Há Tanta Suavidade
E assim eu nem sei viu, tapei meus olhos pra tanta, mais tanta coisa, eu acho que é saudade de mais de certos tempos, de certos amigos, de certas conversas, eu nem sei mais as vezes oque falar, é uma coisa em mim que não sabe se expressar, nem sabe acabar oque de certa forma iniciou, não sei mesmo, não sei se é desapego, nem se é imoralidade, é tô bem destrambelhada sim, ao menos com isso, ao menos comigo, talvez nós estejamos indefinidamente a sós, eu e o coração, com o restolho do sentimento, pequeno, mais em pauta, sem medir palavras, eu preciso de alguém pra libertar, pra me preencher de uma forma que alguém preenchia, mais quem?
Será que eu estou vazia por causa de tanta coisa que passou sem dó, por tanta coisa que me arrastou pra dentro do mais profundo de mim? Ou sei lá oque foi, só sei que me deixou assim, sem vontade, sem inspiração sem desejos futuros, sem planos oportunos, é tão desagradável não conseguir mais agradar com palavras, quando não se agrada de nenhuma forma você não vive mais como antes, não consegue gostar do que faz, nem do que pensa, eu só peço pra que tudo em mim se transforme no meu melhor por um tempo estendido, eu necessito, de imediato, o mais rápido que possível.
Hoje percebo que desisti de tanta coisa na minha vida, deixei tanta coisa pra trás, me deixei controlar por emoções tolas, que não valiam a pena. Mas a coisa que eu mais deveria ter deixado no caminho e desistido sem hesitar, eu não deixei, muito menos desisti: você. Foi aí que eu errei!
Calma! Calma! Calma!
Por que pede calma? Se o faz com tanta impaciência.
Calma, enfim vegeta, ilude a ação, inibe o som
Acalme esta vontade de paz e liberte o sentido que traz
Trazendo esse furacão de fazeres que arranca a jornada contínua do ser
Essa vidinha que todos têm, que fazem como sempre, sem fúria
Coloca esta cabeça pesada no travesseiro e dorme como se não houvesse madrugada
Cala olhos, ouvidos e boca, cancela sentidos tão necessários
Medita uma vontade quase exterior
Faz dos medos sono, apenas sono
Traz esse sonho outra vez mórbido, calado
Num pesadelo cada vez mais silencioso
Não continua, mas para! Evita lançar à frente
Não há como ter calma, nem dormir
São três horas dessa batida e sons eufóricos
Dessa balada que não me deixou dormir
Contei até dez!
E o despertador fez o som finalizar o sono!
Diante de tanta solidão...
Mesmo bagunçando a alma e o coração...
Continuo sem muito entender.
Entendo que não preciso de muito saber...
Sei que minha essência ninguém rouba,
Podem até falar mal, mas ninguém sabe na íntegra.
Melhor do que eu e a solidão,
O resumo interno palpitante da minha atual condição.
E nunca ninguém saberá na íntegra...
O resumo póstumo de todo meu eu emoção.
De que adianta tanta beleza exterior, se o mais importante está corrompido? a beleza emana de dentro para fora.
Não se comprometa dessa forma... ainda temos tanta coisa pra viver, tantas pessoas a conhecer.
Amanhã podemos encontrar alguém numa esquina qualquer que pode mudar absolutamente tudo. Vamos viver o agora, sentir o agora... as promessas pro amanhã deixe no silêncio, pois nunca sabemos o que pode mudar.
Queria sorrir com vontade denovo, chorar por boas emoções, gritar por felicidade, pular de tanta alegria, viver intensamente sem lembrar do que quero esquecer. Você levou muito mais do que a minha crença, me tirou possíveis sonhos.
Ontem a Noite olhei para o céu e contemplei as estrelas, Fiquei impressionado com tanta grandeza, Mas meu amor um céu estelado ou um dia enssolarado nunca sera igual a grandeza o amor e a beleza do seu abraço.
Porque tanta insistência em opor-se ao coração? Ah, se soubessem como melhor pode ser se desde antes se amassem mais...
Sempre pensei que há espaço suficiente no céu para tanta gente que morre na terra, quanto ao inferno acho que estará apertado.
Acabei deixando muita coisa para trás. Coisas que me importavam e agora não me fazem mais tanta falta. Mas se você for uma delas e quiser voltar, volte. Quem sabe eu ainda não tenha te esquecido.