Os ventos do inverno chegam por baixo da porta — Esquento o café
Aqui sozinho Desfio meu canto, crio Um novo ninho
Sois circos virtuais! Vós, nos picadeiros das: Redes sociais.
- A quintessência: Aonde fui me meter? Fito o éter...
- Se sapiência, Flerta com paciência, É senciência?
Sacio no leito o pico da sede no bico do peito.
Cale-te verso! O musical disperso, Rima adverso...
Como estações... Vida da gente muda Constantemente.
Belchior citou que o novo sempre vem Espero também...
mais um dia de chuva e solidão perdido estou
ocultando a nudez superando todos os limites do disfarçe
A lua minguante Piscou por um instante Se encheu de sol
Te olhei Me apaixonei E do seu olhar eu não escapei.
Ao verão Que trás calor ao coração Me tirando da solidão.
Pétalas murchadas soltas e vagando ao léu no outono da vida.
A solidão grita Os trinta e tantos dentes Como sorrirão?
Amor azul violeta As pétalas de sakura Flutuam quietas
Amores distantes na retina, seus semblantes Filhos meus
Piauí escaldante, O ar treme de calor, Sombra traz alívio.
Muito falo Pouco faço Logo morro, nenhum ato
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.