Grito do Silêncio
Varzeamento
Silêncio é tudo que tenho
Palavras em retidão
Num grito interno pungente
Dilacerando a razão
Perdida na escassez das cheganças
Dos momentos ungidos
de êxtase e sublimação
Só a mim resto, contida
Nas lágrimas retidas
Varzeando a solidão.
Entre a mulher e a serpente
Entre o dia e a noite
O grito e o silencio
A vida e a morte
O sim e o não
A felicidade e a solidão
A inquietude e a paz
O brilho e as trevas
O sol e a lua...
A força do contraditório
Uma mistura explosiva
Dentro de mim
O encontro inesperado do meu "Eu"
Na existência suprema de mim.
E o seu espaço ei de respeitar, o seu silêncio ei de escutar, só que o meu grito não deixarei de cochichar...
No meio de um silêncio!
Como um grito
de socorro
no vácuo do espaço, como um buraco negro que desconhecemos
e todos temem
Uma parte de nossas vidas
Não existe mais
Um luto de duas partes Uma única dor sentida por duas pessoas
Uma história que chega ao fim
Mas somos obrigados Continuar pela vida, Pelos que amamos
E ter a chance de fazer
Uma nova história
Onde o silêncio será preenchido por Amor!
E no lugar de gritos de socorro
Não ouvido Tomará lugar de longas gargalhadas
Ouvidas pelos quatro cantos do mundo
Não sinta saudades Sinta Amor!
Há quem confunda o silêncio com calma, mas, na verdade, ele é um grito ensurdecedor daquilo que se recusa a ser dito.
O silêncio dos inocentes é um eco ensurdecedor que revela o medo dos que se calam diante do grito da injustiça.
Há um vazio
Um eco de silêncio
Há um grito mudo
Um nó na garganta
Uma dor no peito
Há um ardor no coração
Não há plenitude
Nem a voz doce
Não há prozas até amanhecer
Nem os beijos
Não há o fogo do desejo
E nesta desconcertante proximidade que nos afasta...
Já pouco resta de nós
Amanhã estaremos apenas sós.
Tempo de pausa,
Silêncio mudo,
Grito pra dentro,
Pra fora ninguém ouve,
No relógio sem pilha,
Vendo as nuvens passar,
Respiro,
Alívio.
Percuciente, eu reflito, sobre meu silêncio e grito: vivemosum esdrúxulo sentimento que não faz nenhum sentido. Por este motivo, quando a vejo rixosa, desdenho meu olhar do dela, pois, sei, que ela não passa de um devaneio em minha vida!
Não sei viver sem o silêncio
O silêncio é o grito mudo
É no silêncio que encontro o som da mariposa
É no silêncio que o som do coração se expande
O silêncio é transformador
É a inquietude inteira
É a paz de espírito
É o encontro com Deu
É a pausa
A força do silêncio não é limitação
É necessidade
A Paz e o silêncio andam juntos
O silêncio é o céu
Não existe cura se não for o silêncio
A calma é o silêncio
O silêncio é a voz que ouço
É o encontro da consciência
Divina alma imutável
Tenho em mim, mil dores, e dessas mil dores, só uma me cala. o silencio de um grito que ninguém ouve, e a paciência de alguém muito apressado.
Sou o contrario de tudo que eu mostro para os outros, e sou oque você precisa na hora que mais ninguém pode entende-la ( o ).
Silêncio,
O grito da alma que sufoca
A vontade contrária da alma
A serenidade da revolta
A imposição do alheio, circunstância.
A alma camuflada, dorida, quase louca.
Tanto para dizer, muito mais para silenciar.
A loucura do pensamento, contrasta com a postura.
Fica o grito mudo, mas a alma, ah, essa, permanece verdadeira e inquieta.
Fiel a si mesma, sempre.
Numa noite em Bhopal, o silencio da morte,
O grito do desastre, as vítimas a sorte.
Nas entranhas da fábrica, negligência em teia, a dor das vítimas, humanidade alheia.
Homens de poder, cifrões em mão,
Prioridades distorcidas, sem coração e razão.
Em gastos de guerra, fortunas se vão,
Enquanto em Bhopal, nenhum tostão.
Não é só a tragédia que devasta,
É a falta de humanidade que a decadas nos arrasta.
Líderes em vez de cuidar, preferem guerrear,
E as lágrimas de Bhopal, o mundo ignora ao tempo passar.
Que estas palavras sejam um eco a soar,
Para lembrar que a nossa humanidade devemos preservar.
Que em meio às sombras, uma luz possa brilhar, e em Bhopal, justiça e dignidade novamente possam reinar.