Hábito
Devemos ter o habito de examinar todos os dias o nosso coração, para não cometer injustiça contra o nosso semelhante. Assim temos paz com Deus e com nosso semelhante.
Nossa atual sociedade tem o péssimo hábito de se esquecer de nossas conquistas e eternizar nossas falhas.
Agradeça a Deus a benção da vida, pela manhã.
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos
de serenidade e otimismo, por alguns momentos,
antes de retomar as próprias atividades.
Levante-se com calma.
Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza,
reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de
mau gosto não auxiliam em tempo algum.
Guarde para contudo e para com todos a disposição
para cooperar para o bem.
Antes de sair para a execução de suas tarefas,
lembre-se e que é preciso abençoar a vida
para que a vida nos abençoe.
Insegurança, sentimento de menos valia que está relacionado diretamente com o hábito de competir, pois só o sentimos quando colocamos algum parâmetro, alguma referência como sendo o melhor, o ideal. Será que realmente existe? E se existe, foi determinado por quem? E eu realmente tenho que concordar?
O meu hábito de ouvir minha voz me fez perceber o quanto minhas palavras são desafiadoras a pensamentos contrários a verdades e certezas;
Pratique a gratidão e a gentileza todos os dias, fazendo isso você adquire o hábito da gratidão e da gentileza. Um hábito salutar adquirido faz toda a diferença em você.
A vida é cruel. Nos cria um hábito de estarmos sempre com um "vazio", sempre precisando de mais e mais... e quando conseguimos o mais, ainda nos falta mais. A vida é cruel, nos enraíza um costume de que a felicidade está sempre na falta e quando atingimos o que nos falta, ainda nos falta. Mas o tempo ensina, e com tempo o mais já não é tudo, dolorosamente percebemos que o de menos vai deixando um vazio que o de mais não preenche. É ai que prefiro acordar na minha cama e ver minha mãe sentada na sala perguntando se estou com fome. É ai que percebo que está completo não é ter sempre o mais, estar completo é se sentir feliz com o nosso de menos. Não deixe os momentos passar sem que as pessoas saibam o quanto eles lhe são gratificante. (Warllington Santos)
O hábito suprime as cores, incrusta, esconde: partes da nossa vida afundam-se gradualmente na inconsciência e deixam de ser vida para se tornarem peças de um mecanismo imprevisto. O círculo do espontâneo reduz-se; a liberdade e novidade decaem na monotonia do vulgar.
É como se o sangue se tornasse, a pouco e pouco, sólido como os ossos e a alma um sistema de correias e rodas. A matéria não passa de espírito petrificado pelos hábitos. Nasce-se espírito e matéria e termina-se apenas como matéria. A casca converteu em madeira a própria linfa.
O hábito avilta até os atos mais belos e sagrados do homem. O beijo se torna gesto usual, não passa de troca de saliva; o amor, evacuação de um líquido incomodativo. A mesma oração, reduzida a algaraviada mecânica, em vez de hino do coração converte-se em ginástica de memória e dos lábios.
O hábito, fruto da inércia
O hábito nasce de um pecado - a inércia - e ajuda a propagação e perpetuidade de todos os pecados. Por inércia, prefere-se repetir os atos dos outros, em vez de procurar, com o esforço do pensamento, os melhores. Por inércia, costumam repetir-se os maus atos, porque são infinitamente mais comuns e visíveis, e não nos queremos cansar a procurar os heroicos, muito mais raros e penosos.
Por inércia, imitamos os outros maus atos, porque estão mais conformes com a enfermidade da natureza vulnerada: poupamos o trabalho de a modificar e vencer. Por inércia, persistimos nos atos limitados, os quais se tornam tanto menos cansativos quanto mais se repetem.
Com esta convergência de preguiças, formam-se e consolidam-se os hábitos - quase todos, pela força das coisas, pecaminosos. O hábito não cria as culpas, mas radica-se tanto que as torna quase inextirpáveis. É um pecado que conduz à incurabilidade de quase todos os pecados. A conversão a Deus não passa de um esquartejamento violento de maus hábitos.