Grito
As palavras soam como o grito da minha alma, o que eu escrevo é o desabafo do meu coração, o que eu digo é só para boca ter uma função.
O respeito não se adquire no grito, a admiração não se conquista com autoridade e a confiança não se ganha com discursos, porque o respeito é para quem sabe dialogar, a admiração e para quem sabe ser humilde e a confiança é para quem não discursa hipocrisia
O som do silêncio grita mais alto do que qualquer grito de dor, não importa qual seja ele, o silêncio sempre será o maior grito de todos
Nasceu mais um anjo calmo
Repleto da mais pura alegria
Num grito eufórico, descontrolado
No fervor da poesia
Dedicada aos loucos
Que buscam incansavelmente
O motivo de um sorriso
Que os salvem da própria mente
Mente que os sufocam
A mesma que os fazem correr atrás da liberdade
Os fazem agonizar
Para que os mesmos descubram a verdade
Pois tudo que importa na vida
É o que te traz felicidade
Seja um sorriso, um amor
Ou apenas uma vida calma no berço da simplicidade
Nesse mundo diverso
Onde a maioria tem o mesmo desejo
Apenas espero
Encontrar um suave beijo
Que seja capaz de me parar
Que seja capaz de me aliviar
Capaz de fazer arder uma paixão
Que purifique meu coração
Hipócritas,maldosos,falsos,
Sinto um grito de revolta,
confesso,tenho mais de 40 anos,
e só vejo a maldade das pessoas,
quando me apunhalam pelas costas,
acredito ou quero acreditar,
que todas as pessoas têm um lado bom.
A maldade e a inveja é tão grande,
que sinto o grito de revolta,nojo,
que gela por dentro a minha alma,
como alguém pode viver sem amor,
sem sentir paixão,sem sentimentos,
com o coração fechado,sem alma,
sem os risos das crianças a correr pela casa,
sem a felicidade da família,
sem a reunião à volta da mesa,
seja no almoço ou jantar,onde se fala,
reza e come-se com alegria,
como é alguém quer andar perdido,
na serra de fragas e giestas,
sozinhos sem os lobos,muitas vezes,
são melhores que as maldades das pessoas.!
No silêncio os pensamentos afloram, pois somente no silêncio sou capaz de escutar o grito de angústia de minha alma encarcerada.
Me faço de vítima, grito, ate choro se possivel, mas admitir que estou errada gatinho, ai não, nao mesmo.
Precisamos fazer com que muitas pessoas oução o grito do nosso silêncio, pois muitas das vezes ele se torna ensurdecedor.
Viagem ao centro de mim mesmo
O desbravar de minha dor lancinante
grito agudo e profundo
intempestiva derrota
lágrima que voa e a mim regressa novamente
loucura, simpática loucura
coberta de cores de primavera
ó como estou só – que solidão errante
nesse desconforto de me resumir
alheio a filosofias, ao céu, ao mundo – a tudo.
Você ficou em minha alma feito uma tempestade que nunca sé acalma, o teu nome é um grito prezo na minha garganta e aminha felicidade consistem em seu nome sem você não há felicidade para mim !!!
Sufoca-me a tua falta, um vazio que invade a alma...
Em silêncio grito teu nome, no intuito que o vento faça chegar até você a meu pensamento. Perturbada, calo e espero como se fosse possível ouvir o eco da tua voz.
Sem esperança ando, buscando encontrar em alguém o que um dia encontrei em você. E por fim percebe que sempre esteve aqui. AMOR.
Homem burro
Quando o grito nas bolsas falarem de outros valores
Pararmos de machucar nossos rios com tantos venenos
Deixarmos de falar e praticar ecologia apenas na política
Teremos um mundo vivo, um mundo melhor.
Quantos pássaros queriam voar como antes
Pois muitas espécies já nem existem mais...
Será que teremos que guardar ar puro em museus?
Quantas espécies de animais ficaram despercebidas
Sem que a gente percebesse?
Quantas culturas trocadas pela evolução?
Ficamos iludidos com a modernidade
E agora já não há como voltar atrás.
Já não mais existem tradições
Onde está a família, que foi extinta,
Pela ganancia da ilusória independência singular?
O homem quando deseja liberdade, pensa em si próprio
Não sabendo que a maior das liberdades é vivermos em comunhão.
Há dias em que o meu silêncio é eco mais alto
Do grito que a minha alma pode dar
É o meu tempo de reestruturação...
Nesse momento respiro fundo
Não penso...
Desligo-me temporamente
Fico ali, olhar fixo
Olhando para dentro
Do espaço cinzento...
O fulgor já me é passado
A felicidade?
Está em algum lugar onde haja sol.
Com um certo amargor na boca
Vejo que o tempo passou rápido demais.
Restaram-me as lembranças
Um instantâneo para meus dias nublados
Fotografias tão presentes na minha memória
É nesse momento que reescrevo minha história
As imagens vão chegando
De algo ou de alguém que ascendeu as minhas cores
E uma espécie de centelha
Rasga-me o cinza melancólico
Numa paisagem simples
Que me ultrapassa a alma em cores bucólicas
Então ouço o eco do meu silêncio...
Ainda há tempo!
O céu nunca tem as mesmas cores
E as nuvens jamais permanecem num mesmo lugar.