Habito da Leitura

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Se o sol é para todos, porque os humanos se esforçam em marcar diferenças? A chuva nos molha a todos e a lua ilumina a noite todos os dias. Será que a natureza não tem malícia, não compete, não tem nada a perder ou ganhar? Simplismente compartilha sua beleza e sua magia com quem é capaz de lhe dar valor e apreciar as coisas simples da vida, que são sempre as mais importantes.

Se eu só olhar pra baixo, eu nunca verei o horizonte que se expande diante de mim!

Estamos aqui para que o propósito divino do universo se revele.

As pessoas fazem coisas que não compreendo, não consigo entender, uma hora elas estão de um modo apos uns minutos elas mudão seu comportamento.o ser é uma coisa sem sentido moral ou ético faz coisas que me deixam triste, pensativo, inseguro, sem saber o que fazer cento e começo a pensar por que o ser humano é assim.
mas nos momentos que estão sós eles vêm pedir apoio ao humano mais fraco que o concede como se fosse seu filho, mas depois que recebeu apoio, carinho, conselho e amor. Ele o deixa sem mais sem menos.o homem não sabe dar valor aos seu amigos de verdade que o apoia nas horas de tristeza. A humanidade merece ser massacrada, castigada, sofrer, para saber o que é ser um ser humano de verdade...

"Amar é aceitar as desigualdades, por mais que sejam injustas"

"Preocupar-se é como a cadeira de balanço; te dá algo para fazer, mas não te leva a lugar nenhum".

Termos inimigos é inevitável. Porém depende de nós não ser inimigo de ninguém.

Quem morre, não sonha mais:
agora é sonho dos outros.

Por causa dos nossos olhos
O mundo é cheio de cores.
E por causa dos ouvidos
O mundo é cheio de sons.
Se as pessoas, de repente,
ficassem cegas e surdas,
o mundo teria cores,
o mundo teria sons?
Quem o testemunharia?

A visão é maior que os olhos:
o real é mais do que o visto.

Os olhos nos prendem à vida,
que é nosso modo de ver.

Na morte, a visão são olhos
de ver em outro lugar.

Há algo imóvel,
que move tudo.

Há o vazio
em todas as coisas.

Há o silêncio
por trás de todos os ruídos.

Há uma essência
comum a todos os seres.

Há o imortal escondido
em todas as mortes.

Há o eterno disfarçado
em todas as aparências
do transitório.

A carne é sonho transitório.
Quando dormimos, voltamos
à nossa essência onírica.
Quando morrermos, seremos
o sonho definitivo
que, um dia, foi homem,
que pensava ser real.

Só os mortos não mudam.
deserdados do futuro,
exilados do presente,
são imagens estéreis,
que não mais se reproduzem.
Só os vivos são férteis,
gerando suas imagens
constantemente no mundo.

O escritor é um médium:
vive vidas não vividas,
personagens que não foi,
memórias alienígenas,
lugares que nunca andou,
dores e amores vários,
o que nunca sofreu ou amou,
tudo escorrendo do braço
para a mão que psicografa
o que jamais escreveu
ou que sentiu ou pensou.

Criação ou adoção
o que escreveu como seu,
filho que nunca gerou?

Escreve-se por escrever,
para brincar com palavras
e inventar absurdos -
importa que sejam belos
ou arrepiem a lógica -
e frases que sejam coisas
diferentes das comuns.

Inventar novas palavras
de semântica imprevista.

Escrever como quem brinca
de desarrumar as coisas
e arrumá-las de outro jeito.

Palavras e só palavras.

Neste caos fraseológico
que mundo pode eclodir?

Os átomos se fizeram homens
para se conhecerem a si mesmos
e tudo o mais que fizeram.

Como homens, pensam que Deus
foi o criador de tudo.

Os átomos enlouqueceram?

A brincadeira nos devolve
a pureza original.

O paraíso é o lúdico.

A inocência perdida
nos condenou ao trabalho.

Só o ócio primordial
é a redenção do homem
que não soube ficar criança.

O livre-pensador é visto como um perigoso inimigo do rebanho humano.

Aquele que envelheceu,
não sonha mais impossíveis.
Conformado e conformista,
o mundo é o seu cansaço.
Ele é o que já foi
e o futuro será igual.
O passado que não existe
habita o presente morto.
Envelhecemos quando o que fomos
é maior do que o que somos.

Se, um dia, soubermos
a verdade do que somos,
o que será do que somos?