verbo arisco — ser mal interpretado é sempre um risco.
Eis o tormento, Aflito pensamento Da vã lucidez...
Dentro do sonho, Entre ego e alma... ...sono acalma.
Mar de grama ancora - na paisagem interrompida - Grade sem poder.
Na ampulheta O tempo vai caindo Na areia se deita
Ansiosa Petulante A primavera ruborizou o inverno
Eu passarinho Pra que despertador? Acordo sozinho
Domingou! Chuva mansinha Parece até que o tempo parou
A Chuva termina e a tarde também tem fim — Flores cintilam
Céu azul invernal — Pra cerejeira despida também chega a idade
Breves folhas secas, maduras, quase a cair — Caminho do templo
Noite de frio a terra abraça a lua eclipse lunar
A luz do entardecer refletindo na lagoa palmas ao criador !
O dia quase findando A luz da lua clareia a praça Final de um instante
lua crescente vem entre as nuvens do céu tarde cheia de azul
Ponto a ponto A cada ponto Um desaponto.
Aniversariou Epitafiou É o mesmo show
No céu pleno de azul flores rosas despontam cor, paz, imensidão...
Ao balanço do vento eucaliptos reverenciam o dia que se vai
uma tarde azul entre galhos da araucária a lua eleva-se
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.