Há Tanta Suavidade
Depois de ter te conhecido , tanta coisa passou a fazer sentido , comecei a entender porque nunca deu certo com outra pessoa antes , era você o tempo todo , foi você que a vida mandou de presente pra mim, era você aquela Morena que aparecia nos meus sonhos todas as noites , sempre foi você , agora eu entendo tanta coisa , entendo que é preciso ter calma , que o amor não acontece na hora que a gente quer , e sim na hora que ele deve acontecer! eu te amo muito ♥
Pra quê tanta arrogância e prepotência, pois depois de morreres não carregarás o seu próprio caixão, já que precisarás de no mínimo quatro pessoas para assim o procederem!
Poeta
Um mar estrelado, seus olhos olham abismado.
É tanta luz, é tanta beleza...
Quer colocar tudo em versos, com certeza.
Um murmúrio de águas cristalinas.
Perfeição da vida.
Caminhos que se cruzam.
Vida que encontra vida.
O poeta olha com seus olhos sensíveis...
Coração a tudo perscrutar.
Quantas maravilhas pra ele em versos colocar.
Um mar imenso de água tão salgada.
Um infinito que se perde... parece no nada.
As ondas que não param um instante sequer... a areia vem molhar... depois voltam pro infinito mar...
Vem e vão num bailado cuja música a brisa está sempre a tocar.
Poeta que tudo vê.
Toca com os olhos do coração.
A perfeita natureza a florescer,
O dia que morre na noite... que vê todo dia nascer,
Que se passa na alma do poeta?
Quanta sensibilidade nela há...
Em poucos versos toda a maravilha do mundo consegue ele poetar.
No seu âmago busca esperança.
Vê dias maus... vê sim...
Aceita a dor e cada uma do seu jeito.
Dentro do peito ajeita cada uma de um jeito.
É tanta senha, tanta meta estabelecida, tanta agressão mental, é tanta desconexão conectando tudo, que a vontade que dá, é de buscar o enclausuramento interior para tentar desacontecer e ressurgir em outra esfera, algo que seja mais inocente, e ao mesmo tempo blindado contra o ego, a zona rural de um outro universo, talvez...
Você pode perguntar o que estou fazendo aqui na Terra convivendo com tanta pessoa má? Esquece que talvez tenha pedido para vir aqui ajudar na construção de mundo melhor.
Você não é movido pela liberdade é movido pelo querer,no final nada adianta ter tanta liberdade se não existe a vontade.
Hoje tenho muitas saudades de tanta coisa - significa que tenho boas memórias, um patrimônio ao qual me apego!
Sem memórias e saudades seríamos meros sacos de vísceras.
L. C. Albuquerque
Aquele garoto que não sabia de muita coisa, mas ainda enxergava tanta bondade nos outros.
Um garoto, que agora, sente saudade do seu avô, das pescarias em um rio manso. Que não dava peixe, e nem mesmo dava tranco.
Mas fomos aqueles momentos, e isso é irreversível em meus pensamentos.
Não consigo entender a possibilidade de sermos apenas instantes.
Penso na morte e logo perco o sentido de tanta busca e tanta ambição em prol do que não levarei comigo no caixão.
O ser humano se comporta com tanta desumanidade que em algum momento, não será digno de ser chamado humano.
Com tanta evolução científica e tecnológica, ainda estamos vivendo no mesmo nível dos primeiros primatas. Matando nossos irmãos animais para se alimentar.
Hoje, a gente olha pro céu e clama: “Pra que tanta pressa?”; e reclama, cambaleante, sem o chão de sua voz: Marília, por que tanta pressa? Por que tão rápido?
Você ainda tinha tanta história pra viver e ouvir e depois em versos nos contar, tanto canto a doar. Por que tão rápido, pra que a pressa?
Que versos você escreveria pra explicar isso? Como termina essa canção, interrompida pelo estrondo de silêncio? Que música é essa em descompasso e desafino, onde dó é só padecimento?
Como toda história, uma canção tem começo, meio e fim. E alguém já disse que toda canção começa buscando um meio de chegar ao fim. A canção de sua vida, parece, foi interrompida antes de encontrar o meio. É tão antinatural chegar ao fim sem nem acabar de começar. Arrancaram a flor, ficou seu sonoro perfume a consolar um jardim entristecido.
Pois, agora, você que falava das coisas fugidias da vida, essas coisas de amores e dores, encontros e adeuses, você que libertava as palavras, deixando que voassem passarinhas pra nos consolar e pra que a gente as acolhesse no ninho de nossas solidões; agora, Marília, seus versos se aquietaram, imóveis, como mão de mãe, suave, sobre cabeça de menino, pousados sobre nossa memória.
Hoje a gente lhe pergunta: “Nunca mais, Marília?”
E, com um sorriso mais manso do que triste, você nos responde que não, não é “nunca mais”. Dedilha o violão, compondo uma canção pros anjos, e diz: “É pra sempre.”
Olhar para o mar é olhar para Deus – meu sobrinho falou, fiquei encantado com tanta sabedoria. É verdade, a imensidão do mar perante a nossa pequenez, revela grandeza de Deus.
Há tanta vida lá fora
Tanto sol
Tanta chuva
Tanto brilho
Tantas pessoas precisando ver o seu sorriso
Tantas almas carentes de seu olhar
Há tanta vida lá fora
Tantos pássaros querendo desfilar
Tanto mar, tanto rio, tanta água pra rolar
Há tanta vida lá fora querendo te abraçar
Ó minha querida!
Ó meu amor!
O que tanto te maltrata e te traz tanta dor?
Como um navio perdido em um mar sem farol,
Você se perde em um oceano choroso e eu te puxo pelo anzol.
Sabes que a culpa não é minha, nem tua,
É culpa do ser que te deixa na mágoa mútua
(-E te larga a toa)
Maldito seja aquele que magoa meu amor,
Minha menina,
Minha menina que fica sozinha
E se deixa levar pela noite azinha.
Minha menina é fria e de pele neve,
É bela e serena
É a minha menina,
Minha querida, meu amor.
E foram tantos risos, tanta euforia, tanto desejo de sempre desejar, que só de imaginar que o teu corpo se encaixaria perfeitamente no meu, eu quis encaixar a minha vida e planos...
O que nunca te contaram é, que o nordestino converte toda sua marcante história de dor e sofrimento em amor sólido, quando se está apaixonado.
Te ensinaram como ser triste; como triunfar e vencer uma guerra travada por você e seus tantos Eus (que é muito importante), mas nunca te ensinaram a se render ao amor.
Aprendestes tantas coisas da psiquê humana; a água, a terra e o ar; sobre as flores e seus cheiros, mas nunca soubesses nada de ti, que também és flor.
Te ensinaram a pensar que todo ser humano é um bicho que engole tudo o que é doce na gente e, com isto, te negas a minha doçura de mel e rapadura que, se tu quisestes, escorreria pelo canto da tua boca sem esgotar a fonte.
Não souberam te contar com clareza e sinceridade o que de fato despertas e fazes a gente sentir, mas aprendestes que o sentir é desigual.
E é justamente porque todo sentir é diferente que eu ainda sinto tanto...
- A tua falta.