Grito de Protesto
Canto da Balaiada em Caxias
Nos campos de Caxias, o brado se ergueu,
Um grito de guerra contra a opressão que os prendeu.
Balaios e cabanos, unidos em fervor,
Lutando por justiça, por um novo amor.
Refrão:
Balaiada, Balaiada, teu fogo acesa,
Na chama da liberdade, jamais se desfaz.
Caxias, Caxias, terra de bravos,
Onde o povo guerreiro jamais foi escravo.
Kosma e Manuel, líderes valentes,
Guiando o povo em batalhas inclementes.
Contra senhores de engenho, gananciosos e cruéis,
Lutavam por seus direitos, por seus próprios anéis.
Refrão:
Balaiada, Balaiada, teu fogo acesa,
Na chama da liberdade, jamais se desfaz.
Caxias, Caxias, terra de bravos,
Onde o povo guerreiro jamais foi escravo.
O sangue corria em rios, a dor era imensa,
Mas a chama da esperança jamais se extinguia.
Mulheres guerreiras, lado a lado com os homens,
Lutando com bravura, quebrando os algemas dos nomes.
Refrão:
Balaiada, Balaiada, teu fogo acesa,
Na chama da liberdade, jamais se desfaz.
Caxias, Caxias, terra de bravos,
Onde o povo guerreiro jamais foi escravo.
Embora a guerra tenha findado, seu legado persiste,
Um símbolo de resistência, que jamais se omite.
Caxias, Maranhão, berço da Balaiada,
Onde a luta por justiça jamais foi esquecida.
Refrão:
Balaiada, Balaiada, teu fogo acesa,
Na chama da liberdade, jamais se desfaz.
Caxias, Caxias, terra de bravos,
Onde o povo guerreiro jamais foi escravo.
GRITO PRESO:
Nó na garganta,
O coração ferve,
A mente explode,
O grito que sai te endurece,
Destrói a alma,
Desgosto, ao olhar sinto cada vez mais.
Vontade de socar paredes,
De calar as vozes,
Grito continua preso em suas cordas
Grito encapsulado por um pavio prestes a queimar,
Por que? Me pergunto,
A garganta seca,
Os olhos se revirando,
A alma se despedaçando e se reconstruindo,
Grito, preso, não sai,
A chama queima e arde
Você não vai embora! Dizem os espéctros,
E eu encurralado, com o grito preso,
Apenas te odeio.
Não me pergunte o porquê
Nem sei se é por você
Se você insistir, grito:
Não sei… Só sei
Que quero tirar de mim
O que há dentro de mim
Pr'a ti
Que não é amor
- O Que Não É Amor
Acenei com um grito!
Tudo surgiu em forma de silêncio!
Emudeci meus gestos e gritei para ficar com a minha solitude!
Poeta Balsa Melo
Às vezes me faço de tola para não discutir. O silêncio é o grito mais potente para o universo dos ignorantes.
“Eu grito e ninguém me ouve, talvez seja porque não emito sons, apenas pensamentos, a pressão é tão grande que se transforma em lágrimas, que transbordam os limites da liberdade, alcanço apenas os murros pelos meus que me fazem sonhar, o anjo vira, sei que vira, de terno e gravata para me salvar do inferno que hoje aprisiona minha alma em meu corpo.” Thiago Oliveira – Direito Penal.
Grito na minha escuridão procurando seus vestígios. Surge uma claridade com o brilho de seus olhos refletindo em meu coração um novo amor.
Escuto um silêncio em mim e me perco em teus olhos que se faz infinito nos segredos do amor.
Tenho a paz que seu coração precisa pronto para direcioná-la ao caminho da felicidade.
Não sou uma verdade inventada e sim a sinceridade real, não sou forjado na impureza da frustração e sim renascido na pureza do amor.
Grito o seu nome em silêncio e transbordo lhe em prazer intenso que desperta a sua mais oculta libido;
Saber exaltar as coisas belas da vida e sem perceber de que a felicidade vivia ao lado;
Eu também mostro quem sou entre a história tão verdadeira que se fez chegar de outro jeito;
E o preço do tempo é tamanha paciência que afugenta a ansiedade e liberta as frustrações;
Meu compromisso é com minha vida interrompida que em meu silêncio tanto grito para entender qual é o meu nome esquecido;
No meu tentar não houve escolha, mas fui dispensado quando ainda o meu sangue estava quente;
Apostei minhas fichas no meu escuro, tanto faz ou tanto fez, não perderam tempo de saborearem minha derrota;
Ensaiando despedida mesmo sem saber que à hora de perder estava próxima dos meus passos;
Vivo minhas tristezas por entre minhas esperanças, mas de tão gastas já me vejo sem saída;
Grito em meu silêncio para que meu coração escute minhas ansiedades;
Estou em uma guerra de sentimentos, com dúvidas pelo que realmente sinto se é amor ou paixão;
Mas seja qual for os sentidos os mesmos me consomem por desejar tais e não tê-las;
Pergunto-me se eu nasci para ser feliz ou se só posso ter momentos intensos;
Meu silêncio é a arma mais mortal que possuo, pois em meu silêncio me fala, eu grito, eu dito tudo o que não me convém;
Minhas palavras são apenas suporte para que meu silêncio tenham forças para se erguer como uma imensa tempestade;
Em meu silêncio eu grito o mais alto que posso, choro como uma criança inocente e me ergo como uma águia corajosa;
Grito com o silêncio dos meus pensamentos teu nome que ecoa por todo o meu interior fazendo que sua existência se torne real a mim;
Vivo sem saber em que direção seguir, muita das vezes eu grito em meu silêncio para que todos percebam que ainda permaneço no mesmo lugar;
Sei que preciso provar todos os dias que eu sou capaz para continuar de pé superando a vida como ela é;
A resposta para os não compreensivos é o grito oculto do silêncio que situa o caminho dos fortes;
Pois se a ignorância não entende a tolerância, o silêncio não é sugestivo a curiosidade alheia que insiste em cogitar;