Haikai Mário Quintana

Cerca de 206 frases e pensamentos: Haikai Mário Quintana

Nós não perdemos os mortos, os mortos é que nos perdem.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Os quadros são janelas abertas para o outro mundo deste mundo.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O poema é um objeto súbito:
Os outros objetos já existiam.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Amor, quantos crimes se cometem em teu nome!

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

A primavera, entre nós, é uma licença poética.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O mais triste das dedicatórias são as datas.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Já repararam? A má reputação sempre fez parte da fama...

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Por que será que as pessoas virtuosas parece que estão sempre representando?

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O primeiro sinal da incompreensão é o riso; o segundo, a seriedade.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Um poema só termina por acidente de publicação ou de morte do autor.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Os filhos são um subproduto do amor.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Decifrar palavras cruzadas é uma forma tranquila de desespero.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O que prejudica a minha preguiça prejudica o meu trabalho.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

A borboleta mais difícil de caçar é o adjetivo.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

A morte não iguala ninguém: há caveiras que possuem todos os dentes.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

A morte é um abrir de todas as porteiras; um desabalado tropel de cavalos.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

A poesia, como todo verdadeiro jogo, é uma luta da astúcia contra o acaso.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O progresso é a insidiosa substituição da harmonia pela cacofonia.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

⁠No silêncio das noites soluçam as almas pelas torneiras das pias.

Inserida por joao_henrique_4

Não gosto do Carnaval porque parece filme histórico italiano.

Mario Quintana
Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.
Inserida por pensador