Hálito
Eu gostava muito dele, das mãos, dos pés, do hálito (mau), dos dentes (escuros), de tudo que era lindo e de tudo que era feio nele.
A perfeição é horrível, ela não pode ter filhos.
Fria como o hálito da neve, ela tapa o útero
Onde os teixos inflam como hidras,
A árvore da vida e a árvore da vida.
Desprendendo suas luas, mês após mês,
sem nenhum objetivo.
O jorro de sangue é o jorro do amor,
O sacrifício absoluto.
Quer dizer: mais nenhum ídolo, só eu
Eu e você.
Assim, com sua beleza sulfúrica, com seus
sorrisos
Esses manequins se inclinam esta noite
Em Munique, necrotério entre Roma e Paris,
Nus e carecas em seus casacos de pele,
Pirulitos de laranja com hastes de prata
Insuportáveis, sem cérebro.
A neve pinga seus pedaços de escuridão.
Ninguém por perto. Nos hotéis
Mãos vão abrir portas e deixar
Sapatos no chão para uma mão de graxa
Onde dedos largos vão entrar amanhã.
Ah, essas domésticas janelas,
As rendinhas de bebê, as folhas verdes de confeito,
Os alemães dormindo, espessos, no seu insondável desprezo.
E nos ganchos, os telefones pretos
Cintilando
Cintilando e digerindo
A mudez. A neve não tem voz.
Às vezes, é preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver.
(Marley & Eu)
Jovem
Luz tênue sobre as ramagens
Do luar, um beijo
Delicado, hálito divino…
São dois seres em despedida
A contemplar o luar,
Em um escombro
Isolado…
DELEITE
Hoje eu só queria mapear teu corpo com minhas mãos
Hoje eu só queria seu hálito quente no meu pescoço
Me desejando, me possuindo
Hoje eu só queria me perder do céu da sua boca
E me encontrar nos teus olhos
Hoje eu só queria me perder de paixão
E me achar no seu coração
Hoje eu só queria a constelação das tuas pintas tracejar
Me molhar na tua pele, delirar
Hoje eu quero ver o seu ápice
Me lambuzar numa banheira de leite
Mas, com tua essência sagrada
Teu prazer é meu deleite
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Um retorno à bondade realizado diariamente ao hálito tranquilo e benéfico da manhã faz com que, em respeito ao amor à vida e o ódio ao vício, a pessoa se aproxime um pouco da natureza primitiva do homem, como os brotos da floresta que foi derrubada. De modo semelhante, o mal que a pessoa faz ao longo de um dia impede que os germes das virtudes que começaram a brotar se desenvolvam e os destrói.
Quando Sentires Mal Hálito em alguém específico não Critique. O Mau Cheiro Vem da Alma Consumida de Alguma Bactéria chamada Inveja.
Vida que jaz terrenos sombrios
Esmera a docilidade da morte
Em cálido hálito de amor
És puro desejo fugidio
No sortilégio da dor
O que sinto todos os dias nada tem a ver com amor, tem tudo a ver com você. Sinto seu hálito na minha boca, dizendo que me ama a kms de distância. Culpa do amor? Culpa sua! Culpa talvez do tempo, porque sem ele não poderíamos dar continuidade a esse amor que existe. Mesmo com todo o tempo do mundo a meu favor, ainda é pouco. Dessa vez, a culpa já é do amor que impregna na vontade e na saudade. O amor alimenta, mas não sacia. O que me deixa farta todos os dias é essa essência que sai da sua vida e fura a minha. Golpes profundos nessa mulher apaixonada.
Culpa do amor?
Culpa sua!
Rebeca
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Senti teu toque, o calor de sua pele, o cheiro mesclado de teu hálito.
E mergulhei no teu perfume, único entre todos os seres.
Estavas lindo, como de costume.
Alegre, sorriso largo e barulhento, mas com um fio de tristeza no olhar.
Pra deixá-lo ainda mais instigante, envolvente.
Deita-te ao meu lado, quero sentir o perfume de seus cabelos, me disse.
Teu gosto, misturado aos da noite me acalma, beija-me, pediu.
Mandou-me calar, pois apenas minha respiração querias ouvir.
Apenas meus olhos, já borrados do escuro do lápis, querias ver.
Como um feitor de escravos, me tomou.
Foi como nada menos que um pot-pourri de masculinidade, virilidade, candura, beleza e satisfação.
O vento
O vento
Sopra em meu rosto
Sinto teu cheiro no ar
Aquele perfume
Teu hálito fresco
O brilho do teu olhar...
O vento
Toca minha pele
Como tuas mãos
Docemente macias
A acariciar-me
Que me arrepia...
O vento
Traz-me você
Junto ao coração
Com todo esse sabor
Sendo água no deserto
A essência deste amor...
QUEM SOU EU
Sou feio
Sou ignorante
Tenho mal halito
Tenho pernas tortas
Beijo mal
Não tenho qualidades,
e acima de tudo sou um grande mentiroso...
Poema.
Ó meu amor,
Teus lábios são tão venenosos
Teus beijos doces me roubam o ar
Teu hálito inebriante a minha visão
Ó meu doce amor
Tua língua na minha é serpente
Enrosca-se nela como se fosse presa
E dela talvez eu não saia vivo
Ó meu querido amor
Teu amor me dá a vida
Teus beijos me matam e ressuscitam
Se eu peco, é por amar-te demais
Mas ó meu amor
Tu que me deste a vida
Assim também há de tirá-la
Ao rejeitar esta afeição
Mas por amor
Por amor eu morreria
Se fosse só pelo teu
Ó minha amada.