Habito da Leitura
Quando lemos sem verbalizar, muitas das vezes, durante a leitura, nosso pensamento percorre outros caminhos diferentes do texto. Nesse instante, nosso estado Consciente cruzou com seu Subconsciente.
As salas do cérebro são quentes, chegam a fritar tudo que tem na cabeça do povo leigo. Uma leitura não faz mal a ninguém, pois é ela que é o ar condicionado possível nesta seara. Todavia não adianta sair lendo aleatoriamente qualquer placa pelas ruas. O que se deve ler, na verdade, é o alimento para a alma, aquilo que te trás calma ou levanta questões relevantes.
O ECLESIASTES
Acabei de fazer a leitura do livro Eclesiastes, um dos livros da Bíblia. Lendo este livro eu senti meu coração sangrando e me perguntei por que me sentia tão mal por ser um homem próspero. Eu me mato de trabalhar todo dia para juntar bens e zelar pela minha felicidade e de minha filha Marhilyse. Já que não sou dono do meu destino posso dizer sem risco de me equivocar que o Eclesiastes é um livro misterioso, que se não for lido por um espírito mais avisado pode ser interpretado contra a fé cristã que ensina o otimismo e a esperança. Podemos mesmo dizer que o Eclesiastes é o livro mais atípico da Bíblia. Atípico pela construção imensamente poética de seus versículos. Atípico também pelo ângulo pelo qual o autor pinta a realidade da vida e sob o qual descreve o caráter vasto e indescritível do poder de Deus e de sua absoluta soberania. Para o autor o homem não é dono de sua vida para retê-la e não tem nenhum poder sobre o dia de sua morte. O Eclesiastes é um sério convite à humildade no nosso comportamento e em todos os atos que nos levem a melhorarmo-nos. O Eclesiastes nos leva a entender o caráter fugaz da vida e da inutilidade de nosso empenho em adquirir bens materiais e muita riqueza. É como perseguir o vento. O livro tenta levar os homens a compreender a inutilidade da corrida à procura de bens materiais que são perecíveis. O livro conclama o fiel a fazer um esforço em direção à espiritualidade. Lembrar-se da natureza vã das coisas deste mundo e lembrar-se de Seu criador nos dias da juventude (capítulo 12 versículo 3). Ele chama nossa atenção para a Vaidade, esse sentimento vil que sempre nos habita e que suscita Orgulho: vaidade das vaidades, diz ele. Mas se tudo é vaidade então o Criador é vaidade. Mas qual seria o mérito de Deus se não criou nada além de vaidade? Felizmente em nenhum lugar o livro diz que Deus é Vaidade. Muito pelo contrário. Ele nos convida mais uma vez a cultivar a humildade em nossas vidas junto aos nossos próximos. Ele nos exorta a aproveitar a vida que temos e aquilo que conseguimos porque o que será de nós com o que há de vir? O livro nos convida a partilhar com os outros, ser solidários e amar ao próximo. Outro ponto importante em que insiste: todas as coisas que descobrimos durante nossa existência tanto no bem como no mal ocorre pela vontade de Deus. Eis porque nos aconselha a aceitar todas as situações da vida pelas quais passamos com filosofia. Ele nos aconselha a falar menos para que não nos enojemos das próprias palavras e nos recomenda uma boa conduta. Ele nos aconselha a procurar a sabedoria porque vale tanto quanto uma herança. Mas que a procuremos com moderação e humildade. O livro nos diz que tudo aquilo que fizermos durante todos os dias de nossas vidas Deus nos cobrará em julgamento. É num tom de ameaça e de alerta que termina o livro: Deus levará toda obra a julgamento. Esse livro é essencial para nosso mundo que se tornou mesquinho. Que se pense antes de atacar os outros por atacar. Que o sangue de pessoas inocentes impeça os passos dos que correm atrás do poder e da glória. ZANPKIN.
O crescimento se dá através da congruência de fatores naturais e antrópicos como a leitura, o debate e a experiência.
Voce pode renegar cada entrelinha que traçar mas não diga nada antes de terminar sua leitura pois quando me le eu te leio no silencio que escrevi sem saber ou no escuro da magica ou estrada andando pelas ruas e enviando e te escuto pela proporção que um dia te conheci e agora até onde sei si sei
Não tão rápido, nem tão fácil, muito menos prático como abandonar uma leitura nem um pouco interessante. Amor envolve mil e uma dores, quando não vivido até o fim. Até o último suspiro por um sentimento. Até esvaziar a última gota de sangue dos pulsos - metaforicamente, por favor. Até a mudança das nossas atenções. Se soubéssemos das bolas de neve em que entraríamos, não teríamos aceitado nem um mísero 'oi'. Mas, infinitamente, tá na hora de sair do papel de vítima. Parar de alimentar os pensamentos que nos tornam megalodramáticos, melancólicos, viciados em abstinência de endorfina. E mudar, nem que seja por um minuto, a música de fossa. Que a gente vive em um mundo de expectativas é lógico, embora a todo tempo esqueçamos. Não que gostemos de sofrer, cá pra nós, mas um bocado de sofrimento é como pimenta, diferentemente aproveitada pelos baianos ou pelos japoneses. Cada um sabe como tem que ser temperado, mas aquele velho clichê de que ninguém nasce sabendo é a mais besta verdade que já ouvi. Precisamos sofrer o ardume dos sentimentos pra só assim considerarmos valedor de pena ou não. E não admitamos que sofrer é natural, porque não é, não mais, não neste nosso zeitgeist. O espírito do momento é o prazer instantâneo, é suportar pouca dor, ou querem abrir mão da eficácia dos medicamentos? Eu quero! E não, não curto sofrimento, nem tampouco aquele provindo das palavras. Mas suporto. Sou resiliente. E creio que todos sejam. Quer uma dica? Elabore seus sentimentos. Suas vontades. Seus planos, suas perdas, seus sonhos, isso mesmo, no pronome possessivo "seu/meu". Elabore não, Reelabore, reinaure-se, renasça. E o "como?" é a frase mais mágica que encontrei em uma quinta-feira nublada de novembro. Não vou dizer que a vida é uma só. Que o tempo passa. Que morreremos. Não mais. Não direi que você é aquilo que você come, que você faz, e não o que você acredita. Precisamos de pouco, sabe... Um pouco que a cada dia se torne mais. Mais paciência ao ouvir. Mais amor ao falar. Mais coragem ao persistir, e ao desistir só aquela coragem que sobrar. Porque sou da geração que persiste porque quer, e depois não precisa culpar ninguém por isso. E que persiste no fácil e ignora o difícil. Essa ideia de que tudo que vem com facilidade se vai com facilidade não me contaminou. E a melhor que consegui produzir foi a de que tudo vai ser diferente se a gente quiser. Se a gente se esforçar. Se a gente acreditar. E o mais essencial, verdadeiro, óbvio, correto, e sei lá mais o que: se a gente fizer. Se a gente se levantar. Se a gente agir. Às vezes, a gente precisa sonhar pra descansar da vida. Mas se a gente não viver e deixar os sonhos descansarem, acho difícil sair do lugar onde tudo dói... até o amor.
Afastem-se de mim, todos aqueles que disserem deter a cura para meus vícios: a leitura, o amor, a busca pelo conhecimento e minha visão na esperança de um amanhã melhor.
Infelizmente, uma grande parcela dos brasileiros tem vergonha dos livros. Sentem aversão a leitura. Vejo isso claramente quando estou a ler na fila do banco...
Santo é aquele que sabe apreciar e separar tempo para a boa leitura de um livro, tornando-lhe menos ignorante e mais sensível à realidade.
O maior erro do ser humano é a preguiça para leitura, mal sabe ele que através da leitura se adquiri o maior bem q se pode ter ... O CONHECIMENTO. Esse é o único bem que ninguém pode tirar de voce, além disso ele te prepara para adversidades da vida!!
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