Guardo na Memória
Vinny, guardo na memória
cada momentos nossos,
cada brincadeira e conversas bobas.
Eu ainda menina, mas ja me sentia
segura, pois você foi meu herói.
Te amo hoje, amanhã e sempre!
Tudo que faz parte dessa história
eu guardo a sete chaves na memória
você sorriu pra mim
o amor quando acontece é assim
você sorriu pra mim
nosso amor aconteceu assim
eu não tinha tanta certeza
se aquilo era melhor pra mim
algum tempo se passou
e tudo transformou
num amor sem fim
Eu laço o tempo,
E Conto as horas,
Eu guardo na memória,
Histórias...
Histórias tristes e alegres,
Mas que nunca me entristecem,
Só me engrandecem.
Tenho em mim a gratidão, e guardo-a na memória do meu coração, não me esqueço de favores, de um ombro amigo, e de nada que me foi oferecido de forma sincera, que tenho sentimentos, e embora com todos os meus defeitos e peculiaridades, de que minha matéria é de carne, constituída do sopro da vida dada a mim pelo criador, mesmo com todos os meus defeitos tenho em mim a visão da consciência por cada ato, gesto e palavras desferidas a mim e que contribuíram com enrijecimento do meu “ser”, do meu “eu”, não encontramos gratidão no lixo, a gratidão é fruto daquilo que te é ofertado da forma mais simples, da forma mais carinhosa, respeitosa e singela, a realidade é que não encontramos gratidão entre gente mesquinhas e egoístas, a gratidão como dizem “é a virtude das almas puras, nobres e humildes, pessoas incapazes de gratidão nunca as faltam desculpas para não expressar, expresse sua gratidão com palavras e atitudes, acrescento ainda que sua vida mudará muito de modo positivo complemento dizendo que “gratidão é uma forma singular de reconhecimento, e o reconhecimento é uma forma sincera de gratidão”, sou feliz, pois em meu coração reside a gratidão, coisa que os cegos de consciência nunca terão!
Por que
Tua nuca,
teu cheiro,
minha memória guardando teus trejeitos
(para onde vão tantos detalhes?)
Dá até pra sentir o sangue correndo nas veias
quando toco embaixo do queixo,
lado esquerdo,
perto daquele meu sinal
(daqueles tantos outros sinais
que você quis contar
e cansou)
Não sei se de saudade
ou de felicidade
agonia, talvez
Mas sinto bater,
cansado,
(e rápido!)
o não tão velho coração
Penso tanto antes de dormir
que acabo colocando reticências em tudo
e deixando sem fim
desde o começo
A noite quer dormir
mas eu não deixo, não
Primeiro tenho que ver a rua,
ouvir o silêncio,
perceber que tudo muda de lugar,
menos você
Em três pontos cabem muitas coisas...
principalmente aquilo que nunca se acaba
Será que era de amor?
" Não sou vingativa, mas tenho orgulho próprio; Não guardo rancores, mas tenho boa memória; Não choro à toa, mas sou bem sensível; Não sou indiferente, mas respeito a vontade de cada um; Não sou deslumbrada, mas acredito no bom senso. Não sou apática, vivo intensamente cada momento; Não sou risonha, tenho espírito alegre; Sou seletiva, conservo verdadeiras amizades (poucas), procuro ser justa e luto por aquilo que acredito.
Respeito o próximo, desde que ele se dê ao respeito, mas também cobro respeito;
Me sinto querida, apenas sendo eu mesma.
Sei que nunca agradarei a gregos e troianos, mas me contento em agradar quem me cativa.
Ser feliz é uma escolha e eu escolhi ser feliz!
Essa sou eu !
Minha memória não guarda tanta beleza, sua beleza continua a mesma, INFINITA! Mas acho que está mais bela, cada vez mais.
Não te ouço mais ao vivo cantar,
com a voz que no passado arrepiava,
Mas na memória ficará guardada, Whitney.
O CERÂMICO GUARDADOR DE PAISAGENS NORDESTINAS
(EM MEMÓRIA DE MESTRE VITALINO)
Um grande homem do povo,
Semente nascida da acre terra bucólica,
Floresce, novamente, ao ser preso
Pelas malhas do sortilégio da cerâmica:
Opulento universo da prolífica verve prodigiosa, epifânica!
Da carne desta mágica argila,
Pulula um cosmo
Que dá loquacidade, eloquência, garbo e encanto
Á estóica vida no nordestino campo:
Os carros de bois em caravana;
A contenda dos amantes conjugais
No exíguo aconchego da sua adôbica cabana;
Os cangaceiros paramentados
Como a realeza do fogo sepulcral;
A Igreja, o santuário da fé imortal;
A gente sofrida, templo da incansável esperança!
Afinal a humilde nação do semi-arido:
Reino dos sábios gigantes,
Forjados pelo metal do contínuo drama insuplantável;
A serena gana de ter direito á vida. Esta gana os agiganta,
Torna-os a indelével chama magnífica!
E então, o artífice
Á rude paisagem sublima:
O olor do cotidiano da faina campestre
Se eterniza, eiva a mente e a visão
Dos presunçosos ignaros
Que desdenham a grandeza
Da laboriosa estirpe do Nordestino Sertão:
Incessante florescência da animosa
Flora tenaz, incarcomível, insoçobrável!
Ah, maestria, ah vitalidade!
Vitalina é a centelha
Que lhe alimenta
A frondosa árvore da criatividade.
Ah, etéreo mago fantástico!
Ah, genial alquimista do barro!
Sua mente, na verdade,
É um cinético vulcão de avatar
Que, ao entrar em erupção,
Transforma o deserto da nossa visão
Em verdejantes bosques de sensibilidade e lirismo.
Enfim, tocados por sua mágica,
Começamos a contemplar a beleza
Cujo perfume, que aprisiona
O organismo, o corpo, a retina e a órbita
Do palato, da audição e do olfato dos olhos,
Molda, norteia e afaga
Os passos da prole do éden da sáfara.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Bonito, é ter o dom de fazer um simples momento ficar guardado na memória.
É fazer alguém sorrir, sem querer nada em troca.
“E, quanto a ti, guarda-me na tua memória. Lembra do meu sorriso, do meu abraço, dos momentos que passei contigo. Não me espera pro café, mas guarda sempre um pedaço de bolo pra mim.
Eu estarei por perto, eu juro.”
A memória é para lembranças conservar,
O coração para os sentimentos guardar,
E o que se pode tocar, também tem o seu lugar. (Siby)