Grilo
Quando portas se fecham , são anjos que nos avisam o caminho, ou o bicho grilo !
Tomei a conclusão que estando ou não com a razão , sem a mudança de nossos sentimentos nada irá para frente.
Digo as mudanças que te deixam tristes , ou as coisas que te fazem sofrer , muitas vezes são nadas perante o tempo que ainda irá permanecer , os dias podem ser livres para evoluir ou tristes para viver, a escolha é nossa , o tempo são tesouros achados ou perdidos , quem se aventura acredita que possa chegar , quem determina sonha que um dia irá chegar, quem acredita sonha e acredita que ali está ....
No Canto desse grilo
Na escuridão dessa sala
No frio dessa madrugada
O quanto queria o teu sorrio, teu olha e o teu brilho
Senti o teu cheiro, te envolve de beijos
Pois te fazer feliz não tem preço.
CAÓTICO
O prato, o pranto, o parto, o pântano
O grito, o grilo, o grilhão, o gânglio
O fato, o feto, o feito, o fálico
O tato, o teto, o texto, o tático
O rastro, o reto, o resto, o rápido
O nato, o nexo, o ninja, o náutico
O cato, o corte, o canto, o cômico
O breu, o barco, o brio, o básico
O seu, o sal, o som, o sádico
O mim, o meu, o mais, o mínimo
O dia, o duo, o dito, o dístico
Você e Eu.......
Caótico!
Dentro da noite alguém cantou,
seria o canto do pássaro?grilo?
não sei, mas essa pobre alma apaixonada,roubou meu coração.
[mine-poema/novo]
A noite me atordoa mais e mais com o barulho das gotas vindo do céu caindo sobre o telhado, o grilo cantando e eu com uma insônia incurável no meio da madrugada. Grande dor, o arrependimento me persegue onde quer que eu vá. Viver é difícil, não posso me encaixar nesse golpe baixo. Eu vou seguindo sem pressa, mas vou, acredito que as coisas vão acontecer conforme elas têm que ser.
Nunca se resolve "grilo" de rebeldia, mudando o vadio de lugar, sem que o mude primeiramente de caráter. Promove-se meritoso.
ÓPERA
Eu não tenho nada e eles pensam que eu nada tenho
Mas tem um grilo que cricrila pela noite afora
Ele conversa sobre os medos da noite
E tem os gatos; e os gatos cantam
Como só os gatos sabem de ópera
E eu roubo-lhes as vidas
Já tenho sete, afora o infarto
Conversei com Deus nesse dia
Vi Maria na última travessia da Dutra
Eu não tenho nada e eles pensam que eu nada tenho
Mas o negro que vejo no antigo engenho
Tem cicatrizes nas costas,
Mas tem prosas bonitas de Angola
E derrama poesia quando fala de sinhá
E quando não fala de nada
Eu percebo o meu Brasil moreno
Tão rico, tão grande, tão pobre e pequeno
Que eu namoro as namoradas que não são minhas
E as minhas namoradas não namoram comigo
E eles pensam que eu não tenho nada e eu nada tenho
Porque o que eu tenho é sentar na calçada
E olhar a lua, as estrelas e o firmamento
E tudo isso já pertence a russos e americanos
Eu não tenho nada e eles pensam que eu nada tenho
Mas eu tenho a magia das palavras
Essa coisa que me instiga e me oferece a ilusão mambembe
De que eu de nada preciso
Que o resto é abstrato, o resto é engano...
O arrependimento transmutou-se em cautela e age como um grilo falante, me lembrando que eu já matei o amor, ali como se fosse um post-it emocional
Blog Coexistência Cotidiana
O amor é um bicho-grilo! Um zen, um zé-ninguém! Não tem dono, não tem preço, nem endereço! Mora onde quiser e muda quando quer! Um lunático, um sem teto, um come quieto! O amor é um viajante, um mutante, um livro romântico na estante! Um salvador, um terrorista, um anjo ou um vigarista!
Um esquisitão que anda por ai como veio ao mundo, sem vergonha, sem juízo, sem nenhuma placa de aviso.
O amor é dor que estilhaça ou perfume que inebria. E sorte ou é fria!
O amor é um cafuné ou um prego no pé.
Sei lá...quem sabe mesmo do amor é o coração!
...
Ou não?
"A voz de nosso grilo falante nem sempre tem razão pois, como seus ouvintes, é imperfeita. Ela pode, contudo, nos alertar para perigos e apontar caminhos que nossa razão não vislumbra. Entretanto, ela precisa ser adestrada para que não nos iluda com viagens do Ego ou que não cancele nossos voos mais altos, quando ainda estamos planejando a decolagem"
Sócrates, o filósofo grego que viveu há quase 2.500 anos, iniciou sua viagem introspectiva pelo mundo da Filosofia depois de visitar o templo de Apolo e de ter ouvido uma voz interior, que o ajudou a entender a inscrição no portal do templo: “Conhece-te a ti mesmo”. Dessa maneira, percebemos a relação da voz de nosso grilo com a jornada inacabável de procurar se conhecer.
E quanto a isso tendes de distinguir rigorosamente entre desejar e querer. Com o desejar, nada ainda está feito, não basta para qualquer progresso. Tem de ser o querer, que também condiciona a ação, já a traz em si. A ação já se inicia com o querer sincero.
Mesmo que aí muitos também tenham de seguir por inúmeros atalhos, por terem se amarrado até então somente ao intelecto, não devem hesitar. Também eles lucram! Sua meta é clarificar o intelecto, ao vivenciar cada um dos atalhos, descartando e livrando-se gradualmente de tudo quanto seja obstáculo.
Por isso, adiante, sem vacilação. Com o querer sincero cada caminho conduz finalmente ao alvo!