreiros, lutam pela vida e fazem cada dia um momento eterno; os pais, que esgotam seu corpo e sua mente para sustentar e educar os filhos; os professores, que, com salários magros e sem aplausos sociais, movem o mundo ao ensinar a seus alunos o pensamento crítico; os alunos, que, como frágeis Quixotes, creem que poderão mudar a história sem ter noção de que vivem em um sistema social engessado e pouco generoso às novas ideias; os trabalhadores de escritórios e empresas, que não são notados e não ser quando causam escândalos, mas que têm histórias borbulhantes. Todos eles são de alguma forma vendedores de sonhos, embora também vendam pesadelos.
(Parte retirada do livro O Vendedor de Sonhos – E a revolução dos anônimos)
Estou destinado a ir de mãos dadas nesta viagem com meus estranhos heróis e a examinar a imensidão crescente da vida, a examiná-la através do riso que vejo e através das lágrimas que não vejo e ninguém conhece.
Não há heróis de guerra,
Todos matam, ao final todos morrem,
não há heróis em guerra,
apenas cadáveres marchantes.
Como pode haver um herói,
se todas as almas puras terminam mortas?
No discurso da depressão não existem heróis, mas na sua sinceridade ela diz: não entendo por que acreditam tanto em mim!
Quando nos apaixonamos, criamos heróis, mitos, nas pessoas. Depois, queremos viver exigindo que elas nunca errem. Mas eles são só humanos!
Não somos super heróis. A partir do momento que enxergarmos nossa vida como a NOSSA VIDA, nunca mais precisaremos provar nada para ninguém.