Grito de Protesto
na solidão eu grito pelo seu nome
te procuro mais eu não te encontro
a solidão doi de mais,estou aqui
implorando por uma chansse de lhe
mostrar o que tenho aqui dentro
e te dar meu coração!
Maristela
Não ah nada que eu queira alem de você
Estou perdendo minha voz enquanto grito seu nome
Eu me perdi quando olhei dentro de teus olhos
E eu nunca imaginei que poderia me apaixonar
PAZ
cadê você?
onde está?
vem ao mundo
enche meu coração
eu grito
nós gritamos
paz,o mundo precisa de ti.
Noite escura, vento frio, em meio ao silêncio um grito, um grito de dor de quem assiste a morte de sua amada, um
grito de desespero que anuncia uma saudade que nunca mais se cessará, o despedir da luz que havia nos olhos dela, a
luz que não mais se acenderá pela manhã, ao despertar da aurora, me sinto agora como este grito, grito alto, sem
força, desesperado, grito que implora pelo não, não ao adeus, implora em vão, quebra o silêncio que antes era quebrado pela batida do coração dela, grito alto que logo perde força, perde fôlego, e faz reinar o silêncio,
silêncio que sufoca, desespero para dar mais um grito, impotência, não mais adianta gritar, o tempo que havia para dizer a ela o quanto era amada acabou, tudo o que eu queria, dizer te amo, ouvir que sou amado, mas o tempo acabou, o adeus é a morte desta noite, vivemos nossas vidas sem ter aproveitado a oportunidade, que noção eu posso ter da vida se escrevo sobre a morte antes que ela aconteça? Eu respondo, você prefere esperar que esta noite chegue, ou dizer que me ama hoje, não penso em haver o amanhã, pois incerta é a certeza do Sol despertar os pássaros amanhã novamente. Ainda existe um pouco de tempo, ainda é hoje, enquanto o sino da torre não badalar 12 vezes, ainda será hoje, então espero o que o silêncio em sua boca seja quebrado agora, por uma única frase...
O meu grito até hoje
é o grito de quem nunca
se calou...
Mesmo sem ter
quem me dê ouvidos,
ainda grito...
Grito alto
o grito dos aflitos,
dos atingidos,
dos excluidos.
grito de dor...
E ninguém para ouvir
o meu clamor!
O grito que não sai é o desespero do coração em se libertar para uma vida melhor.Essa vida mais sossegada, mais repleta de alegria e dinheiro que todos buscam mas que só alguns encontram. Porque?
As palavras que ensurdecem
Deixando silêncios ecoando pelos cantos
É grito calado preso na garganta
É choro abafado, contido, refreado.
Sendo eu quem eu sou nem sempre
Um dia um grito, um dia mudo
Exclamo e duvido, aos berros e sussurros
Debruçado sobre um travesseiro nu
Despindo meus sonhos sobre a velha fronha azul
Bordada em dias tristes pelas mãos zelosas
Da mãe que morreu abraçada ao tempo
Por tudo e teu calor, ora ausente
Transpiro loucas palavras que soam mal
Blasfêmias indigestas, indecorosas e tal
Outono insólito no inverno cinzento
E a bruma doce envolvendo meus pensamentos
Com o mesmo carinho e amor
Que eu sempre te dediquei
O que pensar de mim
Contido aqui, nem sei onde
Aparentemente, assim: imóvel
No lugar exato onde a tristeza se esconde
Aqui estou eu, roto e derrotado
Usando minhas mãos trêmulas
Para tecer as tranças de uma poesia pobre
Que se espalha despudoradamente
Nas páginas em branco da minha desilusão
Falta-me inspiração, eu sei
Mas não me tenhas como um ser dormente
Pois é versejando que eu me correspondo
Com os seres estranhos
Que habitam as minhas entranhas
É assim que o brado da minha alma ecoa
Pela silenciosa madrugada da solidão
O poeta é um solitário jardineiro
Que cultiva sonhos e palavras em seus canteiros
Ele detém o dom de conversar com as flores
Sobre as quais se debruça em cuidados
Sem gritos e sem espalhafatos
Sempre em silêncio, mas nem sempre sensato
Vale-se dos sinais e da linguagem do vento
E, aos poucos, tudo se vai esquecendo
Porque tudo se esquece com o tempo
Assim como tu te esqueceste de mim
Ao passo que silenciar-se é a estratégia dos fortes, o grito é para os desesperados. Há instantes em que grito. Só que ninguém ouve.
De que me valeria fazer sentido o eu,
Se o contigo ainda era um enigma.
Grito a todos que não tenho pressa
Que me venha ao tempo que achar preciso
Pois confesso, que de vez em quando meus joelhos vão ao chão.
E se amar é um processo lento,
Quero que demore tempo suficiente para que envelheça a solidão...