Grito de Protesto
Um grito ecoa na gruta
Perante um desejo de Paz
Querendo hibernar sem luta
Pra não acordar nunca mais
VALORES
Às vezes, perco-me na vida.
Grito quando precisa falar;
Calo-me quando preciso gritar...
Curto a raiva, sem controle,
sem saber o que fazer.
É fácil fazer piada de tudo.
Difícil é acordar
e perceber que a graça acabou!
O que é belo na vida nem sempre se enxerga com os olhos.
Muitas coisas só podem ser discernidas na alma.
Se decidir não desistir, lute para vencer;
senão a decisão de lutar não valeu a pena.
Há um dia que se deve relembrar o tempo todo:
Aquele dia em que se decidiu
nunca desistir de lutar por quem se decidiu amar.
Se decidiu vencer, lembre-se de nunca desistir lutar
e lute até vencer...
Talvez, morra, porém lutou.
O silêncio, às vezes esconde um grito;
Os devaneios escondem uma explosão de negativas emoções;
Os sorrisos, muitas dores...
Outras vezes, as gargalhadas são lamentos, pedidos de socorro.
Se é contraditório, por vergonha.
Se é interpretado no engano.
Celebra-se algumas coisas,
Noutras se está desabando...
Fortes em poucas coisas,
Fracos na maioria.
Falantes no que não convém,
Calados no bem...
Entendendo tudo, não sabendo de nada.
Prometendo o mundo,
Tendo as mãos vazias.
Embriagado sem beber,
Engasgado sem nada na garganta...
Tendo a certeza de tudo,
Morrendo na dúvida.
Vivendo, sobrevivendo...
Respirando.
Régis L. Meireles
O Grito
Toda felicidade
Numa vontade danada
De bem viver
Quem fala o que quer
Ouve
O que precisa ouvir
Se poeta foi
E és
De entre papéis
Quem sabe onde andará
Fui também
Tu és um estado
De
Espírito
Igual a Bahia
Aonde vai nossa atenção
É
Onde nossa energia flui
E
Não há beleza rara alguma
Sem
Algo de estranho nas proporções
São demais os perigos
Desta vida
E
Se ao luar
Que
Atua desvairado
Vem o espaço
Desvairado eloquente
Que esculpiste
No arder da lucidez
Das
Coisas frias
Chegamos
Onde passaremos à noite
Abrigados
No silêncio da noite, um grito ecoa,
A vida desponta em um frágil alvorecer,
Uma mãe, em seu amor, tudo doa,
Oferece seu último suspiro para o filho viver.
Na dor sagrada, sua alma transcende,
O corpo se curva, mas seu espírito se eleva,
Num ato supremo, ao mistério se rende,
Deixando ao mundo a dádiva que enleva.
A luz da manhã traz um choro vibrante,
Um milagre em pequenos braços que nascem,
Mas na ausência dela, ecoa distante,
O sacrifício que jamais se desfaz.
Seu amor não cessa, é chama que aquece,
Mesmo longe, vive em cada sorriso,
Sua essência eterna permanece,
Um laço que tece o mais puro paraíso.
E ao olhar para o filho, o mundo compreende,
Na fragilidade, o amor mais profundo,
Mãe, heroína cuja força transcende,
Na entrega total, constrói um novo mundo.
A dor é um grito em silêncio,
Uma sombra que espreita a alma,
É o peso de um véu intrínseco,
Que rompe o chão da calma.
É um labirinto sem horizonte,
Onde os ecos da perda murmuram,
Cada lágrima forma uma fonte,
Enquanto os sonhos se dissolvem e turvam.
Mas da dor nasce o renascer,
Um farol que desponta na escuridão,
Mostrando ao ser o poder de viver,
Na fraqueza, a semente da redenção.
A dor nos quebra e nos esculpe,
Revelando o valor do resistir,
É a coragem que nunca se oculta,
E a esperança que insiste em surgir.
Assim, a dor é mais que ferida,
É o testemunho da luta humana,
Cada cicatriz narra a vida,
Uma história que o tempo emana.
Minha Pátria nasceu de um grito
Dado âs margens de um pequeno rio
Não havia mais volta... deixou de ser servil
Mesmo que derramando o sangue
De um povo heróico e varonil
Se libertou das amarras e nós
De um reino distante chamado Portugal
Hoje cada postagem na internet é um grito desesperado por uma curtida, e quanto mais curtidas maior será a satisfação do ego vazio e carente de sentido.
Que sentimento é esse que doí tanto, faz o corpo tremer, corrói a alma, faz o grito morrer no seu interior e tudo perder o sentido?
Eu entendo o seu silêncio, mas, a dor não passa e a dor sem grito, sem gemidos é o pior dos castigos.
O silêncio, tenta ocultar uma dor horrenda e dor sem grito, sem gemidos é como todos os dias beber um trago, um gole da própria morte.