Grito
MARUJO
Ouço teu grito ao longe!
Olho! Na penumbra, te vejo!
Oh! Marujo dos meus sonhos,
Quem tu és na realidade?
Busco em ti o amor e o sonho...
Será que tu podes me dar?
Penso...Não sei...
Porque tu te escondes no mistério?
A bruma ao teu redor aumenta...
Teus gritos, outrora, audíveis,
Agora...Quase inaudíveis, o são...
Tu te afastas!
Teu navio desaparece...
Só o que resta, é o olhar...
O meu olhar,
Na névoa!
“O silêncio da morte, o grito da vida... O grito da morte, o silêncio da vida. Eis o paradoxo da existência.”
E aquele silêncio falou mais alto que qualquer pessoa, qualquer grito. Aquele silêncio gritou em meu ouvido que já não queria mais que eu me apaixonasse por ele. E eu não me apaixonei mesmo. Fiquei livre de novo, mas tentei ser o que não era para que ele voltasse.
Vinde ó destruição!Porque maior que tú sejas,não serás maior que teu grito de morte,quando vier teu destino
Grito o seu nome em silêncio e transbordo lhe em prazer intenso que desperta a sua mais oculta libido;
Saber exaltar as coisas belas da vida e sem perceber de que a felicidade vivia ao lado;
Eu também mostro quem sou entre a história tão verdadeira que se fez chegar de outro jeito;
E o preço do tempo é tamanha paciência que afugenta a ansiedade e liberta as frustrações;
Perco o rumo, me sinto ninguém... no nada
Me procuro, me grito, me escondo
Fujo de mim ao longo da estrada
CAÓTICO
O prato, o pranto, o parto, o pântano
O grito, o grilo, o grilhão, o gânglio
O fato, o feto, o feito, o fálico
O tato, o teto, o texto, o tático
O rastro, o reto, o resto, o rápido
O nato, o nexo, o ninja, o náutico
O cato, o corte, o canto, o cômico
O breu, o barco, o brio, o básico
O seu, o sal, o som, o sádico
O mim, o meu, o mais, o mínimo
O dia, o duo, o dito, o dístico
Você e Eu.......
Caótico!
Eu grito agora para que você me escute, com a finalidade de poupar sua garganta dos gritos de socorro do amanhã.
Não somos a independência de um grito monárquico relativo ao que aprisiona-nos, somos o grito de liberdade que sufoca a euforia dos navegantes de um barco chamado Brasil, onde os que se julgam grandes flutuam naquilo que consideravelmente transforma o nosso país em um mar de mergulhadores que perdem o fôlego por não terem motivo de pensar, se não então pensar por aquilo que o já havia modulado, em uma visão midiana suja que transforma grande parte desses mergulhadores em obsoletos tradutores de uma língua ainda não descoberta. Língua essa que causa espanto por não haver sentido nenhum se não por escrever em linhas tortas o que a cada dia se concretiza em um navio de grandes, grandes esses que não precisam ser sábios, mas usam da sabedoria dos mesmos para transformar pensamentos e tornarem-se a jogatina infeliz de milhares, jogatina essa que a cada rodada, modifica apenas as cartas de um grande ciclo de mentiras.
Quando as pessoas entenderem que um pedido de socorro vai além do grito e do desespero já será tarde de mais. Muitos pedidos de socorro moram em um sorriso pesado, em um andar cansado, nas poucas palavras e até nas piadas.
As vezes dou uma de maluca. Faço escândalos, dramas. Brigo contigo sem ter motivo. Grito e falo que você não me ama mais. Reclamo de que você me larga aqui, falo que você não quer mais saber de mim e que enjoou da minha cara e das nossas brigas. As vezes acho que você esqueceu de mim e que não vai voltar. Acho tmb que suas amigas abusam e sim eu morro de ciumes de você. Morro mesmo. Ta, eu sei que você ja disse que não precisa ter ciumes e blablabla, e eu ja te disse que o problema não é você são ELAS, a a confiança que você da a Elas que seja. Confesso que essa distância me deixa doida, e que a vontade de você só aumenta a cada dia. Só tenho certeza que eu te amo mais que tudo e todos, você é o grande e único amor da minha vida. E disso, todo mundo ta cansado de saber. Não vou pedir desculpas pelas minhas crises, porque foram elas que fizeram você se apaixonar por mim; Acreditam que são por conta delas que você ainda quer acordar todas as manhãs do meu lado, e me fazer sorrir com uma palhaçada qualquer!
Meu compromisso é com minha vida interrompida que em meu silêncio tanto grito para entender qual é o meu nome esquecido;
No meu tentar não houve escolha, mas fui dispensado quando ainda o meu sangue estava quente;
Apostei minhas fichas no meu escuro, tanto faz ou tanto fez, não perderam tempo de saborearem minha derrota;
Ensaiando despedida mesmo sem saber que à hora de perder estava próxima dos meus passos;
Grito
O corpo chora
A alma se dilacera
Tudo é insano
Numa dor
Infinita
E que a boca
Não cale
O que o
coração
grita
No teu poema, existe um grito mudo e aprisionado
refém de um medo triste, do passado
uma vida, que não pode se viver.
Quanto maior for o vazio, mais alto será o eco do grito,
quanto menos forem as palavras, menor será o erro delas.
É um teatro. Eu choro e grito, mas ele não vê, e quando finge que não vê, eu morro e a história acaba.