Há Tanta Suavidade
Tanta coisa ruim
Nesse mundo sombrio
Gato não pode ser amigo do rato
No coração sinto um frio
Sei apenas chorar
Queria apenas inexistir
Sem dores causar
E quem sabe finalmente
pararei de atrapalhar
Ela reclama
Eu reclamo dela reclamar
Eles vêem a coroa
Eu vejo a cara
Para onde vamos?
Talvez pessoas encontrarei
Ou para o inferno eu irei
No vazio ficarei
Mas seria tudo igual.
Não foi fácil te ouvir dizer que iria partir, e com tanta frieza me disse que acabou, mesmo você sabendo que naquele momento eu precisava tanto de ti. Ainda é tudo tão recente e dolorido. É tudo tão cruel e sem sentido.
Os crus dissabores que eu sofro são tantos,
São tantos os prantos, que vivo a chorar,
É tanta a agonia, tão lenta e sentida,
Que rouba-me a vida, sem nunca acabar.
É tanta estupidez, mas tanta, que deveríamos se autodeclarar falidos cognitivamente. Ao dizer isso eu próprio me junto a ela!
O cúmulo da burrice, é endeusar uma pessoa que manteve tanta gente abaixo da linha da pobreza por tanto tempo, para serem usados como massa de manobra em época de eleição. Mesmo assim, a pessoa, é visto por tantos pobres de espírito como um herói. Salve a santa ignorância...!
Pra você
De que adianta tanta pressa
Pra conhecer o meu destino?
Se o Autor da minha história
Não me revelou a você.
Talvez Ele ainda esteja a escrevê-la...
Quem sabe esse roteiro ainda mude
E quem não conheceu o meu amor
Não se esqueça do quanto a amo!
De que adianta tanta pressa
Pra conhecer o meu destino?
Se o amor que eu encontrei
Não encontrou você e eu.
Quem sabe um dia o amor procure por nós dois
E te revele tudo que eu não pude te dizer...
Dirá que o coração que te acolheu
Está aberto pra você.
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
"EU E O PERDÃO"
...já culpei tanta gente e todo o mundo por meus desatinos, mas, diante das "bordoadas", aprendi que sou o único culpado de meus erros. Se acertei não fui condecorado e quando errei fui julgado e condenado. Deve ser o paradoxo do humano agir assim. Se acerta ninguém aplaude, mas se erra até rojão soltam fazendo festa. Então, de tantas "mazelas" vividas, à custa de decepções e frustrações, aprendi a me "perdoar pelo que não deu certo em minha vida". Sou o único culpado por não dar certo o muito que pensei e desejei. Eu me perdoo porque a vida ensina que sou eu a causa dos males que me afligem. São eles, os erros, que fazem eu entender o quanto preciso melhorar. E, me perdoando, consigo e posso liberar perdão que, tantas vezes, esperei das pessoas. Hoje vivo o melhor de mim, pois descobri que, perdoando, posso olhar acima do horizonte e ver o quanto a vida é maravilhosa. Assim, deixo essa reflexão, e reitero que perdoar é a virtude dos valentes que tem um coração alegre que aformoseia o rosto... Viva a vida " perdoando " para " se perdoar "
A maldade do mundo está em toda a parte, mas meu coração é muito puro e não absorve tanta maldade e desprezo do humano.
Porquê tanta maldade na terra, porquê incendiar nossa serra
Porquê tudo está negro e tão triste, porque só cinzas agora existe .
Se a inveja produz tanta perda de autoestima, então o melhor remédio é a alter estima, a estima do outro, o amor, o afeto, a amizade. O amor a você mesmo e aos outros. É o que cura a inveja.
Há tanta gente sem cérebro que precisa do cérebro dos outros para poder acreditar que pensa por si mesmo.
Atualmente temos muitas respostas, nunca tivemos tanta informação sobre o mundo, sobre nós mesmos, como agora. O ponto chave é a prática. É preciso praticar, inserir esses exercícios na vida cotidiana.
Era pra ser mais um poema de amor
Mas senti tanta adrenalina
Que escrever eu não consigo
Esse amor doido me domina
Faz de mim o que quiser
Meu coração ta disparado
Daqui a pouco ele chora
Eu te queria do meu lado
E te beijar a toda hora
Eu tenho uma amiga maluquinha, mais é tanta paranoia na cabeça dela, que vou confessar até eu tô começando a desafiar das coisas.
Eu tenho pra mim que as pessoas desconfiam de mim pela minha desconfiança de desconfiar do desconfiado 😨
Maninha, você virou anjinho antes de conhecer as dores deste mundo.
Você me faz tanta falta nessa vida.
Os meus olhos não te viram, mas meu coração sempre te amou!
Eu sempre disse que sou filha única.
Mas hoje quero fazer uma correção na minha fala, não sou filha única, sou irmã de um anjinho lindo que mora lá no céu!
Das paredes orgânicas da minha progenitora
Tanta coisa se passou, minha memória não ignora
Quatro quilos e duzentos gramas quando cheguei cá fora
Bebé saudável e passei pela incubadora
Noventa e quatro é o ano, Agosto se não me engano
Hospital Central de Maputo, parto cesariana
Mãe crente, de uma família carente
Dono do feto ausente, conheci o amor materno somente
Filho único educado a respeitar não pelos bens
Respeitas-me, respeito-te, não pelo que tens
Brincava na rua das sete às dezassete
Com os amigos, descalços, sem camisete
Luta punho a punho, não havia canivete
Conversas cara a cara, não tínhamos internet
Ao anoitecer, telejornal, novela e cama
Mata-bicho pão com «badjia» raramente havia Rama
Cresci a jogar tétulas, não tinha Super-Mário
Carrinhos de arrame, sem bolo no aniversário
Fiz um rolamento, chamaram-me engenhoca
Bilhares de papelão, minha imaginação era louca
Época de férias metia o pé até a praia
Nunca sozinho sempre com amigos da mesma laia
Nando e Hipólito, Lima, Acácio e Caló
Companheiros de infância nunca estivemos só
Fazíamos casinhas, brincando de Papá e Mamã
Todos disputávamos para o papel de Papá
Diferente de uns, nunca fui a creche
Aprendi sozinho a não mexer o que não se mexe
O vício pelo dinheiro não bateu a minha porta
Mas a necessidade sim, o motivo pouco importa
Comecei a vender sucatas ao pé do cinema «Charlote»
Semanalmente tinha que conseguir outro lote
A rua foi a escola, meus amigos os meus docentes
Meus familiares próximos também estiveram presentes
Na construção da personalidade e na minha educação
Palavras não bastam, agradeço-vos de coração
Por cada lição dada com dedicação
Por cada punição a cada má acção
Por cada correcção, por cada «sim» e «não»
E por tudo que não posso dizer nesta ocasião.
Qual o motivo de tanta tristeza
Desse olhar distraido, caido, lacrimejado.
Por que tanta falta de coragem, de se levantar, seguir em frente. A vida muitas vezes nos apedreja, e não entendemos o porque, não aceitamos.
Tudo que recebemos é por mérito nosso mesmo. Pois nada cai do céu, se não tivermos força e coragem para levantar e seguir, quem fará por nós.
As vezes é preciso cair para entender o que é se levantar.