Habito da Leitura

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Quando o amor cresce a alma silencia.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Quando me lês eu adormeço livre.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

O berço macio da vida é a nossa paz interior. Lago manso onde repousa a nossa realidade.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

A inversão da essência pela aparência. A razão do ser humano sucumbirá perante o espetáculo intenso que é viver sem alma.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

A estampa de um sorriso com a alma nunca se apaga; exala o que os olhos captam e o que o coração traduz; em ondas que extasia o existir.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Nos braços frágeis de um abraço me nega e acalma os medos,
aconchego que adormeci a solidão.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Teu beijo destila minha razão. Percorro curvas e labirintos de olhos cerrados, fatidicamente embriagados e totalmente extasiados; única ressaca que me deixa sóbrio.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Tu que és esse doce aroma errante, que se faça de ti poesias.
Só de ti são os meus dias; visita que me veste a solidão.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

A ilusão só pode ser vivência por um momento lapso e nunca preencher um vazio interior com coisas que estão fora do nosso alcance.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

A velhice é uma condição de quem não consegue esticar o tempo.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Se descascarmos as fantasias o que fica é a energia de que somos realmente feitos, a essência.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Até em silêncio você demonstra que existe. Estar sozinha é mera condição.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

A felicidade não é um ponto no espaço. É o destino.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

O melhor silêncio é uma bela declaração de olhos.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Toda luz que nos olhos estampamos; é uma onda eletromagnética que captamos; que prove a alma. Magnetismo sutil e denso que move as nossas emoções secretas; ora harmonizadas, ora fútil e volátil; e por elas somos guiados. Nessa longa viagem oposta
entre a busca e o equilíbrio é que acendemos a vida.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

BIOGRAFIA

Antonio Ramos da Silva

Antônio Ramos da Silva

Nasceu em 19 de setembro de 1960 na cidade de Brusque (SC). Vive e trabalha em São Bento do Sul (SC). É Professor, Radialista, Escritor, Ativista Cultural, Historiador e Poeta. Graduou-se em Ciências Econômicas, pela Faculdade De Plácido e Silva – FADEPS – Curitiba (PR) (1984). Pós graduou-se em Gestão Financeira, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR - Curitiba (PR) (1987).

Em suas atividades em exercício é Presidente da Academia de Letras Infanto-Juvenil para Santa Catarina Municipal de São Bento do Sul (SC) e membro da Associação Internacional de Poetas para São Bento do Sul.

Idealizou, planejou e executa o projeto “Diferente Sim, Indiferente Não”, e “Oficina de Poetas” em São Bento do Sul (SC).

Recebeu a Medalha do Mérito Cultural Dr. Arthur João de Maria Ribeiro - 2013, concedido pelo Instituto Montes Ribeiro e o Troféu Escritor Osvaldo Deschamps de Literatura e Artes - 2013.

Publicou: 30 títulos, entre poesias, textos, diálogo e história.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Sua voz

Ouvir-te Oh! Meu amor.
É como o meu ser,
se conectasse a velocidade da luz
em melodias e sons
e sentir meu interior emergir.
Voz que encanta e me seduz
num bailar de silabas soltas;
num entrelaçar
de uma paixão envolta.

Seus sons. Oh! Meu amor.
Aquele que sorrateiro
foge de teus lábios
como brisa leve,
e repousa em meus ouvidos
como labaredas de fogo.
Deixa meu corpo fervido
e me chicoteia suavemente.
Abriga-me em tua doce euforia.
Quero ser melodia;
num arranjo só me inebria.
Faça-me frequência
e única sintonia.

Seu som me capta
e de amor castiga.
Varre as malditas palavras
que não ouso escutar:

Infelicidade, dissabores, desarmonia.
Eu não canto decepção estagnada;
aquela que fazeis dele pranto
e no canto da alma se fez pó.

Não quero mais desamor
disso eu tenho dó.
Vida se canta numa nota só.
Amor!

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Banheira sem sais

Chovem lágrimas.
(finas gotas cristalizadas).
O tempo chora lento.

Arrebento; ouço
sentimentos invernais.

Um deserto nas mãos.
Aflição guardada no peito.
Água doce banheira sem sais.

Poesia banha no leito.
Em brasa a saudade arde.
Não há caminho e nem eito
numa busca covarde.

Avessos de mim revirados.
Passado de ti esquecido.
Trago-te no coração tragado.

Desilusão que me invade
sorvem água, impurezas...
dos meus olhos resguardados.

Solitários, derrama na face esquecida.
Frases de poemas amarrotados;
bebida amarga; engolida solidão.

Não há remédio que cure feridas
de uma perdida e picante ilusão.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Ser real

Se pudesse
esfoliar a alma;
rasgar a roupa,
tirar a fantasia.
Desnudar o corpo.
O que será que sobraria?

Voltar ao ventre...
e em nascente silêncio ficasse
sugando o liquido que somos.
Energia realmente.
A essência!
A fragrância.
Sem casca.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Grafado

Disseste que sentes faminta,
quer por que quer
minha pele sorvida.

Habitat onde escreveras o teu amor.
Na duvida despetalei as margaridas.
Escolhi o meu querer.

Nem pensei.
Não me perdi.
Nem quis adivinhar.
Na pele grafei:
"Amor por ti".

Inserida por AntonioRamosdaSilva