Hacker
Bom, apartir de hoje encerro minhas participações em ataques corporativos, hackativismo, distribuição de CC's ou qualquer outro tipo de ataque considerado ilegal. Eu sempre achei que isso nunca fosse acabar, que mesmo que eu conseguisse ser alguém na vida, esse meu lado nunca fugiria de mim. Eu sempre fui o tipo de pessoa sozinha, por isso, comecei a estudar computação, hacking, phreaking, phishing, e ate mesmo engenharia social(sem sucesso). Passava dias em frente a um computador, fazia tudo aquilo pelo simples fato de aparecer, eu queria que alguém me notasse, isto demorou, Não queria apenas que me notassem na rede, mas eu fazia tudo aquilo justamente porque não me notavam na vida real, e também eu nunca acreditei que alguém fosse me notar mesmo, a ponto de acontecer o que eu sempre sonhei. mas, quando menos esperava alguém me notou. Estudei com ela na infância, que coisa ne? parece historia de filme, enfim. O jeito dela foi o que mudou esse meu lado, não me importo mais em aparecer, que seja como hacker ou como pessoa, se ela me notar e se orgulhar de mim eu estarei feliz. Hoje eu acredito que o meu sonho com ela vai se realizar, ter uma familia. Eu poderia fazer um livro com a minha historia kk. Enfim, o jeito dela realmente mudou esse meu lado meio sombrio, eu tava deixando meus ideias de lado, minha maneira de ver a vida e ela trouxe isso de volta, talvez o mundo virtual tenha perdido um pirata, mas o mundo real ganhou um ser humano de verdade. Obrigado, Sara!
Quando eu comecei a entrar na área da computação, eu sempre quis aprender a configurar um site e administra-lo, com o passar do tempo eu aprendi o contrário.
Dizem ser um criminoso
não, não somos criminosos
nosso crime é o conhecimento , é a curiosidade.
E minha arma é o teclado meu tiro é o click.
Eu tenho memórias do passado que ainda persistem.
Elas não somem, mas às vezes se tornam incertezas,
como pequenos vídeos em preto e branco.
Os traumas, no entanto, são fotos nunca reveladas:
você não vê, demora a lembrar, e quando lembra,
elas continuam em branco —
porque, naquelas cenas, você não foi feliz.
Se você perguntar ao melhor cirurgião do mundo
qual é a pior doença, ele, sem hesitar, dirá: o câncer.
Uma sentença que fere, que consome,
mas que, no final, entrega a misericórdia da morte.
E eu, debatendo com meu cigarro em silêncio,
pensei em algo que talvez espante:
a pior doença não é o câncer,
mas a depressão.
Ela corrói sem trégua,
um fogo lento que queima invisível,
um peso que você carrega até o fim dos dias.
E, ao contrário do câncer,
não há alívio,
não há misericórdia.
A depressão faz você sofrer na mesma intensidade,
talvez até mais.
Mas ela não oferece o descanso,
não concede o fim.