Grito de Protesto
Sou a favor do não bater,
E fã do carinho ao invés do grito.
Se agredir fosse educar,
Não existiria bandido.
O povo reclama do crime
Do bandido ser tão desumano,
O povo só esquecer de lembrar,
Que o bandido já teve dois anos.
As que não caem
As lágrimas que nem sempre caem
Mesmo que chorando esteja
O grito não chega aos surdos...
Hipocrisia chama o cabresto de hoje em dia
Os sentimentos que vagam só
Saem de mim, rebatem em nada
Voltam assim, mais fortes
Vão se nutrindo pelo caminho,
Se alimentam sei lá do que...
Eu vou seguindo me afundando...
Ao meu redor eu vou contemplando
Esse silêncio que doí a alma,
Que já não chora de tão cansada
As suas lágrimas que já não caem.
E eu me perco e me mordo e me detenho, querendo não explodir, segurando o grito. Porque você me aborrece e me faz suar frio com essa discordância em que nos metemos. Mas aí eu respiro, conto até meio milésimo e já volto a te amar muito mais que antes, muito mais que um dia pensei amar. Já começo a te querer por inteira junto a mim novamente, e me dá vontade de pedir desculpas também pelos seus erros... Porque me sinto culpado em você ter que errar comigo... Mas me prendo, me amarro nessa inconstante situação e falo baixinho que te amo, pra desabafar e jogar boca a fora um pouco desse sentimento que me intimida e me faz enlouquecer.
Você tem o poder sobre mim muito maior que qualquer droga já descoberta... É o melhor vício que alguém poderia sonhar em ter.
Então deixa eu falar mais uma vez, se ainda consegue duvidar... Não há fim pra o que foi decretado ser eterno. Eu sou maluco por você em todas as estações, humores e sentidos... Não existe vida se não houver sua respiração quente tocando gentilmente meu rosto frio.
Então faça comigo tudo que quer fazer. Me bata, me comova, me acuse... Mas jamais, nem por meio segundo, pense em me deixar. Porque meus órgãos só conseguem atender ao comando doce da sua voz.
Muitas caras e bocas e muitos sinais, muitos alertas e s.o.s. todos num só grito entoando apelos tremendos, mas como enxergar uma luz verdadeira no meio de tanta superficialidade pouco profundo, pouco sólido sobrando vazios e carencias, Assim são essas redes sociais onde todos querem ter, aparecer mas Eu entendo que no final todos querem apenas ser... ser amado de verdade, apenas isso.
NO fim a dor, esse amor, não não basta, temos que cantar, um grito o rock, o blues no fim só o punk triste sujo e real...
Escravo
Grito, pois já não me escutam
Choro, mas não encontro lágrimas
Corro, mas permaneço
Essência sacrifico
E o sonho redimido.
Não existe pena,
Nem compaixão.
Só existe dor. Dor. E mais Dor.
O final que é início
O início que já terminou
Largue o meio.
Rasgue o conceito.
O mundo não espera.
Correndo na areia
Aguardando a chuva
E o tão sonhado golpe de misericórdia.
Afinal, qual a diferença entre a liberdade e a misericórdia?
O tipo de alívio que trazem?
Ou o ódio que liberam?
Solte os pesos.
Acabou.
Abrace o mundo com mil braços.
Viva como se fosse o final.
Afinal, quem disse que não?
Sou grito
Sou doce
Sou brilho
Sem cor.
Sou muito
Sou nada
Sou maldade
Sou carícia
Sou bondade.
O sol me banha
O vento me agride
Sou luz
Sou paixão.
Sou brisa da vida
Que aceita
Calada mais
Uma ilusão.
PAIXÃO É UM LOBO
Quando este grito, esta traça
Do tempo devastador
Privar-se da liberdade
Inutil do meu amor
Ecoar por entre as rochas
E o vento apagar as tochas
Então tudo se acabou.
Quando deitado no escuro
A buscar que a vida esqueça
Sem pressa ou almejar
Que a noite venha passar
E mais um dia amanheça.
No certo de está errado
A lápis em um cartão
Velho que se trazia
Sem pauta, sem direção
Deixa a face de amargura
Pintado numa escritura
Um resto de coração.
Por fim os aventureiros
Predadores da aurora
Encontrarem gelado corpo
E da caverna pra fora
Virem um lobo saciado
Paixão este nomeado
Veio matar e ir embora.
SOU MACHADO DE ASSIS
Sou menino, adolescente
Meio jovem, sou senhor
Sou um grito estrindente
Ou o silêncio do torpor
Sou sua carta resposta
A vitória de uma aposta
Sou o seu maior amor.
Sou assim não porque quero
Só falei de emoção
Joguei no vento o meu verso
Que acertou seu coração
Que andava desgarrado
Nesta cela aprisionado
Por algemas da paixão.
Sou aquele que na vida
Dor fictícia`inda trago
uma dor que nunca morre
Tão inimiga do afago
Sou o culpado do sorriso
Prometido e não cumprido
Pro Bentinho Santiago.
Sou poeta consagrado
Ou quem sabe um aprendiz
sou a letra no papiro
dita pra te ver feliz,
sou teu livro companheiro
cobertor, seu travesseiro,
sou Machado de Assis.
POETISA
um grito que chama
educadamente com fulgor
vem
diz vem
pra que eu não sei
mas diz vem
e eu fui
me deixei levar
mas seus olhos como fosse lua
estava em fase de fazer poemas
e em suas poesias eu cheguei e me vi
preso como uma libélula em uma gigantesca casa de aranha
Eu?
Canto, danço, brinco, sapateio, sorrio, grito...
Não tenho medo do que vão pensar de mim, não deixo de fazer o que eu gosto, o que eu quero por causa de cabeças pequenas e maldosas e intenções vazias.
Não posso seguir em uma vida cheia de medos e arrependimentos pelo que não não fiz, do que não foi... Se me arrepender, será do que aconteceu e eu posso tirar uma lição disso, não terá sido em vão.
Me preocupo apenas com uma coisa: o que eu vou pensar de mim mesma...
O Silêncio é um grito!
Pior do que a voz que cala, é um silêncio que fala.
O silêncio às vezes diz verdades terríveis, não há meios termos...
Os silêncios falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas, medos, desejos.
Quantas coisas são ditas diante da quietude, varias são as tensões omitidas por ele. Por vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas, em uma tentativa de entendimento. As palavras articulam argumentos, expondo suas queixas, jogo limpo, Cordas vocais em funcionamento.
Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados, tramas individuais.
Quando nada é dito, nada fica combinado, nada explica, há não ser que o outro seja um especialista.
Em uma discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: “Diz alguma coisa, mas não fica aí parado me olhando!”
O silêncio às vezes perturba, porque às vezes fala alto, grita, geme querendo expor algo que quer se dito.
Também podemos entender o silêncio como uma porta que se bate e ninguém abre, uma secretária eletrônica onde não há recados, caixa de entrada sem emails ou e-mail que não chega, telefone mudo, um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
por fim o silêncio momento para refletir.
Estou a deriva
no oceano de minhas lágrimas,
Grito,
mas o barulho das
ondas é mais forte,
Os seres ao meu redor
nunca irão me entender,
Estou cansada de nadar
tendo a certeza de
não encontrar ilha alguma,
então paro de nadar,
naufrago mas não faleço
apenas fico inerte e
infinitamente pensando em você.
É sempre noite e o céu
está cheio de estrelas,
o inferno não é aqui
porque aqui faz muito frio,
muito frio...
Grito para quem estiver disposto a ouvir – Cansei! – Cansei dos sorrisos forçados, das ironias em momentos indevidos, das piadinhas fora de hora. Cansei das mudanças de humor, da hipocrisia alheia, dos comentários desagradáveis. Cansei, cansei, cansei. E se isso for uma espécie de jogo, por favor, é momento de parar. Ninguém nasce para ser pino de tabuleiro e muito menos dado iniciante. Nunca acreditei em sorte, em destino ou acaso. Para tudo sempre existirá um propósito. A vida é uma missão e não um parque de diversão onde o coração é montanha russa... E que seja, se for, lembrem-se que até o maior e melhor brinquedo tem o seu limite. Mas concordemos que como algumas incríveis pessoas, os bons parques de diversão encantam-nos, nos surpreendem e vão embora sem prazo para retornar. Nenhum coração é lixo, assim como nenhum coração é pobre. Todos são nobres. Nenhum coração é tão morto, nem tão vivo. Existem. Nenhum coração é comparável ou previsível. Os corações são mais diferentes do que possamos imaginar. São simples para que somente os puros possam decifrar. E não decifram. Coração não amadurece, não cresce. Ele descobre a desilusão e adormece ao som de uma bela canção. Não existem corações ruins, existem pessoas teimosas que não sabem ouvi-los. Cansei, cansei de gente assim. Cansei de quem foge de si.
Em meu silêncio eu grito o mais alto que posso, choro como uma criança inocente e me ergo como uma águia corajosa;
Os passos certos também nos levam para caminhos desencontrados, dou um GRITO, rompo barreiras e tudo é transformado, quando penso que estou perdido, encontro você ao meu lado.