Habito da Leitura
De quando as tardes eram domingos
O fim de tarde traz os versos de mais um adeus,
até que chegue a hora do último.
Mas,
isto não é o início do fim,
Mas,
o fim de um novo começo,
pois para que ter a tola ideia
de que um dia tudo acaba,
se esse pensamento é tão ruim?
Os caminhos cruzaram
nossas histórias e,
cada vida,
um livro que se escreve
com as lembranças
e a memória,
se encheu de mais palavras
e o horizonte se alargou.
Experiências.
As conversas demoradas,
acompanhadas d'um
bom café quente.
Frases mal elaboradas
que o riso descontraído
o trabalho alegrou.
E viva a vida.
E viva o dia.
Pois ainda que
chegue a hora
do adeus
nunca é tarde
para um novo começo.
E no embalo
destes versos
enfim,
por mim,
eu me despeço.
Criticidade
Aos tolos e iletrados
Falsos leitores de poesias
Julgam-se interpretes inatos
Na sua horrenda analogia.
As artes nascem de esforços hercúleos
Da solidão à perseverança
Engaiolada num verão de janeiro
Desabrocha a criação.
Muitas vezes vivo o que escrevo
Momentos que trago à clausura
Outras vezes do nada sai o pensamento
São palavras que se amoldam com formosura.
Os asnáticos nunca saberão
O que escrevo é somente à minha interpretação
O que eles leem...
Não é mais a minha poesia.
Voltar com a ex é a mesma coisa que colocar água no shampoo quando ele está acabando. Pode até dar certo, mas nunca vai ser como era antes.
Dias de chuva
O brilho dum céu
azul celeste
traz a prece
da redenção.
Uma garoa fina
lava a grama
e faz do verde
a lama que
quer pedir
perdão.
Cada gota
de chuva
cai como
confissão
e pesa
culpa sobre
a minha
cabeça.
Rezo,
portanto,
pela expiação
das minhas
falhas e que
minhas faltas
não sejam
a prova exposta
daquilo que
nem sei.
Não tenho o que dizer, são só palavras. E o que eu sinto não mudará. Tudo o que quer me dar. É demais. É pesado. Não há paz. Tudo o que quer de mim. Irreais. Expectativas desleais (...) Mesmo se segure. Quero que se cure dessa pessoa que o aconselha. Há um desencontro, veja por esse ponto...
Galileu Galilei Segundo Ronan (1983), Galileu nasceu em Pisa, em 1564 e se tornou crítico da teoria Aristotélica sobre o movimento, escrevendo um pequeno tratado, Movimento, que Aristóteles distinguiu entre duas diferentes espécies: forçado e natural; para Galileu, ambos eram essencialmente o mesmo. Galileu pesquisou o movimento da queda dos corpos provando, ao contrário da teoria Aristotélica, que mesmo que fossem leves ou pesados, levavam precisamente o mesmo tempo para chegar ao chão. Rolando bolas em planos inclinados, discutiu também o movimento de corpos ao longo de uma superfície e aproximou-se do que mais tarde seria chamada de Primeira Lei do Movimento de Newton. Sua abordagem matemática foi de fato tão eficaz que se tornaria a marca registrada da nova física que se desenvolveria nos séculos XVII e XVIII; razão pela qual o chamam de “pai da física matemática.” Segundo Kosminsky (1960) e Ronan (1983), em 1607, na Holanda, foi inventado um telescópio de longo alcance. Ao tomar conhecimento da invenção, pelas descrições que chegaram a ele, Galileu construiu com seus próprios meios, um telescópio para aumentar três vezes o tamanho aparente de um objeto observado e, logo construiu um instrumento com o poder de ampliação de até 30 vezes. A importância de Galileu na história do telescópio deve-se ao fato dele ter empregado cientificamente esse instrumento, sendo o primeiro a usá-lo com fins astronômicos. Galileu era partidário da doutrina de Copérnico. Isso foi suficiente para que a Inquisição, movida pela Igreja Católica, prendesse o grande sábio, mas, devido a sua idade, 69 anos, foi tratado com indulgência. Somente a abjuração pública de seus “erros” e a obrigação de uma “penitência” permanente devolveram a Galileu a liberdade que estava longe de ser completa pois, havia sido condenado à prisão domiciliar (Kosminsky, 1960; Ronan, 1983). A visão do universo adotada por Galileu era baseada na observação, na experimentação e numa generosa aplicação da matemática (Kosminsky, 1960; Ronan, 1983). Isaac Newton Segundo Ronan (1983), Newton, com a história da queda da maçã, forneceu a base para a solução do problema dos planetas, confirmando a hipótese de que a força de atração exercida pela terra para fazer a maçã cair era a mesma que fazia a Lua “cair” para a terra, e assim a colocava em órbita elíptica em torno de nosso planeta. Para Kosminsky (1960), Newton expôs os fundamentos das leis mais importantes do movimento dos corpos, com o que lançou as bases da mecânica científica, levando os conceitos esboçados por Leonardo Da Vinci e desenvolvidos por Galileu. Completou também o descobrimento de Kepler, explicando a força da atração universal. Portanto, a lei da gravitação explicava e unia num só sistema harmonioso toda a complexidade da mecânica celeste. Desenvolvimento científico nos séculos XIX e XX Segundo Ronan (1983), a partir do século XIX todos os ramos da ciência sofreriam grande desenvolvimento. Com isso surgem as sociedades científicas especializadas, denotando um grau crescente de especialização ao conhecimento e tornando necessárias técnicas mais elaboradas. A ciência começou a apresentar um aspecto mais público, conforme suas conseqüências práticas se tornavam evidentes na vida diária. Foi durante o século XIX em Glasgow, que a Associação Britânica para o Progresso da Ciência, foi fundada e criou a palavra cientista. Esta associação organizava encontros onde cientistas se reuniriam para discutirem seus trabalhos e levá-los ao conhecimento do público. É fato que no século XVIII alguns periódicos incluíam contribuições referentes a assuntos científicos, mas foi a partir do século XIX que essa tendência se desenvolveu num ritmo mais acelerado e as publicações se tornaram mais especializadas. Certamente, conferências científicas populares e instrutivas, assim como livros científicos populares também se tornaram mais acessíveis à população. Para Ronan (1983), mais rapidamente que no século XIX a ciência começou a avançar durante o século XX. Não foram apenas as descobertas científicas que se aceleram. Os equipamentos tornaram-se cada vez mais poderosos e sofisticados, obtendo-se resultados muitas vezes assombrosos. Uma vasta quantidade de novas provas detalhadas conduziu a alguns conceitos complexos e especializados sobre o mundo. A ciência no século XX também foi transformada pelo desenvolvimento de sua tecnologia que facilitou a pesquisa em muitos campos novos. É preciso analisar que estando ainda no século XX, é prematuro tentar analisar a ciência sob o ponto de vista histórico; assim, grande parte da pesquisa é muito recente para nos permitir julgá-los, pois muita coisa ainda está sendo feita. Conclusão No período da Idade Média, a ciência sofreu vários impedimentos por parte da Igreja Católica que impunha sua autoridade, influindo em toda sociedade. Qualquer tentativa de contrariar suas doutrinas era perseguida e discriminada. Apesar disso, é importante observar que as poucas descobertas e teorias que surgiram nesta época tiveram grande relevância para desenvolvimento da ciência, provocando uma mudança de mentalidade, no sentido de dissociar a ciência da religião, que estavam intimamente ligadas, do mesmo modo que a ciência também estava associada à magia e à alquimia. Teorias que aí surgiram serviram de base para cientistas, que vieram depois, realizarem grandes descobertas, como por exemplo, a junção dos princípios básicos do conhecimento, de Ramon Lull, que deram condições a Einstein para, mais tarde, desenvolver suas fórmulas universais. Com o surgimento da Renascença, verificamos a mudança de atitude do homem em relação à ciência, que começa a deixar o ascetismo, características da Idade Média, passando a reconhecer a importância do homem e a sua relação com o mundo natural. Dentro deste contexto, surgem as grandes navegações e a criação da imprensa, que serviu para divulgar as novas descobertas e difundir o pensamento renascentista, desafiando os domínios da Igreja e possibilitando assim a ruptura entre a ciência e a religião. O século XIX se caracterizou por grande desenvolvimento de todos os ramos da ciência e o surgimento das sociedades científicas especializadas. A ciência também passou a ter um aspecto mais público, conforme as conferências e livros científicos foram se tornando mais populares, mostrando às pessoas a importância da ciência na vida diária. A partir do século XX, as descobertas científicas se aceleraram e um número maior de cientistas passou a trabalhar pelo desenvolvimento da tecnologia, facilitando novas descobertas para a ciência. É importante salientar que este é um processo contínuo e que novos métodos científicos estão sendo aprimorados, numa constante busca de novas teorias do conhecimento. Não podemos enfocar apenas uma grande descoberta que marcou o período, pois muitas delas foram feitas. Mesmo estando ao final do século XX, muitas idéias relacionadas ao conhecimento científico ainda estão por vir.
Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos.
O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do noroeste Europeu, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, a que envolve Lancelote e a Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema.
O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim:
Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.
SER AMIGO
Ser Amigo!
Publicado: Quarta-feira, 3 de outubro de 2007
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Eu acredito que todos nós já tivemos alguma decepção com amigos. Tenho meditado sobre este assunto, tenho pensado nesta palavra “amizade” constantemente, à busca de respostas.
Afinal, amigo é aquele das horas alegres, das horas de bonança, das horas de sucesso? Ou amigo é aquele que aparece nas horas em que você acha que ninguém irá aparecer, quando você não mais acredita, quando você está só, perdido nos inúmeros labirintos da existência humana?
Acho que este poema começa a responder a esta questão, tão presente em nossas vidas.
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“Ser, existir, estar presente.
Parece esta ser a primeira, e única, condição para ser amigo.
O amigo nada pede, está lá quando o outro precisa.
Nada exige, se entrega, de corpo e alma,
Sem pré-condições e sem senões.
Ser amigo é caminhar ao lado, em silêncio,
Quando nada há a ser dito, mas tudo a ser sentido.
Ser amigo é estender as mãos quando nada mais resta
É compreender o outro, quando ele próprio não se compreende.
Vencido pelas tantas e quantas surpresas da vida,
Nada mais tem, nada mais espera, em nada mais acredita,
A não ser na amizade, bálsamo para todas as feridas.
Amizade!
Palavra linda, sublime, encantada.
Traz em si a beleza da história da existência humana.
Amizade!
O maior feito do ser humano
A maior conquista do ser.
É a entrega total, infinita, eterna.
Tijolo por tijolo, uma amizade verdadeira demora para ser construída
Mas quando é construída, se torna eterna, atravessa os tempos.
Transporta pessoas de um lado ao outro dos oceanos
Só pelo prazer de estar um pouquinho com a pessoa amiga
Sentir seu calor, sentir seu cheiro, sentir seu perfume, receber um beijo...
Tomar um café a dois, olhando o horizonte,
Falando das coisas boas que, juntos, viveram.
E das tantas e quantas batalhas, que juntos venceram.
Ser amigo é uma constante troca, um constante vai-e-vem de afetos,
De momentos carinhosos, de momentos doces, de alegria infinda.
Ser amigo é bater à porta, quando todas as portas se fecharam.
É estar presente, mesmo que em silêncio,
Quando todos os demais se foram
È chegar de mansinho, na calada da noite,
Para espantar os fantasmas dos inúmeros pesadelos humanos.
É dar as mãos com delicadeza e dizer, apenas com um olhar,
Que a amizade é a flor mais perfumada que o ser humano já pode conhecer
É o mais sublime dos amores...
Estar presente quando todos estão presentes?
Dar as mãos, quando todos estão de mãos dadas?
Perdoar o perdoável?
Compreender o compreensível?
Aceitar o aceitável?
Entregar-se dentro do possível?
Pôxa! Isto é o comum!
Ser amigo é ser incomum, é surpreender, é chegar no momento certo,
Quando tudo o mais tem dado errado...
Ser amigo é dedicação, compreensão, devoção, e, principalmente, perdão.
É perdoar o imperdoável, é compreender o incompreensível,
É amar, quando não mais existe lugar para o amor...
É mostrar-se presente, quando todos se foram...
É estender as mãos, quando suas mãos são as únicas que restaram,
E dançar uma valsa, quando o baile já se acabou...
Ser amigo é esquecer-se de si mesmo para lembrar-se do outro
Em uma entrega total, sublime, infinita.
Ser amigo, enfim, é lembrar-se, constantemente,
Que a vida, por si só, é pequena, mas pode tornar-se grande.
E uma grande vida é feita de pequenas coisas
A palavra “amigo” é uma dessas pequenas coisas...”
Se você se sente vazio,e acha que não é amado
...SE MATE AGORA!
Você não merece a fé que é depositada em você.
Trabalho bom é o do coveiro...uma nova emoção a cada dia..e o melhor, seus clientes nunca reclamaram o trabalho mal feito.
Busco o céu e o amor que ele pode me trazer.
Busco aquele que meu coração almeja.
Tenho aqui sonhos e objetivos que meus braços ainda não alcançaram.
Luto por uma morada no céu.
Onde minha felicidade será eterna.
Gostaria de saber como poderia encontrá-la e de que forma a conquistar.
AH!O céu se viesse até onde eu estou eu mesma correria ao seu encontro.
Largaria tudo o que estivesse fazendo e daria todo meu tempo só para abraçá-lo.
Vem, ó amigo dá-me tua mão e leva-me contigo onde fores.
Vem, e faz-me ser melhor do que eu sou.
Canta,dança,pula comigo.
Faz-me compreender o amor de uma forma nova.
Dá que eu me apaixone por cada coisa bonita que o caminho tem.
Levar-me, arrasta-me atrás de ti.
Me pega pela mão e me conduz á tua casa.
Lá me dá de comer de teus manjares.
Meu carro, meu companheiro que me leva a distâncias
Meu carro, meu brinquedo que me conduz a qualquer lugar.
Deus sempre perto.
Lugar onde meu coração quer descansar.
Tenho nele minha admiração.
Quero ficar com ele todos os momentos.
Olho para o espelho e vejo um rosto cheio de tristezas mas que também tem muitas alegrias.
Tendo sempre a esperança que tudo isso é um complemento do que estou indo atrás para me tornar melhor.
Os reflexos são sinais e expressões que tudo valeu a pena e que meu esforço vai ser recompensado pois Deus me valoriza.
Ele encontra em mim valores e qualidades que eu ainda não descobri.
Mas também me dá o devido valor que eu mereço.
Deus meu companheiro.
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