No telefone Os gestos com a mão Dizendo o caminho
Para colorir um sussurro Amanhece o dia Entre os lençóis
O amor sempre há de triunfar O ódio é passageiro Não se deixe desanimar.
a moça está triste por que em seu coração o amor já não existe
as folhas colorem o jardim verdes roxas e vermelhas depois amarelam
dentes de leão que sobrevoam a imensidão pelo céu azul da estação
O gado pastava devagar, ruminando minhas ideias
o amor quando grita é câimbra no coração ou um nó nas tripas
verter poesia é, em certa medida, uma forma de terapia.
Felicidade — nem sempre plenitude. Às vezes, ilusão.
pintassilgo! o céu pinta consigo a cor da manhã.
Noite de silêncio uma moça na janela contempla a neblina
tarde de outono o cãozinho esparrama folhas na varanda
não há dia melhor que hoje não adia
Na branca Izushi Toris sangram a neve — Marcas no caminho
Chego ao templo pro retiro de verão — Amigos reunidos
Manhã de neblina — Ah, o cheiro de palha úmida paira pela casa
Lanternas acesas brilham no Bon odori — Parentes queridos
Vento frio sopra — Ah, pão no forno compete com o café fresco
Frente fria chega — Roupas ainda molhadas secam no varal
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.