Há Tanta Suavidade
Nunca nesse século teve tanta demonstração, de respeito ao próximo.(nao estou falando de vagas na UTI)
Estou falando de cada indivíduo independente da cor, raça, posição social, profissão.
Porque pelo bem ou pelo mal se não for assim a terra será dizimada
"Amar a Deus sobre todas as coisas....pode ser que tenham outras maneiras de enxergar e respeito..porém continua o mandamento....
E ao próximo como a ti mesmo...
Com certeza temos que fazer é uma questão de sobrevivência, perpetuação da espécie.
Será que mente quem diz:
Que não sente nada diante de tanto sofrimento, de tanta impunidade.
De homens tão violentos e gananciosos.
Mas o que mais amedontra é saber como é que ficaram assim!!!! Se nascemos todos tão puros.
Onde houve o rompimento?
Regime capitalista de renda tão mal distribuída.
Nem que for pela indiferença, tem que ter uma reação.
Senão como poderemos produzir para o regime.
Nos deparamos com tanta gente, seja numa estação, em uma pracinha ou calçadas de lojas. Já imaginou que você deve ter visto o amor da sua vida e nem prestado atenção? Acredito que existem almas que nasceram umas para as outras, mas escolhemos tanto que só o que encontramos no caminho é decepção. A escolha foi sempre nossa, o sofrimento é apenas consequência.
Coração Saudoso
O coração, depois de tanta saudade.
Fica saudoso.
Porque sabe: Que as correntes
da Vida, não irão provocar,
um reencontro.
Na mesma intensidade
da paixão que uniram
duas almas.
Ele senti que:
Restando apenas. Inventar um novo amor.
Mesmo que seja com a mesma pessoa.
marcos fereS
Poema QUINTANARES
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei,
Que há até uma encantada,
Que nem em sonhos, sonhei.
Mas se a mim me permitir,
A vida em redemoinho,
Quero me ir levemente sorrindo,
Como se vão aquelas folhas outonais,
Que varrem as ruas centrais da cidade que habito.
E se não for por ventura,
Que o coração se reparta,
Quero que arda em fogo árduo,
A pungente alegria, daqueles que se embriagam,
Simplesmente enamorados na claraboia da lua.
Há tanta coisa escondida, nestas ruas que andarei,
Até mesmo a própria vida, feita uma canção atrevida,
Que quiçá, talvez um dia,
Com as próprias mãos tocarei.
Carlos Daniel Dojja
Em Homenagem a Mário Quintana
Cansada de tanta opressão sofrida.
Vocês não entendem o peso de se mina
Agilidade nos quatro canto,
cê é mulher não fica boiando.
De pervertidos a rua tá cheia,
suas mulher em casa de barriga cheia.
E a maioria dos mano pensa que é besteira,
Quem dera se fosse mano,
só que não tô de brincadeira.
O dia escurece junto com o nascimento do perigo, que chega por todo canto,
nos becos, nos bares, nas ruas, nos montes.
Não pode dar mole , poucas ideia e cabeça erguida,
Intimida alguém e ninguém te intimida.
Deixa o medo pra daqui 3 quadras mana,
Aí cê pode ligar, chorar, correr, só não pode parar.
Não pare, e sempre olhe para trás
Se passar algum carro andando ao seu lado, manda mete o pé.
Sinta q tá com os cria da quebrada,
geralmente da certo comigo e o choro sempre é certo, depois da 5 quadra...
Os dias passam
Com tanta pressa
Como os que se atrasam
Na corrida para o trabalho.
Eu quase não vejo
Que o dia acabou
Que outro começou,
E meus olhos nem
Um pouco fechou.
Que a planta morreu
Porque não tive tempo de cuidar,
Assim como os sentimentos
Que mudaram de lugar.
Tudo meio estranho
O que era desejo, mudou
E o que eu não queria
Ficou.
Minha mãe tem tanta esperança no meu casamento, que ela diz:“Coitada da mulher que casar com você", eu devo ser um filho muito ruim para ela dizer isso...
Fodeu meu ego
E toda vez que eu me apego
Quanto mais eu me entrego
Mais me esfrego na carniça
Tanta preguiça, tanto choro, tanto drama
Vendo que tu não me ama
Foi foda pra eu me amar
Mas fui me armando
Me despindo, me trocando
Me sentindo, me soltando
Varrendo, arrumando a casa
Mexendo a ponta da asa!
Mostrando que eu tô esperto
Deixando o portão aberto
Para quem quiser entrar
E eu segui cego sem você, cego!
A gente atravessa tanta coisa, mas nada na vida é em vão, até mesmo o tropeço ensina a levantar do chão.
Nildinha Freitas
De tanta inspiração meus nervos convulsivos de agonia clamam por uma dose de ventura, minhas ilusões minha saudade e minha eternidade sucumbida.
Como a aurora da manhã o gosto do vinho glorioso o cheiro dos livros antigos, do salgado das lagrimas perdidas nas belas leituras melancólicas de Lamartine, Byron, Shakespeare.
Aceitar... Um verbo qual é dito com tanta frequência mas mesmo assim, tão pouco é posto em prática.
Se eu costumo aceitar? As vezes. No início, não gostava muito não, mas com o tempo a gente precisa aceitar.
Hoje aceito meu lugar, aceito o que recebo e o que posso dar. Aceito meus defeitos e minhas qualidades também. Aceito o tempo, os acontecimentos que com ele vem e aceito minha vida.
Única coisa que não aceito, é não te ter nela. Mas tenho que aceitar que não posso te fazer ficar onde teu coração não aceita estar.
Vou compor até me recompor
As palavras saiam das minhas mãos com tanta pressa, com medo de serem esquecidas
Mas tudo que eu sentia, sabia que nunca esqueceria
Apenas transbordaria, e sem isso eu explodiria
Era preciso traduzir
E eram tantos silêncios sendo traduzidos, que a mão cansava mas não parava
Na madrugada a minha mente estava perturbada
Montes altos eu escalei
Frio insuportável eu senti, vindo de dentro de mim
Nas noites de solidão, a escuridão cuido de mim
Abraçando cada ponto de luz
Não era fácil o dia, a noite insuportável
Mas o insuportável se tornou amigável
Foi do caos que eu criei meu abrigo.
Jóia rara
Valoriza quem está do seu lado
Pois em meio a tanta lama
Quem perde uma jóia preciosa
É trajado como trouxa e jamais achará outra igual.