Grito de Protesto
Chuva.
Noite ainda dia...
Sobre trovões e raios...
Soberbo... grito da escuridão,
GRITOS que não se calam,
Dentro da solidão...
Muitas vozes ecoam
no abismo dos céus
sonhos absolutos
descrentes até morte,
que somos poeira,
diante a grandeza
que imaginamos
nos laços da imensidão...
O problema da inveja é que o grito entalado no peito faz escorrer o veneno através dos olhos. Liberte-se! Tem vida boa em Jesus para todos!
O mundo que não me adapto
Rindo sem parar, ouvi alguém gritar
Um grito de desespero por não poder se adaptar
Adaptar nesse mundo que só me faz querer pula
Pular de um penhasco para poder me aliviar
Aliviar da dor e da angústias que sofro só de pensar
Pensar que todos os dias dá minha vida já estão programados
Que quando acordo todos os dias eu sei oque irei fazer
Eu quero mais, nem dinheiro,nem privilégios
Eu quero a vivência, quero acordar e não saber como vai ser meu dia
Eu quero viver no improvável, sem medo de ganhar ou perder, apenas viver.
O grito...
(Nilo Ribeiro)
Perdi meu próprio rumo,
não encontro uma ponte,
bato de frente ao muro,
não bebo em tua fonte
eu que já fui exemplo,
já fui até referência,
agora o nada eu contemplo,
sou pura ausência
não tenho o que escrever,
nem mesmo o que comentar,
depois que perdi teu prazer,
não tenho nada para amar
perdi meu caminho,
perdi minha direção,
sem carinho,
sem paixão
me renovo com prece,
a oração me segura,
tudo em volta fenece,
sou hoje a loucura
um poeta sem escrita,
é o mesmo que nada,
a sua alma grita,
mas não sai palavra
crise, agonia,
deslize sem poesia...
"Meu peito rasgado grito calado.
A voz ecoa no silêncio do vale.
Mesmo fraco, sorriso no rosto.
Sorriso que tinha motivo, hoje busca razões.
Razões pra que? Pra entender?
Entender o que?
Solidão se faz, o destino capaz...
Palavra machuca, atitudes destroem.
Mas quem sabe um dia, um dia qualquer.. volto a ter razões e motivos para sorrir à toa, sem ser por conta de outra pessoa.
Busco em Deus o que os homens não podem me dar.
Fé e esperança, o que me resta.
Meu peito rasgado.. grito em silêncio."
O grito da depressão.
Minha vida é uma cortina rasgada,
não alegro mais o ambiente, vivo,
nesse quarto escuro e frio,
já não me recordo mais,
a ultima vez que sorri, ou vivi,
da vida de antes, já me despedi,
construo, meu próprio mundo,
onde tudo, é enfadonho e estranho,
os que me amavam, sumiram!,
aos que me juravam, percebi,
pessoas, preferem amores fáceis,
nas primeiras possibilidades,
de continuarem no que me tornei,
vão,em um simples adeus,
ou ficam, em mensagens de bom dia,
sem nem mesmo, lembrarem,
do que fomos, ou poderíamos,
onde estão meus convidados?,
abram a cortina rasgada,
para os que venham assistir,
a farsa, da minha depressão,
onde muitos me acusam!,
uma cortina rasgada no quarto?,
chamando sempre atenção,
ao teu despenhadeiro,
levo meu corpo a noite,
me enfeitando da morte,
pra própria sorte enganar,
sem nunca querer morrer,
me fazendo sem remorso,
seu punhal no meu peito,
durante uma crise de choro,
quando a angustia era tanta,
fiz de você minha santa,
hoje, sem ninguém, pra me ouvir,
bebemos, num copo só, eu e você,
minha amarga, amiga, depressão sentida.
"Grito de liberdade"
Páscoa!
Tempo de anunciar o amor…
Amor ao pai.
Amor ao filho.
Amor à vida.
Tempo de voltar a sentir... aquele calor fraterno.
Aquele!
Que desejamos ser eterno.
Páscoa!
É tempo de lembrar da aliança…
É tempo de reafirmar esta aliança.
É tempo…
Da pura aliança com Deus.
Páscoa!
Eis que ressurge...
... o toque de esperança.
E ali se lava… a pobre alma dos pecadores.
Verdadeiramente…
... ela ressurge
Páscoa!
Um grande momento… para a regeneração.
De firmar o amor a Deus.
E de gritar...
... a sua própria dor.
Páscoa!
De grandes Reis…
… e humildes reunidos.
Onde há fé… felicidade...
… e comunhão.
Onde à bondade ainda existe… e se ministra o perdão.
Páscoa!
Da dor da crucificação...
... à ressurreição.
Daquele que levou nossos pecados… e sempre nos deu a mão.
Páscoa...
...sim!
Uma páscoa de amor…
... e de muita emoção.
Impossível não carregar...
… Jesus em nosso coração
Feliz Páscoa.
Admilson
Eu é que era novo demais e geralmente os novos demais não estão prontos para a poesia sem grito, simples, leve, com aquela leveza que vem depois das batalhas vencidas e perdidas, cotidianas.
Te sentir distante é mais que tortura. E o pior é que eu nunca sei como agir. Não sei se grito, mando sinal de fumaça ou um emoji. Queria mesmo é mandar um abraço, mas não dá, estamos fisicamente distantes. Só que é a distância sentimental que me incomoda.
Não adianta ...
Não compactuo com mentiras e gente que é farsa !
Minha alma teima ...
Meu grito sempre será a favor dos puros e
inocentes no mundo!
GRITO INOCENTE
Nos felicite ... Mas cuide de nós!
Nos sorria ... Mas nos proteja!
Nos olhe ... Mas nos enxergue !
Nos presenteie ... Mas nos acarinhe !
Nos desperte ... Mas nos amanheça !
Nos repreenda ... Mas nos ensine !
Nos abençoe ... Mas jamais nos esqueça ! ...
Precisamos de mais ações
e de menos palavras .
De um cuidado mais distinto
desse ego inflado.
O nosso sorriso foi roubado
pela ganância dos humanos
A nossa alegria foi descartada
nas esperas do tempo .
Precisamos
de mais um olhar
de mais uma atenção
de mais um respeito
de mais um cuidado !
Falta mais educação
Falta mais alimento
Falta mais proteção
Salta mais humano calor
Falta mais amor ...
Somos puros e inocentes
Mas lá no fundo ...
Somos vítimas do descaso
dos nossos governantes
Ah. inda somos
muito carentes!
Ass: As Crianças pobres do mundo !
Construção
Um grito pula no ar como foguete.
Vem da paisagem de barro úmido, caliça e andaimes hirtos.
O sol cai sobre as coisas em placa fervendo.
O sorveteiro corta a rua.
E o vento brinca nos bigodes do construtor.
O INSTANTE DA PARTIDA É ETERNO ... O ULTIMO OLHAR É ETERNO ... O GRITO DE DOR ECOA NO PEITO DIA E NOITE SEM PARAR ... O TEMPO CORRE RÁPIDO PRA SAUDADE E SE CONGELA NA DOR .
"Quando todos levantarem a sua voz, o grito de todos será ouvido até no infinito. Enquanto for um grito de poucos, esse não passará da primeira esquina."
Obs: Inspirado nas reclamações de alguns moradores do bairro onde moro, em razão dos alagamentos causados pela chuva, e subida da maré que causou violentas ressacas no litoral sul paulista e outras praias brasileiras.
CCF
ACD Nº 2803
120-30/10/2016
Sem piedade
Eu choro e berro,
Eu grito e urro feito urso.
Tudo isso por dor.
A dor de um coração magoado.
Não tem remédio.
Escuto gritos na floresta, segredos escondidos no armário.
Eu olho para meu punho, relógio parado.
O tempo parou e pensamentos maldosos.
Socorro, eu sei destruir.
Coloquei a mão sobre meus olhos, engolir corações sem piedade.
Por que eu fico julgando o mundo se eu sou igual?
Sombras, eu sinto o perigo do mal.
Espelhos quebrados para não ver minha maldade.
Socorro, eu sei magoar.
Por que eu julguei tanto você se eu não sei amar?
Pedidos de ajuda, todos pedem para ignorar.
Eu não sei o lado certo da moeda.
Raios caiam, eu mereço pagar.
Socorro, eles querem me ensinar a matar.
Matar corações que querem amar.
Nos lábios da ilusão eles querem beijar.
Socorro preciso parar e analisar.
Preciso sair deste lugar.
Tudo que tenho
nesta noite e nas mãos ...
É um grito insano
Um quarto amontoado
Um canto de solidão
Um corpo frio
Um sentimento vazio
Um poema sem razão
Uma ânsia silente
Uma saudade rasgada
e descontente
amargando o coração.
Inquietude
No silêncio da fria noite,
O grito sufocado clama por sorte!
Os anseios de melhoras são enfeites,
De um pensar desconexo da mente!
Esse grito que o sufoca,
Não é ouvido do outro lado da parede!
Ele não vê passar as horas,
O sofrimento é o seu deleite!
Como são longas essas noites...
Amanhece para todos, menos para ele.
Sentimentos que se perdem no cárcere,
Falta esperança de ver corrigido o erro!
O inocente sofre com a zombaria,
Meliantes dizem que ele está entorpecido.
Não veem futuro na sua fidalguia,
Depois que bate o cadeado está apodrecido...
Mas o grito do inocente não cessa!
Indignação que supera todo preconceito.
A missão da balança é o equilíbrio,
Mas se não lutar vai pender o seu peso.
A fria cela já não o comporta mais,
Precisa sentir a brisa das manhãs no seu rosto.
A sinfonia que o liga com a liberdade,
É a quietude da sua agora perturbada alma!
Calada da noite
Na calada da noite o silêncio assusta
Mas ouço as buzinas e sirenes
Um grito de desespero longe se escuta
Momentos nefastos nada solenes
O silêncio incomoda mas como conforta
O nada se torna muito vultoso
Nesse campo aberto uma extrema loucura
Nas folhas que caem sem cinismo
Escondo-me por medo da triste amargura
Manhã que parece não mais chegar
A noite está longa sem estrelas sem lua
Esperança em mim assim desvanece
A pergunta está sem resposta e nula
Desiludindo o simples autor
Ainda bem que existem as almas sedentas
Cantando para Deus com amor