Grito do Silêncio

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O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.

O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons.

O homem mergulha na multidão para afogar o grito do seu próprio silêncio.

Rabindranath Tagore
Pássaros Perdidos

Meu silêncio é o grito mais alto que alguém já deu.

Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio.

Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio. Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade. Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo. Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei. Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.

Grito da sineta
na última aula. Alegria.
Depois o silêncio.

Nada mais pertubador que o mais alto grito do silêncio da solidão..

Me calo, mas grito em silêncio
Mudo o foco, mas o grito ainda arde meus ouvidos
Porém, me perco no universo dos seus olhos
Sua imagem queima minhas retinas
Seu sorriso ressuscita minha alma
Onde você estava? Fazendo outros milagres?

A Tirania do Silêncio é a maior forma de abandono social.Ouvimos o grito e ignorarmos o pedido de socorro.

Silêncio de outono.
Nem o grito do carteiro...
cochicho de folhas.

Poucos entenderão meu grito de liberdade. Aos que entenderem saberão que não é apenas um grito, mas, o ressoar de uma canção.

Quando o meu silêncio sufocar o meu grito e eu não puder mais me ouvir, aí, então, o meu adversário maior me venceu. É hora de buscar o último fôlego e recomeçar a interminável batalha.

O silêncio é o grito mais poderoso.

Nenhum grito ressoa mais que o do silêncio.

O silêncio precede a cautela, bem como o grito precede o desespero.

⁠O silêncio é a voz mais aguda de um grito que o prisioneiro no âmago do ser declara, imediatamente resignifica o instante de caos em que o agressor apresentou sua proposta de morte ao outro, sendo ele mesmo o suicida que já em estado de decomposição apodrece o ambiente com os vermes latentes rompendo a sua carne putrificada para multiplicação na mutação dos próximos incidentes

Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio

Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.

Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.

E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.

Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.

Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.

Um grito em silêncio


Não há nada que aponte um recomeço
nem que aporte as cinzas a ressuscitar
se o agora é de cruz a carregar
qual pecado possui mais justo preço?

lavar as mãos ora não é o que ofereço
os meus pés andam cegos em desamor
sou tão caça quanto fui caçador
sem valor, sem nome nem endereço...

qual druida vestido pelo avesso
enfurnado em lamúrias colossais
ao furor dos arcanjos imparciais
singro à dor de um passado não travesso...

entre mortes & vida vingo os tropeços
e os arfantes estridores dos meus ais.

Inserida por betoacioli

⁠Coronavírus: lá fora, somente escuto o grito do silêncio.

Inserida por leilaboas